O distanciamento social mudou a rotina, modo de vida e trabalho dos brasileiros nos últimos meses. Com comércio e escritórios voltando à ativa, como será daqui para frente? As arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, do Dantas & Passos Arquitetura, correram para adequar o projeto deste escritório de advocacia para “o novo normal”.
“Neste caso, o home office não era possível porque muitos processos ainda não são digitalizados e precisam ser realizados de maneira tradicional, sem sair de lá”, comenta Paula. Localizado no Paraíso, zona sul de São Paulo, o espaço de 250 m2 precisou ter os 30 postos de trabalho adequados para a segurança dos funcionários.
“A principal alteração foi nas baias de trabalho, que ganharam divisórias altas de acrílico frontais e laterais – cada uma mede 1,35 x 0,90 m e 0,75 m de altura”, revela Paula Passos. A medida das baias permite a circulação do ar de forma segura, já que o ar-condicionado deve permanecer desligado enquanto tudo isso não passar.
Outro cuidado das arquitetas está na criação de divisórias transparentes (executadas pela Multsign) para não bloquear de nenhuma forma a iluminação do espaço. “Para evitar acidentes, adesivos em bolinhas foram instalados nas pontas para que ninguém se machuque ou bata nas peças transparentes”, fala Paula, sócia de Danielle Dantas.
O custo da mudança, à primeira vista, pode não parecer tão atrativo. “Para os 30 postos de trabalho, o custo chegou a cerca de R$ 20 mil. Mas, usamos um material de primeira linha, com alta durabilidade e segurança”, justifica Paula.
Existem opções menos onerosas no mercado, como é o caso de materiais similares, a exemplo do poliestireno. “Mas esse material não alcançaria a mesma longevidade e beleza que o acrílico. Além de ficar levemente azulado nas bordas e riscar com mais facilidade”, conclui a arquiteta Paula Passos.
Fonte e mais informações: (www.dantasepassosarquitetura.com.br).