Sabemos que os golpes ligados a algum tipo de desvio monetário estão cada vez mais comuns ao redor do mundo e que isso pode acontecer de diferentes formas.
Segundo Eduardo Carvalho, CEO e fundador da Dynasty Global AG – a primeira empresa de criptoativo no mundo a usar o mercado imobiliário como referência para emissão de tokens de pagamento -, o fato é que, onde houver dinheiro, os hackers irão buscar a possibilidade de roubo de dados. Por isso é tão importante saber onde é mais seguro manter o dinheiro guardado e/ou investido.
Considerando o mercado bancário tradicional, números levantados pelo recente estudo da ClearSale mostram que na primeira metade de 2024 o Brasil registrou mais de 1 milhão de tentativas de fraude apenas em pagamentos via cartão de crédito no setor de e-commerce. Traduzindo isso em valores, os ataques totalizam R$ 1,2 bilhão de prejuízo para os afetados.
Já quando olhamos para o mercado de criptoativos, apesar do aumento em comparação ao último ano, no mês de junho o setor registrou 20 incidentes com hackers no mundo todo, resultando em uma perda de cerca de R$982 milhões, de acordo com dados da empresa PeckShield.
“Apesar de ainda não ser tão utilizado quanto o outro, estes dados reforçam que o mercado de criptomoedas é extremamente seguro, uma vez que comparamos 20 casos de fraudes no mês a nível global, com 1 milhão apenas no Brasil e em uma categoria bem específica de transação. Ainda que a gente divida esse número entre os primeiros 6 meses do ano, teríamos uma média de 166 mil incidentes mensais no mercado bancário tradicional.
Essa disparidade tem diversos motivos, mas podemos destacar o emprego constante de tecnologia e inovação nos processos de segurança no setor de cripto”, afirma Carvalho. O estudo recente encomendado pela Data Rudder mostra que as pessoas já têm mudado seu ponto de vista em relação às instituições em que confiam seu dinheiro. Segundo o levantamento, 31% das pessoas que sofreram algum tipo de golpe financeiro nas suas contas bancárias afirmaram que, após o golpe, o nível de confiança na instituição financeira diminuiu.
Além disso, para 63% das vítimas, é de total responsabilidade das instituições a prevenção e combate aos golpes. “É interessante ver que os próprios usuários estão demandando um olhar mais atento por parte dos bancos para as questões de segurança, o que já é muito bem desenvolvido entre as criptomoedas, ainda que não seja de conhecimento geral.
Ao meu ver, é necessário que as pessoas mudem o conceito pré estabelecido sobre o criptoativos para que, então, possam tomar decisões mais assertivas em relação a segurança”, finaliza Eduardo. – Fonte e mais informações: (https://dynastygi.com.br/).