O Ibovespa encerrou 2023 estável no último pregão, com baixa de -0,01%, após quebrar novamente o recorde intradiário, ao atingir 134.389 pontos. O fechamento mais alto continua, porém, com o pregão anterior, quando encerrou a 134.194 pontos. Apesar da desconfiança no início do ano, o principal índice acionário brasileiro quebrou a máxima histórica antes atingida em junho de 2021. No acumulado do ano, o Ibovespa subiu 22,28%.
A bolsa brasileira foi favorecida pelo início da queda da taxa básica de juros no Brasil, o fim do ciclo de alta de juros nos EUA e a expectativa do início da flexibilização monetária pelo Fed ainda em 2024. Dos 86 papéis que participavam do Ibovespa, 57 encerraram 2023 em alta, enquanto 29 ficaram na baixa. A alta do Ibovespa foi puxada pela Yduqs, papel do setor educacional, com a expansão do ensino superior privado com políticas educacionais como ProUni e Fies
Entre as maiores quedas, destaque negativo para o setor de varejo com Casas Bahia e Petz. Os dois papéis foram afetados pelo custo de capital elevado devido à alta taxa de juros, além de crise de confiança no setor devido ao rombo contábil na Americanas em janeiro. A Casas Bahia, além disso, sofreu com a desconfiança dos investidores devido ao elevado endividamento e passivo trabalhista, que levaram para um aumento de capital cujos recursos levantados ficaram abaixo da expectativa da empresa. Fonte: (https://www.investing.com/).