147 views 5 mins

Economia 05/11/2015

em Economia
quarta-feira, 04 de novembro de 2015

Decreto cria Pacto Nacional para Alimentação Saudável

O objetivo é mobilizar a sociedade para ampliar o acesso à alimentação saudável e combater a obesidade.

Com o objetivo de mobilizar governos e sociedade civil para ampliar o acesso à alimentação saudável e combater a obesidade, o governo criou o Pacto Nacional para Alimentação Saudável, por meio de decreto publicado na edição de ontem (4) do Diário Oficial da União

O documento foi assinado pela presidente Dilma Rousseff durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília.
A finalidade é ampliar as condições de oferta, disponibilidade e consumo de alimentos saudáveis e combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira. A intenção é mobilizar estados, municípios, sociedade civil, organismos internacionais e setor privado para integrarem a iniciativa. Na cerimônia, o Distrito Federal aderiu ao pacto, sendo a primeira unidade da Federação a se tornar parceira.
Entre as medidas previstas estão o incentivo à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar, para assegurar a oferta regional e local, além do estímulo ao consumo de alimentos saudáveis no ambiente escolar. Outra medida é reduzir de forma progressiva os teores de açúcar, de gorduras e de sódio nos alimentos processados e ultraprocessados. O pacto terá gestão e coordenação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional.

Cai a taxa de retorno em imóveis comerciais

Cai temporario

O Índice Geral do Mercado Imobiliário – Comercial (IGMIC-C) voltou a cair pela terceira vez seguida, no terceiro trimestre deste ano, ao atingir 2,48%. A taxa correspondente à renda passou de 2,2% (no segundo trimestre) para 2,1% e a taxa sobre o capital, de 0,7% para 0,4%. Os dados são da pesquisa do Ibre da FGV, feita com base em 678 imóveis.
De acordo com a FGV, essas variações refletem o desaquecimento da economia. “A recessão econômica iniciada no segundo trimestre de 2014 tem como resultado um claro efeito negativo sobre a rentabilidade dos imóveis comerciais”, diz a nota técnica. Na comparação anual, as taxas vem registrando recuos desde o final de 2013. Em relação ao retorno da renda, a taxa – que oscilou 9,7%, no terceiro trimestre do ano passado, passou para 9,17%, enquanto o índice relativo ao capital, baixou de 5,3% para 2,6% (ABr).

Saídas de dólares do país superam entradas

O saldo da entrada e saída de dólares do país, o fluxo cambial, ficou negativo em US$ 3,5 bilhões em outubro, de acordo com números divulgados ontem (4) pelo Banco Central. A maior parte do saldo negativo vem do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com saídas maiores que as entradas em US$ 3,263 bilhões.
O segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) registrou saldo negativo de US$ 237 milhões. De janeiro a outubro, o saldo do fluxo cambial está positivo em US$ 7,665 bilhões. No período, o fluxo financeiro registrou saldo negativo US$ 9,506 bilhões e o comercial ficou positivo em US$ 17,171 bilhões (ABr).

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CAIU 1,3% EM SETEMBRO

A produção industrial brasileira recuou 1,3% em setembro, na comparação com o mês anterior. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo IBGE, é a quarta queda consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. Na comparação com setembro do ano passado, a queda é 10,9%, a maior redução desde abril de 2009 (-14,1%) e a 19ª consecutiva neste tipo de comparação. A produção acumula perdas de 7,4% no ano e de 6,5% no acumulado de 12 meses.
A queda de 1,3% em setembro, em comparação a agosto, foi provocada por recuos de 5,3% na produção de bens de consumo duráveis e de 1,3% nos bens intermediários (insumos industriais usados no setor produtivo). Os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) tiveram alta de 1% e os bens de consumo semiduráveis e nãoduráveis tiveram aumento de 0,5% na produção (ABr).