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Como a gamificação revoluciona a estratégia organizacional e alavanca os negócios

em Destaques
sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Profissionais em sintonia com os millennials. Processos mais dinâmicos. Lideranças mais abertas ao diálogo. Estes são alguns dos benefícios que o processo de gamificação pode trazer para sua empresa. Segundo a especialista em gamificação Nayra Karinne algumas mudanças simples nas estratégias organizacionais podem tornar todos mais eficientes.

“Sem essas transformações as companhias podem ficar para trás e perderem espaço rapidamente no mercado. São reflexões que devem fazer parte de como as empresas deverão se posicionar daqui em diante. Usamos os processos para atender demandas da sociedade e modernizar os costumes empresariais. Tudo isso reflete em melhores processos e resultados”, explica.

A especialista detalha abaixo alguns dos benefícios nas empresas e mostra como negócios e relações de trabalho são impactados. Confira:

1 – O controle do estado de flow, a imersão nas atividades: – Quando você realiza uma tarefa prazerosa você nem vê o tempo passar porque entrou em um estado de flow – sentimento de total envolvimento e sucesso no processo da atividade, porque é divertido e não é uma obrigação.

A gamificação propõe utilizar técnicas que usa reforços e estímulos positivos associados aos elementos de jogos no ambiente de trabalho, para estimular comportamentos e promover bem-estar dos colaboradores. Resultando na elevação do desempenho desses profissionais aliado a satisfação e alegria de realizar um trabalho significativo.

2 – Diversão tem hora, mas é essencial no processo: – Um dos itens mais importantes nas técnicas de gamificação, são os momentos de interação e curiosidade, chaves essenciais da diversão. Os indivíduos jogam não apenas para melhorar gráficos de desempenho e levam em conta experiências e sensações que podem sentir durante o game.

Eles buscam a ideia de diversão leve e casual, experiência de jogo como desafios e metas, acompanhados de feedback, engajamento de grupos e a sensação de realizar tarefas significativas, mesmo que pequenas.

Nos cursos de gamificação empresarial, essa lógica de game é direcionada às metas de forma lúdica e que estimulam a melhora individual e o progresso profissional, sem deixar de lado a sensação de diversão do game proposto e, ainda, implementando o engajamento social entre as equipes.

Esse tipo de atividade, além de facilitar o trabalho do RH em traçar metas e perfis, integra gerações e também aproxima os millennials da filosofia da empresa.

3 – Processos de gamificação para atrair talentos: – Uma nova abordagem para descobrir profissionais de alto desempenho. Quando as ações de gamificação estão alinhadas aos objetivos da organização, junto ao RH, fica mais fácil estabelecer o perfil de profissional que você quer em sua equipe.

Com isso, o RH pode desenvolver o melhor “game” já durante o processo seletivo para determinadas vagas, tornando a contratação mais leve, efetiva e fugindo das rotinas engessadas que os RHs costumam utilizar ao longo dos anos. Isso faz com que o profissional fique tranquilo e, por conta disso, não tenha vícios em suas respostas e atitudes durante o processo.

Assim, a contratação é mais assertiva e o perfil do profissional será o adequado aos objetivos da empresa. O processo pode ocorrer de várias formas e utilizar jogos de tabuleiros, desafios fora do escritório e, até mesmo, ao ar livre.

4 – O CEO é o primeiro funcionário que precisa aderir ao processo: Existem percalços que impedem que a cultura organizacional seja plenamente observada no cotidiano das empresas, até porque isso depende de um trabalho conjunto, resulta de comportamentos, da interação entre funcionários novos e antigos.

E é justamente nesse desequilíbrio que a gamificação enquanto ferramenta para a cultura organizacional vai atuar. Efetivamente, a gamificação aplicada da forma certa em ambientes corporativos, traz diversos benefícios como clima otimizado, relação positiva entre os colaboradores e aumento da produtividade. Mas, é essencial que essa prática, quando aplicada, não fique somente em uma certa parte da hierarquia da empresa.

Os diretores e CEO têm que participar de todo processo, seja ele feito por meio de jogos ou mesmo, atividades lúdicas. Ao compreender que, independente do cargo, o CEO está próximo aos colaboradores, certamente o ambiente será mais leve, resultando em desempenho melhor e, por consequência comprovada, retorno de lucro visível. Fonte: vcrpbrasil.com.