Você com certeza já ouviu falar em gamificação, virou tendência e palavra obrigatória nas reuniões de marketing e vendas. Empresas estão gamificando processos de venda, de treinamento, de seleção de novo colaboradores, de planos de fidelidade. Mas afinal, o que é a gamificação?
Gamificação é o uso de ferramentas de jogos em processos e projetos que não são jogos. Gamificar não é, portanto, criar um jogo ou um aplicativo. Em um processo de gamificação pode-se chegar à conclusão de que um jogo deveria ser criado como parte da solução do projeto, mas gamificar não significa necessariamente criar um jogo.
Pois bem, se gamificar é usar elementos de jogos, quais são esses elementos? Jogos tem regras, desafios, objetivos, jogadores (individuais ou grupos) e competidores – só para nomear alguns dos elementos dos jogos. Jogos despertam em seus jogadores estímulos de competição e de colaboração (as vezes as duas coisas juntas!). Em jogos o feedback é dado aos jogadores em real-time, quer dizer, tão logo o jogador toma uma decisão e faz um movimento, ele já recebe os resultados dessa decisão e entende se a jogada foi boa ou ruim imediatamente. Sempre que você implementar um projeto que tenha um ou mais desses elementos, você pode dizer que está implementando um projeto gamificado, simples assim.
E por que as empresas estão usando tanto o conceito de gamificação em seus projetos? Se você joga algum jogo, você com certeza concorda que você: 1. Sabe a história do jogo de cor (isso se chama retenção); 2. Ao mesmo tempo em que treina, você se diverte (isso se chama aprender de forma lúdica); 3. Gosta de compartilhar os resultados do seu jogo com outros (isso de chama promoção); 4. Gosta de conversar com outros jogadores dos mesmos jogos para trocar dicas e impressões (puro engajamento em comunidade). As empresas gamificam seus processos porque estão atrás do aprendizado lúdico, com retenção, com promoção dos conteúdos de suas campanhas e criação de comunidades. Tudo isso é muito difícil de ser criado em campanhas de marketing, mas com o uso de elementos de jogos é possível criarmos todos esses resultados.
Bons exemplos de projetos gamificados são os planos de fidelidade dos cartões de crédito e das companhias aéreas. Aplicativos de redes sociais são fortemente gamificados (por isso muitas vezes perdemos a noção do tempo quando estamos navegando). São inúmeros os processos gamificados que nos acompanham diariamente. As empresas agora perceberam que essa estratégia pode (e deve) ser aplicada em todos os processos, porque os tornam mais leves, agradáveis e prazerosos aos usuários, garantindo ainda resultados de engajamento naturais e espontâneos por parte dos usuários.
Com graduação em Arquitetura e Urbanismo, pós graduação em Administração, MBA em Empreendedorismo e Inovação, e Master in Digital Marketing, Carol Olival tem um perfil multidisciplinar e transita com segurança pelos mercados de educação, marketing, vendas e treinamento. Carol operou escolas próprias de inglês por 10 anos, e hoje é Community Outreach Director da Full Sail University, responsável pela criação e manutenção de comunidades internacionais para a universidade através da divulgação das imensas possibilidades que as carreiras na economia criativa oferecem.