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Economia 04/06/2015

em Economia
quarta-feira, 03 de junho de 2015

Subiu em maio a inflação para famílias de menor renda
 

IPC-C1 de maio foi pressionado por habitação e alimentação.

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de maio apresentou elevação de 0,95%, taxa 0,21 ponto percentual acima da registrada em abril, quando o índice registrou variação de 0,74%, informou o Ibre da FGV

Com este resultado, o indicador acumula alta de 6,31%, no ano, e 8,97%, nos últimos 12 meses. O IPC-C1 é um indicador mensal que mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos mensais.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo nas taxas de variação: habitação (0,64% para 1,16%); alimentação (0,82% para 1,16%); despesas diversas (0,36% para 1,53%) e educação, leitura e recreação (0,22% para 0,36%). Os destaques, nesses grupos, foram: tarifa de energia elétrica residencial (1,26% para 2,81%), hortaliças e legumes (1,39% para 11,28%), jogo lotérico (0,00% para 20,62%) e salas de espetáculo (-0,25% para 1,63%).
Os seguintes grupos apresentaram queda nas taxas de variação: transportes (0,18% para -0,19%); saúde e cuidados pessoais (1,80% para 1,54%); vestuário (0,99% para 0,81%) e comunicação (-0,24% para -0,30%). Nestas classes de despesa, destacam-se a queda de preços dos seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (0,35% para -0,34%), medicamentos em geral (3,59% para 2,03%), roupas femininas (1,55% para 0,79%) e tarifa de telefone residencial (-0,64% para -0,76%) (ABr).

Venda de livros no Brasil registrou queda em 2014

Venda de livros cresceu menos de 1% em 2014.
 A venda de livros no Brasil cresceu 0,92% em 2014, informou o Sindicato Nacional dos Editores de Livros e a Câmara Brasileira do Livro, no Rio de Janeiro. Em valores atualizados com a inflação, o setor registra queda de 5,16% no ano, a maior em dez anos. Antes, a maior queda tinha sido registrada em 2012, quando o crescimento foi 2,6%. Ao todo, o setor faturou R$ 5,4 bilhões no ano passado.

Pesquisa encomendada pelas entidades mostra que a tiragem média de livros cresceu 9,3%, revelando que a aposta das editoras, no ano passado, era arriscar o mínimo possível com novos títulos. Em 2014, foram produzidos 501,3 milhões de livros, ante 467,8 milhões em 2013. Por outro lado, os livros digitais, que correspondem a uma fatia pequena do mercado editorial, se mantém em alta. O faturamento passou de R$ 13 milhões em 2013 para R$ 17 milhões em 2014, considerando apenas os e-books produzidos no país.
Para avaliar o setor digital, os órgãos do setor vão fazer no ano que vem o Censo do Livro Digital. A pesquisa sobre o mercado editorial, divulgada hoje, foi elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo, com base em uma amostra com 733 editoras cadastradas pelas entidades (ABr).

Pedidos de falências caem
15,5% em maio

O quadro de dificuldades financeiras para as empresas continua inalterado.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em maio foram realizados 136 pedidos de falência em todo o país, representando uma queda de 15,5% em relação aos 161 requerimentos efetuados em abril. Na comparação com maio de 2014, o número de pedidos caiu 3,5%, sendo que neste mês foram registrados 141 pedidos.
Em relação ao acumulado do ano, de janeiro a maio, também houve queda se comparado ao mesmo período de 2014. De janeiro a maio deste ano foram realizados 639 pedidos de falência contra 678 no mesmo período de 2014. Dos 136 requerimentos de falência em maio, 63 foram de micro e pequenas empresas, 34 de médias e 39 de grandes. Em relação as recuperações judiciais requeridas, houve 98 delas, igualando ao resultado de abril. As médias empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 45 pedidos, seguidos pelas micro e pequenas (32), e pelas grandes empresas (4).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo mensal dos pedidos de falências pode ser entendido como um movimento natural face ao número expressivo verificado em abril (161 pedidos), o maior desde outubro/14. Assim, o quadro de dificuldades financeiras para as empresas continua inalterado, o que é corroborado pelo elevado número de recuperações judiciais requeridas (98 pedidos), igualando ao de abril, sendo o maior valor desde novembro/13.