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Economia 01/09/2015

em Economia
segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Redução na conta de luz começa a valer neste mês

A redução corresponde a uma queda de 2 pontos percentuais no custo final da conta de luz.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a cor vermelha para a bandeira tarifária de setembro. Os valores extras a serem cobrados a partir deste mês foram publicados no Diário Oficial da União de ontem (31)

No caso da bandeira vermelha, o acréscimo na conta de luz será R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – valor abaixo dos R$ 5,50 cobrados anteriormente.
Os novos valores foram definidos no dia 28 de agosto pela Aneel. Eles representam uma redução de 18% no valor da bandeira – o que corresponde a uma queda de 2 pontos percentuais no custo final da conta de luz. A diminuição nos valores cobrados foi em decorrência da redução no custo de produção de energia, a partir do desligamento de 21 termelétricas.
O valor adicional indicado pelas bandeiras verde, amarela e vermelha é um mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro pela energia. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia, situação que não resulta em acréscimos na tarifa. A bandeira amarela indica condições de geração menos favoráveis. Nesse caso, a tarifa sofreria acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.

Economia brasileira cairá 2,26% em 2015

A produção industrial brasileira cairá 5,57%.

Analistas e investidores do mercado financeiro estimam que a economia do país caia 2,26% este ano, segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. De acordo com a publicação, a produção industrial brasileira cairá 5,57%. Haverá, segundo as estimativas, queda de 9,29% para 9,28% da inflação baseada no IPCA, na comparação com os dados do último boletim Os preços administrados, monitorados pelo governo, terão um aumento de 15,20%
A estimativa para a dívida líquida do setor público em percentual do PIB foi elevada de 36,15% para 36,20%, na comparação com o boletim da semana passada. A expectativa para a taxa básica de juros foi mantida em 14,25% até o fim do ano. Também foi mantida a expectativa do dólar no valor de R$ 3,50 para o mesmo período. Para o setor externo, na avaliação do mercado financeiro, o déficit em conta corrente ficará em US$ 76,5 bilhões. O saldo da balança comercial atingirá US$ 8 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos, US$ 65 bilhões (ABr).

Índice de Confiança de Serviços recua 4,7%

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 4,7% na passagem de julho para agosto deste ano. O indicador mede a confiança do empresário do setor de serviços.
Ao atingir 74,7 pontos, o índice registrou – pela sexta vez, neste ano – o patamar mais baixo da série histórica, iniciada em junho de 2008. A queda da confiança atingiu empresários de 11 das 12 atividades pesquisadas pela FGV.
O principal recuo foi observado no subíndice da Situação Atual, que avalia a opinião do empresário no mês e que caiu 9,6%. Já o subíndice de Expectativas, que mede o otimismo em relação aos próximos meses, recuou 1,7%.
De acordo com a FGV, o pessimismo das empresas de serviços pode ser explicado pela fragilidade da demanda de empresas e famílias (ABr).

Vendas sobem 4,97% no setor de supermercados

As vendas do setor de supermercados subiram 4,97% em valores reais em julho na comparação com junho e caíram 1,32% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 0,20%, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Abras, divulgado ontem (31).
A cesta de 35 produtos de largo uso analisada pela Abras registrou elevação de 0,82%, com o preço passando de R$ 411,03 em junho para R$ 414,40 em julho. Os itens que apresentaram maiores elevações nos preços foram queijo muçarela (5,22%), massa sêmola espaguete (4,84%) e farinha de mandioca (4,72%). No sentido contrário, aparecem tomate (-4,62%), arroz (-2,45%) e margarina cremosa (-2,07%).
Apresentaram elevação no valor da cesta as regiões Nordeste, com mais 1,53% e valor de R$ 357,91; Sudeste, mais 1,30% e custo de R$ 398,01; Centro-Oeste, com aumento de 0,80% e valor de R$ 393,23; e Sul, com alta de 0,79% e preço de R$ 452,23. Na Região Norte, houve queda de 0,15% e o preço ficou em R$ 462,63 (ABr).