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Economia 24/07/2015

em Economia
quinta-feira, 23 de julho de 2015

Desemprego em junho é o maior para o mês desde 2010

Em junho havia 1,7 milhão de pessoas desocupadas.

O desemprego em junho ficou em 6,9%, 2,1 pontos percentuais maior que o de junho do ano passado (4,8%), segundo o IBGE

É a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010, quando o índice chegou a 7%. Em relação a maio deste ano, a taxa de junho é 0,2 ponto percentual maior, como mostra a Pesquisa Mensal de Emprego. Em junho deste ano, havia 1,7 milhão de pessoas desocupadas, resultado estável em relação a maio. No entanto, a pesquisa mostra aumento de 44,9% (mais 522 mil) no percentual de pessoas desocupadas em relação a junho de 2014.
Já a população ocupada em junho deste ano era 22,8 milhões, também estável em comparação a maio. No entanto, houve um recuo de 1,3%, ou menos 298 mil pessoas ocupadas, na comparação com junho do ano passado. Em junho, a população não economicamente ativa manteve-se em 19,3 milhões de pessoas. População não economicamente ativa é um conceito elaborado para designar a população que não está inserida no mercado de trabalho ou que não está procurando exercer algum tipo de atividade remunerada.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,5 milhões no mês passado. Na comparação com junho de 2014, houve queda de 2%, menos 240 mil pessoas. A pesquisa indica que o rendimento médio real habitual do trabalhador subiu 0,8% de maio para junho, ficando em R$ 2.149,10. Mas recuou 2,9% em relação a junho do ano passado. Já a massa de rendimento médio real habitual ficou estável de maio para junho, R$ 49,5 bilhões. Em relação a junho de 2014, a massa de rendimento caiu, tendo ficado em 4,3% (ABr).

Protesto de condômino inadimplente triplica

Antes que o protesto seja adotado, há a discussão e aprovação pela assembleia de moradores.

O número de boletos de condomínio levados a protesto por falta de pagamento em São Paulo triplicou nos últimos três anos. É o que aponta balanço da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado. Segundo a administradora, houve 1.612 boletos protestados em 2014, contra 518 em 2012. Em 2013 houve 1.518 protestos. Neste ano, até abril foram protestados 569 boletos, o que representa média de 142 por mês, superior ao registrado no ano passado.
Os dados reúnem informações de 1,7 mil empreendimentos administrados pela empresa na capital paulista, ABC, Campinas, Guarujá e Riviera de São Lourenço. “É importante que, além da aprovação da assembleia, os condomínios estabeleçam um prazo para o encaminhamento do boleto para protesto. O recomendável é que este prazo seja de 60 dias após o vencimento. Desta forma haverá tempo hábil para a realização de cobrança amigável, que sempre é menos traumática”, diz Carlos Henrique, gerente de Cobrança da Lello Condomínios.
Carlos recomenda alguns cuidados especiais aos condomínios, como divulgar no boleto a inscrição “sujeito a protesto conforme lei nº 13.160 de 21 de julho de 2008”. “E é preciso ter cuidado para protestar apenas o proprietário do apartamento, isto é, aquele em nome do qual o imóvel está efetivamente registrado”. Antes que o protesto seja adotado, a Lello sugere sua discussão e aprovação pela assembleia de moradores, o que também contribuirá para dar publicidade ao ato junto a todos os condôminos.

Pedágio na Via Dutra fica mais caro a partir de 1º de agosto

Os reajustes autorizados pela ANTT variam entre 6,9% e 16,8%.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o reajuste da Tarifa Básica de Pedágio em vários postos de cobrança ao longo da Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. Os reajustes variam entre 6,9% e 16,8%. Segundo resolução da agência, publicada ontem (23) no Diário Oficial da União, nas praças de Moreira César, Itatiaia e Viúva Graça, o valor do pedágio para carros, caminhonetes e furgões passa de R$ 10,90 para 12,70.
Já em Arujá, Guararema Norte e Guararema Sul, o valor a ser pago pelos motoristas sobe de R$ 2,70 para R$ 2,90, enquanto na praça de pedágio de Jacareí os condutores terão que desembolsar R$ 5,30. Antes, o valor cobrado no local era R$ 4,80. Já os motoristas de caminhão e ônibus pagarão R$ 38,10 nas praças de Moreira Cesar, Itatiaia e Viúva Graça; R$ 9,30, em Arujá, Guararema Norte e Guararema Sul; e R$ 16,80 na praça de pedágio de Jacareí. De acordo com a ANTT, os novos valores entram em vigor em 1º de agosto (ABr).

Caiu o índice de satisfação das pequenas indústrias

A 28ª rodada do Indicador de atividade da micro e pequena indústria, encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi), demonstra a grande insatisfação dos proprietários de micro e pequenas indústrias com a economia no Brasil. É a terceira queda consecutiva no índice, que é medido a cada dois meses. O índice dos que se mostraram satisfeitos no primeiro bimestre foi de 78 pontos, ante 54 em abril, chegando a 43 pontos no período referente a maio e junho.
Esse é o pior resultado da série histórica, que congrega a avaliação da categoria sobre a situação econômica do país, do Estado de São Paulo e do próprio setor em que atua. O Indicador, encomendado pelo Simpi e efetuada pelo Datafolha, tem se mostrado um sinalizador de tendência, uma vez que 42% das MPIs de todo Brasil estão em de São Paulo. A pesquisa foi realizada entre 12 e 30 de junho com 314 micro e pequenas indústrias paulistas. São consideradas micro as indústrias que empregam até nove funcionários, e pequenas, de 10 a 50 trabalhadores registrados.