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CRAS Agro inicia o processamento de sementes de amendoim para distribuição aos produtores parceiros

em Agronegócio
terça-feira, 24 de setembro de 2024

início do novo ciclo do amendoim ganha uma nova etapa com a fase de processamento das sementes colhidas na última safra. A CRAS Agro, unidade de negócios da CRAS Brasil e maior exportadora de óleo de amendoim do Brasil, iniciou o processo de retirada dos armazéns e passou para o de debulha, onde estão sendo realizadas a separação por peneiras e as análises preliminares.

Na sequência, será feita a certificação, após a análise da germinação e do vigor de cada lote produzido, para a emissão dos laudos oficiais. O processo deve levar poucos dias, e já nas primeiras semanas de outubro terá início a distribuição entre os produtores para a multiplicação de sementes e a comercialização para a produção de grãos, que serão utilizados no próximo período para a extração de óleo de amendoim pela empresa.

Dos cerca de 500 hectares de sementes plantados na safra anterior, das variedades IAC 503, IAC 505, IAC OL 3, IAC OL 5, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e BRS 423 OL, BRS 425 OL e BRS 429 OL, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foram colhidos cerca de 64.700 sacos de vagem. Desse total, a produção deve ser de 600 toneladas de sementes, sendo que 500 toneladas deverão ser comercializadas para a produção de grãos e outras 100 toneladas devem ser destinadas para a multiplicação. Mais 10 toneladas também terão essa finalidade, vindas das novas sementes desenvolvidas com o IAC e a Embrapa.

“Temos conseguido um crescimento constante ano a ano e nesse processo é fundamental ressaltar a importância dos nossos produtores parceiros, que ajudam a melhorar a qualidade das nossas sementes e conseguem, dessa maneira, resultados melhores em suas lavouras. É um ganha-ganha”, afirma Rodrigo Chitarelli, diretor-presidente da CRAS Brasil.

A importância das sementes certificadas
A CRAS Agro constantemente ressalta a importância do uso de sementes certificadas, que são produzidas de acordo com os requisitos exigidos pela legislação. Para isso, são submetidas aos mais rígidos testes nas fases de desenvolvimento e geração. A utilização delas permite a uniformidade das lavouras e maior produtividade. Além disso, as empresas que as produzem devem possuir o Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM).

A companhia alerta para o perigo representado pelas sementes ilegais, ou “piratas”, que são aquelas sem qualquer tipo de certificação ou garantia de procedência e levam à menor produtividade, devido à qualidade inferior de germinação, e possibilitam a disseminação de pragas e doenças entre regiões e propriedades.