Começou o quarto e último trimestre e já se estuda as tendências para o próximo ano. No marketing digital, os efeitos da pandemia mudaram muitas regras do jogo e foi uma espécie de laboratório de tendências de comportamento, desde a mudança de hábitos de consumo até a forma de se relacionar.
Com base na observação e com a ajuda de indicadores, a 20DASH, empresa de tecnologia que desenvolve experiência imersivas para grandes marcas, apontou algumas tendências que irão bombar em 2022 para ficar de olho.
“Quando o assunto é inovar, precisamos estar à frente das tendências para poder trazer conteúdos relevantes e conversar com o público atual, ainda mais diante desse novo cenário. Por isso não basta estar atento ao momento, é importante pensarmos no que ainda pode vir a se tornar uma prática, pois ter ciência do que vai estar em alta ou não, facilitará as próximas decisões estratégicas da sua empresa”, comenta Denis Shirazi, CEO e Founder da 20DASH.
Com o seguinte pensamento, o especialista selecionou quatro principais tendências indispensáveis no planejamento de 2022, sendo elas:
- – Experiência por voz – A jornada do usuário, desde a pesquisa até a compra, tem cada vez mais se utilizado de recursos de voz. De acordo com um estudo recente da Juniper Research, as transações do comércio por voz aumentarão US$ 4,6 bilhões até o final deste ano, com a possibilidade de alcançar US$ 19,4 bilhões até 2023.
A consultoria ainda prevê que a base instalada global de smart speakers, as caixinhas inteligentes com assistentes virtuais, tenha um crescimento superior a 50% entre 2021 e 2023, o que mostra que essa demanda só tende a aumentar nos próximos anos com a busca por mais praticidade e agilidade.
Além disso, o uso das assistentes virtuais está sendo ampliado com a chegada de novas skills para ajudar as pessoas em tarefas cotidianas, como no cuidado com a saúde, ao avisar sobre a proteção solar, ou até ensinando como fazer novas receitas de forma divertida.
- – Relacionamento via Bots – Os bots estão cada vez mais “inteligentes”, com um grande repertório, a fim de evitar a sensação de um contato robotizado. Essas ferramentas estão sendo aprimoradas para oferecer um serviço mais humanizado e personalizado para os clientes, sendo que essa já é uma tendência que tem movimentado o mercado.
As chamadas Pessoas Virtuais, como a Lu, da Magazine Luiza, e a Mara, da loja Amaro, são uma espécie de continuação do bot, que agora com uma personificação, cria mais empatia com o consumidor. Esses ‘personagens’ já fazem parte de muitos portais e estão bastante presentes nas redes sociais de marcas e empresas.
Há uma perspectiva de aumento anual de 24%, inserindo 1,23 bilhão de dólares nesse setor, segundo a Grand View Research. Com tamanho sucesso e projeções animadoras, os robôs para relacionamento com o cliente são vantajosos ao integrar a automação com a interação direcionada ao consumidor, prática que continuará sendo utilizada.
- – User Generated Content (UGC) – O termo estrangeiro, comumente conhecido como, conteúdo gerado pelo usuário é outra forte tendência e tem se mostrado cada vez mais relevante pela autenticidade do conteúdo. Segundo o Manifesto do Influencer Marketing, 82% das pessoas seguem recomendações de influenciadores digitais ao invés de personalidades e pessoas famosas.
Ou seja, as pessoas são mais influenciadas pelos indivíduos dos quais se sentem mais próximas. Conforme a pesquisa feita pela Deloitte, a participação ativa dos consumidores nos canais da marca pode trazer benefícios como um crescimento no engajamento em cerca de 30%.
Além disso, o estudo também mostrou que os usuários gostam de participar das estratégias de marcas para ajudar outros consumidores, assim essa estratégia onde as marcas participam das redes em que o seu público se encontra e representam as empresas e suas respectivas visões, só aumentará.
Todavia, vale lembrar que parceiros com mais expertise são igualmente importantes para uma estratégia boa e efetiva. Nesse sentido, outra tendência que está despontando é a dos ‘Influenciadores Internos’, prática na qual o funcionário vira uma espécie de influenciador digital da própria marca, atraindo mais a atenção e despertando a curiosidade do público.
- – Social Selling e Marketing Interativo – Também popularizado com a chegada da pandemia, o social selling segue cotado como uma das principais tendências. O social selling, ou venda social, é um mecanismo de criação de relacionamentos e vendas por meio das redes sociais.
As redes sociais, além de um espaço para criar relações de interação entre marcas e público, possibilitam prospectar potenciais clientes e se relacionar com eles com o objetivo de gerar vendas. LinkedIn, Twitter, Facebook e Instagram são plataformas que já contam com espaços específicos para vendas online, como: Instagram Shopping, Facebook Marketplace, entre outras, que podem ser integradas a estratégias de social selling.
Como um dos principais recursos do social selling, as shoppable lives, também conhecidas como live commerce ou shop streaming, têm ganhado destaque por transformar as transmissões ao vivo em uma ferramenta fundamental para manter e fortalecer as vendas do varejo.
Esse novo formato se utiliza das lives para aproximar o consumidor da marca de maneira prática, gerando oportunidade de interação e relacionamento, por não mostrar os produtos apenas, mas também ao oferecer entretenimento, interação e informação. Fonte e outras informações: (www.20dash.com.br).