Promover desenvolvimento profissional para os colaboradores pode ser um desafio para as empresas, uma vez que eles possuem experiências prévias, rotinas estabelecidas e, muitas vezes, resistência a mudanças. No entanto, é fundamental que as organizações desenvolvam estratégias eficazes para garantir que eles aprendam continuamente.
Uma das ferramentas que podem ser exploradas nas organizações é a andragogia, uma abordagem educacional orientada à aprendizagem de adultos, levando em consideração suas características, experiências e necessidades específicas.
“Os adultos tendem a aprender melhor quando estão envolvidos ativamente no processo de aprendizagem. Por isso, as empresas devem utilizar métodos de ensino interativos e práticos. Mas antes de iniciar qualquer programa de treinamento, é necessário realizar uma análise detalhada das necessidades de aprendizagem individual.
Isso envolve identificar quais habilidades e conhecimentos são essenciais para o desenvolvimento profissional de cada indivíduo, levando em consideração suas funções e metas de carreira. Após essa personalização, é possível aumentar a relevância e a eficácia do treinamento”, comenta Fernanda Godoy, especialista em Educação Corporativa.
Adotar abordagens de aprendizagem mais flexíveis e personalizadas, considerando as diferentes formas de aprendizagem dos adultos, é essencial neste contexto. A andragogia valoriza a autonomia e a autodireção do aluno, permitindo que ele participe ativamente do processo de aprendizado e escolha as melhores estratégias de estudo.
As organizações podem investir em metodologias inovadoras, como o ensino híbrido e a aprendizagem baseada em projetos, que estimulam a participação e a colaboração. “Muitas empresas também enfrentam a dificuldade de falta de tempo e disponibilidade dos colaboradores para participar de atividades de aprendizado.
Para driblar isso, elas podem oferecer opções de treinamento online e em horários flexíveis, permitindo que os colaboradores estudem no seu próprio ritmo e de acordo com a sua agenda”, ressalta Godoy, ao defender que é fundamental que as organizações tenham clareza do papel da educação corporativa para o negócio, assim a definição de programas de treinamentos e desenvolvimentos será muito mais assertiva.
Fernanda ressalta que muitos dos programas de educação corporativa repetem o modelo escolar, com séries, avaliações e obrigações de participação. “Como a educação corporativa tem a missão de ser um suporte ao desenvolvimento dos negócios, esses modelos acabam sendo mais uma fonte de estresse, competindo com as demais tarefas dos colaboradores”, sinaliza.
Por essa razão, a personalização dos treinamentos para cada colaborador é imprescindível para as empresas. – Fonte e mais informações: (https://prandogodoy.com.br/).
