Foto: Rafael Carvalho/Casa Civil Abraham Weintraub, novo ministro da Educação de Bolsonaro. |
O presidente Jair Bolsonaro dará liberdade para que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, monte sua equipe na pasta. A informação é do porta-voz da Presidência República, Otávio Rêgo Barros. “O presidente autoriza e estimula que seus ministros escalem suas equipes”, afirmou em conversa com jornalistas após acompanhar Bolsonaro na cerimônia de sanção da nova lei do Cadastro Positivo, no Palácio do Planalto, na tarde de ontem (8). Em pouco mais de três meses, houve mais de dez demissões em postos do alto escalão do MEC e órgãos vinculados.
Mais cedo, Bolsonaro anunciou que Weintraub é o substituto de Ricardo Vélez Rodríguez no MEC. Professor da Unifesp, Weintraub foi executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp. Antes de se tornar ministro, o professor atuava como secretário executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni.
Ao comentar a troca no MEC, o porta-voz ressaltou a necessidade de melhorar a gestão da pasta. “[O presidente] entendeu que a gente poderia melhorar a gestão do MEC, que é tão importante para a consecução dos objetivos do governo, [em] razão disso fez uma seleção de belos nomes que existiam dentro do amplo espectro da nossa academia”, disse. Ele ainda elogiou o perfil do novo ministro. “Obviamente, dá pra avaliar-se que ele é muito preparado, tem inclusive gestão na área financeira”, acrescentou.
Hoje (9), o presidente Jair Bolsonaro participa da abertura da 22ª Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília. O evento é organizado desde 1998 pela Confederação Nacional dos Municípios, e deve reunir mais de 8 mil pessoas na capital federal, entre os gestores e secretários municipais. Após participar do evento, o presidente embarca para o Rio de Janeiro, onde deve almoçar com um grupo de pastores. O horário de retorno do presidente a Brasília ainda não está definido (ABr).