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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Lucia Camargo Nunes (*)

GWM lança nova versão híbrida plug-in de seu SUV

Haval H6 PHEV19. Foto: GWM

Após pouco mais de um ano de mercado brasileiro e 21.500 veículos vendidos (entre Haval H6 e Ora 03), a GWM lança mais uma versão do SUV híbrido, de olho em concorrentes tradicionais.

O novo H6 PHEV19 é uma opção intermediária do híbrido plug-in, com bateria menor (19 kWh) em relação ao modelo que já estava à venda (de 34 kWh).

A principal diferença do H6 PHEV19 para o 34 está no conjunto híbrido, que conta com um motor elétrico que trabalha em conjunto com o propulsor a gasolina 2.5 turbo. Com tração dianteira, rende 326 cv enquanto o outro PHEV gera 393 cv de potência combinada.

Isso também reflete na autonomia: o PHEV19 tem alcance de 74 km no sistema elétrico versus 113 km do modelo de bateria maior.

Por fora, a diferença está apenas no desenho das novas rodas de 19 polegadas, enquanto por dento o SUV traz um exclusivo revestimento bitom, além de um acabamento que imita cobre em portas, painel e console.

Em termos de conteúdo ele traz tudo o que o PHEV34 traz: internet 4G, sistema Adas de segurança, bancos elétricos com ventilação, teto solar panorâmico, multimídia com tela de 12,3 polegadas com câmeras 360 graus e sistema de estacionamento autônomo, entre outros.

Além do bom espaço interno e porta-malas de 560 litros, ele é o único híbrido plug-in que aceita recarga rápida: em meia hora carrega até 80% da bateria.

Por R$ 239 mil, o Haval H6 PHEV19 passa a ser o SUV plug-in mais acessível do mercado.

Os concorrentes mais próximos são o BYD Song Plus e o Caoa Chery Tiggo 8, ambos híbridos plug-in. Mas a GWM também considera que o PHEV19 vai brigar com modelos a combustão como Jeep Compass e Commander, Volkswagen Tiguan e Toyota RAV4 (plug-in).

Combustíveis ficam mais caros no primeiro trimestre

Abastecimento. Foto: TOMAZ SILVA-AGENCIA BRASIL

Indicador de preços de combustíveis calculado pela Fipe, com base em dados da Veloe, mostra que nos três primeiros meses de 2024, quatro dos seis combustíveis monitorados ficaram mais caros: etanol hidratado (8,8%), gasolina aditivada (4%), gasolina comum (3,8%) e GNV (1,6%). Já os preços do diesel S-10 e do diesel comum caíram em -1,3% e -1%, respectivamente.

A preferência pelo etanol foi alterada devido ao aumento no preço desse combustível nos últimos meses, chegando próximo de 70% em relação à gasolina e tornando o abastecimento com ambos os combustíveis quase equivalente em termos de custo-benefício. No entanto, a análise desagregada revela que a gasolina ainda é mais vantajosa no Sul e Nordeste, enquanto o etanol se destaca no Sudeste e Centro-Oeste.

Ford inicia a fabricação de motores da Ranger na Argentina

Fabrica Ranger Argentina. Foto: Ford

A Ford iniciou a produção dos motores da Ranger na planta de Pacheco, na Argentina. Na mesma linha são fabricados os dois modernos motores turbodiesel que equipam a picape: o Lion 3.0 V6, com 250 cv de potência e o Panther 2.0 de quatro cilindros de 170 cv.

A planta de motores segue o conceito de manufatura 4.0 já adotado nas demais áreas da fábrica, com alto nível de tecnologia, automação, conectividade e sustentabilidade. O uso amplo da digitalização e o controle inteligente de processos contribuem para garantir qualidade e eficiência na produção.

“No Brasil, a Ranger foi a picape que mais cresceu em 2023, com um avanço de 42,5% e mais de 20.000 unidades. E este ano, até maio, as vendas subiram 41%, somando mais de 9.700 unidades”, afirma Pedro Resende, diretor de Vendas e Rede da Ford.

Dicionário reconhece a importância das pilotas

Pilota. Foto: Reprodução de video Mitsubishi

A Mitsubishi Motors iniciou uma campanha que agora teve um resultado transformador. Após mobilização da marca e milhares de pessoas nas redes sociais, o substantivo piloto ganhou sua versão feminina no dicionário Michaelis.

Na língua portuguesa, não há essa variação e piloto refere-se tanto a homens quanto mulheres que dirigem em competições, ou pilotam aviões ou embarcações. O Michaelis, por sua vez, reconheceu a alteração semântica para “pilota”, o que se torna em um avanço significativo na luta pela igualdade de gênero no esporte a motor.

Ao redefinir “pilota”, a Mitsubishi, que também contou com o apoio do projeto FIA Girls on Track, destaca a competência e o valor das mulheres que desafiam estigmas em um ambiente tradicionalmente dominado por homens.

(*) Economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br e do canal @viadigitalmotors no YouTube. Acesse: linktr.ee/viadigitalmotors E-mail: [email protected]