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Internacionalizar o negócio: o que se precisa saber antes de romper fronteiras

em Mais
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Segundo o último levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral, sobre a trajetória da internacionalização das empresas brasileiras em 2023, foram mapeadas cerca de sete mil companhias que operam no exterior. Dentro de uma amostra que contemplou todas as regiões do país, constatou-se que 85,7% delas têm como pilar de internacionalização a exportação.

Além disso, as empresas mais jovens se internacionalizam mais rapidamente: enquanto as companhias fundadas antes do ano 2000 demoravam cerca de 19 anos para conseguir operar em outros países, as que foram criadas após esse período levam apenas seis anos.

É o caso da multinacional especializada em comércio eletrônico Social Digital Commerce: fundada há cerca de sete anos.

Desde 2022, possui operações em países como Estados Unidos, Portugal e China, e está consolidando suas filiais na América Latina nos países México, Chile, Argentina e Colômbia. Para o diretor executivo da empresa, Ricardo Onofre, alguns passos são fundamentais para garantir o sucesso da expansão e dos produtos a serem comercializados em um novo país.

“É preciso levar em consideração todos os detalhes do novo mercado, pois nem tudo o que funciona aqui no Brasil, alcança sucesso em outras nações”, destaca o executivo que listou alguns tópicos essenciais para o empreendedor que quer romper fronteiras. Confira:

  1. – Definir o país e identificar a concorrência – Muitos critérios são relevantes ao escolher um outro país para consolidar sua empresa. Não basta apenas ter familiaridade com a cultura do local ou se basear nos números de mercado daquele setor no exterior: é preciso identificar qual território detém o seu nicho de mercado e o público-alvo. Por isso, detectar os seus concorrentes e o nível de atuação deles é imprescindível neste primeiro momento.
  2. Adaptar o portfólio de produtos – Nem todo o portfólio de produtos que é vendido no Brasil é adequado para outros países. Diversos fatores interferem nessa relação, como hábitos, contexto socioeconômico, cultura, geografia. Além de o tamanho do mercado poder ser bastante diferente, é possível que seja necessário até mesmo desenvolver um novo produto especificamente para os consumidores de determinada nação.
  3. Entender a legislação – No meio de todo o processo de levantar o panorama do mercado internacional e elaborar uma estratégia dentro deste contexto, outro ponto importante que caminha junto com a construção do portfólio de produtos é o estudo da legislação que impera no país escolhido. É preciso pesquisar todas as certificações necessárias para a entrada de determinado produto em uma fronteira.

“Eletroeletrônicos, por exemplo, possuem especificações técnicas que se diferenciam de um país para o outro. É possível que haja a necessidade de adaptar ou regionalizar um produto de acordo com a legislação vigente”, destaca Ricardo.

“Ao caminhar neste sentido, o empreendedor que encontra uma empresa parceira que viabilize todo o processo de saída do produto do Brasil e de importação no novo país consegue ter uma visão mais assertiva e aumentar a chances de sucesso de internacionalização”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://socialsa.com).