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Geral 19/12/2018

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Mais de temproario

Mais de 1 milhão de jovens não concluem o ensino médio até os 19 anos

Dos 3,2 milhões de brasileiros com 19 anos, 2 milhões concluíram o ensino médio, o que representa 63,5% do total, segundo levantamento do movimento Todos Pela Educação, com base na Pnad-C do IBGE.

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Alunos da escola Sesc na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Foto: Tomaz Silva/ABr

Do total que não concluiu o ensino médio, 62% não estão mais na escola e, desses jovens, 55% pararam de estudar no ensino fundamental. Para o diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, o desafio não é só garantir a permanência dos jovens no ensino médio, mas levar para a escola os que abandonaram as salas de aula.

“Os indicadores mostram que temos graves problemas no ensino médio e não estamos conseguindo revertê-los. Porém, o desafio maior refere-se à educação básica. Precisamos reverter a trajetória de insucesso na educação básica”, afirmou. Entre 2012 e 2018, houve um crescimento de 11,8 pontos percentuais na taxa de conclusão do ensino médio até os 19 anos. Em Pernambuco, por exemplo, a taxa dos que concluem o ensino médio até os 19 anos (67,6%) é maior do que a média nacional. “Isso mostra que é possível fazer melhor”, disse Nogueira Filho. A responsabilidade pela educação básica é dos estados e municípios. A União participa com o financiamento.

No ensino fundamental, as taxas de conclusão mantiveram-se estáveis no período. Essa etapa teve uma queda no número absoluto de concluintes devido à redução da população de 16 anos no país. Em 2018, foram 212.281 concluintes a menos do que em 2017, que por sua vez teve menos concluintes que o ano anterior, com uma redução de 64.058. Para Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação, os números refletem “um patamar baixo de qualidade da educação básica” no país. “Temos falhado em garantir qualidade do ensino e com isso vamos perdendo nossas crianças e jovens pelo caminho, configurando um grave cenário de exclusão escolar”, argumentou.

O movimento defende a adoção de uma estratégia nacional e uma atuação integrada da União, dos estados e dos municípios, na educação básica – que inclui educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. “Temos diagnósticos, temos evidências sobre quais os melhores caminhos, temos redes que estão avançando. Está na hora de priorizar as medidas que realmente podem fazer o país avançar na qualidade da educação básica”, afirmou Priscila Cruz (ABr).

Brasil e Itália ficam de fora de indicações ao Oscar

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O Brasil não consegue uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro desde 1999, com “Central do Brasil”. Foto: ANSA

O Brasil ficou de fora, mais uma vez, da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o país na disputa por uma indicação, o filme “O Grande Circo Místico”, do diretor Cacá Diegues, ficou de fora da pré-lista. O Brasil não consegue uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro desde 1999, com “Central do Brasil”. A cerimônia de premiação do Oscar acontece no dia 24 de fevereiro, nos Estados Unidos. Os cinco filmes finalistas da disputa serão anunciados em 22 de janeiro.

A Itália também não concorrerá. O filme “Dogman”, de Matteo Garrone, não está na pré-lista de selecionados. Mas país ainda está na briga na categoria de “melhor cabelo e maquiagem” e “melhor canções original” com o filme “Suspiria”, de Luca Guadagnino.

As nove produções que seguem na disputa pelo Oscar de filme estrangeiro: “Pássaros de Verão” (Colômbia/ Cristina Gallego), “Culpa” (Dinamarca/Gustav Moller), “Never Look Away” (Alemanha/Von Donnersmarck), “Assunto de Família” (Japão/ Hirokazu Koreeda), “Ayka” (Cazaquistão/Sergei Dvortsevoy), “Cafarnaum” (Líbano/Nadine Labaki), “Roma” (México/ Alfonso Cuaron), “Guerra Fria” (Polônia/ Pawel Pawlikowski), “Em Chamas” (Coreia do Sul/ Lee Chang-dong) – (ANSA).