O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), disse que a redução da meta fiscal mostra que a presidente Dilma Rousseff perdeu o controle sobre as contas públicas.
“Todos os principais indicadores fiscais foram reduzidos, e muito, o que mostra o rombo nas contas públicas, reflexo da forma irresponsável com que o governo petista tratou as contas”, comentou.
O deputado avaliou que o governo gastou “mais do que podia” e agora apelou para a redução da meta. “Se a situação não melhorar e, infelizmente não deve melhorar, teremos déficit primário de novo”, previu. Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o líder do DEM disse que o cenário econômico que se apresenta pode comprometer o grau de investimento do País. “Se o investment grade for reduzido, os investidores, que já não estão muito interessados pelo Brasil por conta da instabilidade jurídica, vão fugir de vez”.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), também atacou a redução da meta de superávit primário. Segundo nota distribuída pela assessoria do PPS, Freire disse que a medida é um “atestado de incompetência” do governo e do “fracasso” do pacote de ajuste fiscal.
“A situação está muito difícil e tende, infelizmente, a piorar. Tivemos a confissão de toda a incapacidade do governo, que anunciou que o ajuste praticamente não existe mais. Os cortes anunciados não vão resolver. Vamos de mal a pior”, avaliou o deputado (AE).