Presidenta Dilma Rousseff embarcou para os Estados Unidos. |
Após quatro dias de intensas negociações, a presidenta Dilma Rousseff ainda não conseguiu fechar o quebra-cabeça da reforma ministerial. As dez pastas que serão extintas e os nomes que vão compor o novo ministério só serão anunciados semana que vem, quando a presidenta retornar dos Estados Unidos. Apesar de conversar com diversos partidos, o desenho da reforma ainda não agradou a todos da base alidada.
Dilma embarcou na noite de ontem (24) para Nova York, onde participa da Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável e da Assembleia-Geral da ONU. De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma mantém “proveitoso diálogo” com os partidos para realizar uma reforma que “amplie a eficiência” e a “boa gestão dos recursos públicos”. O comunicado diz ainda que o adiamento da reforma se deve a pedido feito por alguns partidos que integram a base aliada “para que mais consultas possam ser realizadas”.
Em mais uma etapa de negociações para a reforma mionisterial, a presidenta Dilma Rousseff recebeu o vice-presidente Michel Temer e ministros de pastas sociais. Para a nova composição, Temer foi consultado, mas preferiu não indicar nomes, tarefa que coube às lideranças do partido na Câmara e no Senado. No esqueleto que está sendo montado, a presidenta pretende juntar diferentes secretarias em um único ministério, como as pastas de Direitos Humanos e de da Igualdade Racial. Alguns ministérios serão fundidos, como Trabalho e Previdência, e outros perderão o status, como Advocacia-Geral da União, Segurança Institucional e Assuntos Estratégicos (ABr).