50 views 6 mins

Estratégias de planejamento tributário auxilia na redução de custos

em Destaques
quinta-feira, 20 de junho de 2024

Com carga tributária em 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, empresas podem ter problemas financeiros para conseguir manter as contas em dia, perder oportunidades e se tornar menos competitivas. Por isso, o planejamento tributário voltado ao setor empresarial – sejam as companhias pequenas, médias ou de grande porte – é uma estratégia eficaz para garantia da saúde financeira e de atuação conforme a legislação vigente.

Ainda que o pagamento de impostos seja obrigatório, há formas legais de reduzir os valores pagos, o que requer um estudo detalhado. Um bom planejamento tributário contempla análise das obrigações fiscais das empresas e oferece maneiras legais de minimizar os encargos que precisam ser pagos na forma de tributação. Grandes empresas aproveitam bem as brechas, mas pequenas também podem conquistar ganhos.

Com o planejamento, serão destrinchados indicadores como faturamento, despesas, margens de lucro e pendências tributárias, assim como possíveis incentivos fiscais, a depender do tamanho da empresa, segmento e local de atuação. Assim, será possível determinar qual o regime tributário mais vantajoso, estimar despesas, investimentos e buscar soluções como incentivos fiscais.

Apesar da Reforma Tributária, novas notícias sobre alterações em regras fiscais são constantes. A adequação a essas normas e verificação de processos burocráticos nos prazos corretos pode tomar tempo demais do empresário, precisando, assim, de uma equipe de contabilidade ou assessoria especializada para desempenhar esse papel com mais eficiência.

“O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para empresas que desejam reduzir seus custos, aumentar a eficiência operacional e assegurar conformidade com a legislação vigente”, destaca a contadora Thaís Ribeiro Niedzwiecki, da Comthá Contábil, que aponta algumas formas de atuar no planejamento tributário para empresas:

1 • Estrutura jurídica – A formalização da companhia também requer planejamento. Nesta fase, o empreendedor pode escolher entre as opções de empresa individual, sociedade limitada, sociedade anônima, entre outros, e verificar, de acordo com sua atuação, qual tende a ser a carga tributária e todos os requisitos necessários, avaliando prós e contras de cada estrutura jurídica.

“É preciso estar atento às diferenças na composição societária para melhor organização financeira, mas também para verificar responsabilização e limitações setoriais”, considera a especialista da Comthá Contábil.

2 • Regime tributário – Cada empresa possui características próprias e a escolha de um regime tributário adequado deve ser analisada conforme tamanho e atuação, pois leva a tributações distintas. É possível verificar qual o regime traz mais benefícios para a companhia, incluindo lucro real, lucro presumido e Simples Nacional.

“Nem sempre o Simples Nacional é o mais vantajoso, por exemplo. Tudo vai depender da lucratividade e faturamento que a empresa já conquistou e que espera obter no futuro”, esclarece a contadora, mencionando que o Simples considera somente o faturamento, mas não o lucro, enquanto o regime de lucro real vai no caminho contrário.

3 • Estimativas de gastos e investimentos – Não são só companhias de capital aberto que devem estimar receita, lucro e capex (investimentos). Essas são métricas fundamentais para o desenvolvimento da empresa, assim como projeções de fluxo de caixa.

Para otimizar esse processo, uma assessoria contábil pode auxiliar na conformidade dos dados apresentados, na definição de projeções e metas, além de verificar quais opções estão disponíveis em relação a benefícios fiscais e redução da carga tributária, otimizando as finanças da companhia.

4 • Oportunidades em benefícios fiscais – Com tantas legislações, o empreendedor pode se perder quanto o assunto é aproveitar corretamente os benefícios fiscais vigentes. No entanto, os custos de tributos a serem pagos podem ser reduzidos após um planejamento tributário adequado, ao identificar incentivos disponíveis, incluindo créditos, subsídios e isenções.

“Com a complexidade e alterações na legislação tributária brasileira, programas de incentivo do governo, deduções adicionais e créditos tributários em determinados projetos precisam de monitoramento constante, pois revisões podem atrapalhar o planejamento no futuro”, conclui a contadora.

A falta de conformidade com as leis tributárias pode levar a multas e problemas legais que podem afetar a empresa – financeiramente ou até na reputação. Além dessas estratégias, um escritório de contabilidade especialista em tributação, como é o caso da Comthá Contábil, pode desenvolver e aplicar um planejamento tributário personalizado e eficaz para companhias interessadas.

Dessa forma, a diminuição dos gastos pode levar a melhorias de competitividade e expansão dos negócios e de market share, além de maior segurança para a tomada de decisão estratégica. – Fonte e mais informações: (https://www.comthacontabil.com.br).