Temas como Fake News, Deep Fakes, Phishing e sequestro de dados via ransomware devem seguir dominando as discussões sobre Segurança da Informação.
Para acompanhar a transformação digital, empresas de todos os segmentos estão investindo cada vez mais em conectividade, ampliando o uso de dispositivos móveis e do trabalho remoto. À medida que este novo modelo avança, porém, é esperado que as ameaças virtuais também se tornem mais comuns. Neste cenário, a Blockbit, empresa global de produtos de cibersegurança, alerta que ataques impulsionados por Fake News, Bots falsos em redes sociais, malwares móveis e sequestro de dados via Ransomwares devem ser acompanhados de perto como as principais ameaças de cibersegurança para 2022.
“Estamos vivendo um período de rápidas e constantes mudanças, com o digital dominando ainda mais nossas relações de trabalho, consumo e diversão. No entanto, ao mesmo tempo em que as inovações acontecem, os cibercriminosos também estão trabalhando para tornar suas armadilhas mais sofisticadas”, destaca Cleber Ribas, CEO da Blockbit. “Para superar esses desafios, os líderes devem, em primeiro lugar, entender a importância de otimizar a infraestrutura de segurança da informação, reduzindo ao máximo toda e qualquer brecha que possa existir.”
Ribas reforça que a expansão dos modelos de trabalho remoto exigirá das organizações uma total adequação das políticas de segurança da informação, migrando cada vez mais rápido dos modelos tradicionais de proteção de dados para a adoção de soluções de segurança digital mais flexíveis. “A estrutura de cibersegurança agora precisa se estender para cobrir atividades que, muitas vezes, estão fora do perímetro interno das operações, o que demandará a construção de parcerias e projetos que tragam uma abordagem holística de todo o contexto da organização”, avalia.
Vale destacar que, de acordo com análises do Gartner, aproximadamente dois quintos dos profissionais de todo o mundo estão trabalhando em casa. A consultoria ressalta que o movimento rumo ao trabalho híbrido (ou 100% remoto) é uma tendência aparentemente duradoura, com mais de 75% dos trabalhadores esperando ambientes de trabalho híbridos no futuro. “Com isso, as companhias devem investir em malhas de cibersegurança mais inteligentes, com recursos que utilizem metodologias de Zero Trust e de análise de conteúdo fora do perímetro das redes como medidas adicionais de segurança”, observa Ribas.
O executivo também ressalta que as perspectivas da área de cibersegurança para 2022 deverão reforçar ainda mais a importância do desenvolvimento de planos e políticas de segurança mais rígidos, com iniciativas de longo prazo. “Sem dúvidas, as campanhas de Fakes News e Deep Fakes (vídeos e montagens feitas via Inteligência Artificial) estão cada vez mais audaciosas e presentes em nossas vidas. Independentemente da desinformação que elas carregam, as companhias devem se atentar à participação das pessoas nessas contaminações”, observa. Segundo estudos da Ponemon, cerca de 60% dos incidentes de roubos de dados começam com uma ação humana.
“Temos de ter ferramentas de filtro de conteúdo, VPNs, Firewalls de nova geração e sistemas de monitoramento contínuo sempre instalados e atualizados. Paralelo a essa infraestrutura, é necessário também orientar os colaboradores a evitarem conteúdos duvidosos e instruir regras mais específicas de combate aos ataques virtuais, bem como as tentativas de fraude e robôs por meio de sistemas abertos. A segurança da informação é o resultado desse conjunto de trabalho que inclui tecnologias, pessoas e processos em estreita sinergia”, destaca o CEO.
Para atender esse contexto, a Blockbit recentemente promoveu a abertura permanente da Blockbit University, plataforma de treinamento virtual da companhia, que oferece certificações para uso de todo o ecossistema de soluções Blockbit e uma série de conteúdos técnicos sobre cibersegurança, incluindo webinars, pílulas teóricas e vídeos how to. “Além disso, estamos preparando novos recursos e análises para estimular a atualização constante de todos os ingredientes dessa ampla área que é a cibersegurança”, diz Ribas.