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Tecnologia 31/03/2017

em Tecnologia
quinta-feira, 30 de março de 2017
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Investir na expansão do e-commerce é necessário?

Com um faturamento de R$ 53,4 bilhões e crescimento de 11%, o setor de e-commerce no Brasil seguiu desenvolvendo-se em 2016, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

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Oliver Geiger (*)

Somando a isso as expectativas de crescimento entre 10 e 15% para 2017 (Ebit), temos um cenário promissor, sem dúvidas. Mas atenção: apesar dos números positivos, quem quiser entrar ou melhorar seu desempenho no mundo do e-commerce precisa saber tudo o que é necessário para garantir um processo transparente e um bom relacionamento com o usuário. Você já sabe como fazer isso?

Apesar de estar atualmente em um nível baixo, a desconfiança do consumidor em relação a compras online ainda existe. De acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 8% dos consumidores não compram pela internet por receio. Para garantir a confiança do cliente em seu e-commerce e superar esse desafio, é indispensável investir em sua expansão, ou seja, melhorar a sua performance, alcance e segurança. Algumas ferramentas podem garantir que o seu site chegue ainda mais longe; na sequência, destacarei as principais.

Todo e-commerce precisa de um sistema que comporte toda a interatividade e dinâmicas de que a plataforma geralmente dispõe. Assim, o site precisa ser capaz de se manter rápido e disponível sempre que um usuário, em qualquer lugar do mundo, quiser acessá-lo, independentemente da quantidade de outros acessos que a página esteja recebendo simultaneamente.

Uma das soluções mais eficientes para o e-commerce diz respeito à disponibilidade. Um modo de garantir que o site esteja sempre no ar para qualquer usuário que queira acessá-la, é pelo armazenamento da página e de seus objetos estáticos em uma rede de servidores terceirizados, de forma que o conteúdo possa estar distribuído em diversos pontos geográficos estratégicos mais próximos dos usuários finais, garantindo disponibilidade, acesso mais rápido ao conteúdo e uma boa experiência de navegação.

Para os clientes que necessitam também de melhoria no desempenho das informações transacionais, existe a possibilidade de acelerar a entrega de conteúdo. Existem diversas técnicas sofisticadas para melhorar a performance de entrega do conteúdo transacional ao usuário final, como por exemplo a otimização de rota e também do protocolo TCP/IP.

Para os problemas de conexão com o site, há a opção de contar com soluções de balanceamento de carga, que tem como objetivo garantir a melhor experiência do usuário direcionando as requisições para servidores em diferentes localidades. Há diversas opções no mercado, mas é imprescindível contar com uma solução completa que trará benefícios tangíveis para o seu negócio. Nesse caso, é importante também considerar uma que seja baseada em serviços que não estejam nas mesmas localidades dos servidores do site, e que também permitam utilizar diversas variáveis de decisão como as condições em tempo real do servidor e da Internet, assegurando que o usuário tenha uma experiência sem falhas.

A aplicação de soluções tecnológicas, como as citadas neste texto, que melhoram a experiência do consumidor, podem aproximá-lo da sua marca e contribuir no processo de fidelização. Com estes recursos, sua loja virtual estará preparada para picos de tráfego, diminuirá os riscos com a segurança e garantirá o futuro das suas vendas online. Pesquise, avalie opções e bons negócios!

(*) É Gerente de Web Experience da Exceda, líder na América Latina em soluções de segurança e web performance e representante da Akamai no Brasil.

Headset Plantronics recebe prêmio IF de Design

A fabricante que desenvolveu o headset utilizado para a primeira viagem à Lua, a Plantronics foi mais uma vez premiada pela inovação no Fórum Internacional de Design (IF). O painel de jurados escolheu o headphone wireless BackBeat PRO 2 como vencedor na categoria áudio – este é o 10° ano consecutivo em que a companhia leva o selo de distinção oferecido aos ganhadores.
O IF Design Award é, há mais de 60 anos, sinônimo de excelência em design. Este ano, foram avaliados 5500 concorrentes de 59 países diferentes nos quesitos: Inovação, Funcionalidade, Qualidade de Design, Material, Ergonomia e Compatibilidade Ambiental, entre outros critérios de escolha (www.plantronics.com/br).


Frete Grátis: despachando a crise

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Apesar da já conhecida popularidade e adesão às compras online, o frete grátis disponibilizado para os consumidores vem diminuindo gradativamente ano a ano. Em 2011, as vendas com frete gratuito somavam 66%, enquanto que no ano passado atingiu o menor patamar dos últimos anos, caindo para 39%, de acordo com dados do E-bit. E os consumidores começaram a assumir os custos de entrega, que varia de 10% a 15% do valor do produto. Fatores como região, peso, operação e logística encarece o envio de mercadorias, sendo o frete o segundo maior custo na operação.
A diminuição do frete grátis no e-commerce impactou também nas vendas e contribuiu para o aumento do abandono de carrinhos no varejo online. Segundo levantamento da consultoria Econsultancy, um dos principais motivos para a desistência de compras na internet é o alto valor do frete, que corresponde a 55% da taxa de abandono.
No atual momento de instabilidade econômica pela qual o país atravessa é imprescindível que os varejistas adotem medidas estratégicas para aumentar as vendas. Um desses meios justamente é o frete grátis, que pode ser usado como estratégia de vendas para motivar os consumidores a comprarem mais.
A solução seria a criação de um movimento entre os lojistas virtuais para a realização de uma data sazonal de descontos no frete seria de extrema importância para estimular as vendas. Nos Estados Unidos esse tipo de evento já é tradicional e acontece há nove anos, onde é chamado de Free Shipping Day.
O portal Busca Descontos, idealizador do Black Friday no Brasil, trouxe o evento Dia do Frete Grátis, com o objetivo de popularizar o evento no país. A data é uma oportunidade para os consumidores conseguiriam economizar valores que podem passar dos R$ 500,00 no valor das compras, e isso também ajudaria a movimentar a economia. Com a tendência de diminuição do Frete Grátis no dia a dia, a data pretende se consolidar como um forte atrativo para os consumidores.

(Fonte: Ricardo Bove é diretor geral no Brasil do grupo europeu LeadMedia, responsável pelo site Busca Descontos e big dates nacionais, como BlackFriday.com.br, Dia do Frete Grátis e Brasil Game Day).

Neurociência da mudança: como isso pode impactar a rotina das equipes

Luiz Alexandre Castanha (*)

Você sabe o impacto que as mudanças têm sobre o trabalho na sua empresa? Mesmo as pequenas mudanças – como a aquisição de mesas novas ou do tipo de papel utilizado – podem causar efeitos no dia a dia do colaborador

Às vezes, pequenas mudanças, que parecem insignificantes sozinhas, são sobrepostas umas às outras e podem causar um efeito psicológico grave no colaborador, que passa a render menos por estar utilizando o seu tempo para lidar com o novo.
O mais interessante, na minha opinião, é que é possível monitorar a quantidade de efeitos (ou cansaço) causados por essas mudanças. Quem explica isso é a PhD em Psicologia e Especialista em aprendizagem, liderança e gestão, Britt Andreatta. Tive a oportunidade de participar recentemente de uma de suas palestras e saí impressionado com o tema. Para Britt, é impossível ser um líder hoje e não trabalhar com inteligência emocional. Ela defende também (e eu concordo plenamente) que a Neurociência precisa fazer parte da rotina dos grandes líderes, já que nas empresas eles não trabalham com móveis, softwares ou qualquer que seja o produto vendido, ele trabalha com pessoas. Parece óbvio falando assim, mas essa é uma verdade que nem todos entendem.
Hoje, principalmente com a evolução da tecnologia, as mudanças acontecem muito rápido. Elas podem ser classificadas em mudanças que causam mais ou menos impacto e mudanças que precisam de mais ou menos tempo para serem assimiladas. Nossa vida profissional e pessoal é, na verdade, uma sequência de mudanças, que podem apresentar ou não um espaço de tempo entre elas. Na maioria das vezes, as mudanças se sobrepõem e o que foi pensado para não causar grande impacto, acaba estressando e confundindo o colaborador por acontecer tudo de uma só vez.
A especialista explica que mudanças de baixo impacto e que precisam de pouco tempo para serem normalizadas na rotina da pessoa não causam um cansaço tão grande, no máximo um pequeno desconforto para acostumar com a novidade. Pode ser algo bem simples, como trocar de teclado com um colega e “apanhar” das novas teclas no primeiro dia de uso. Você tem um pequeno desconforto, erra algumas palavras, mas provavelmente no dia seguinte já estará bem adaptado. Agora, imagine que você, como líder, trocou a gerência de uma equipe, instalou um novo sistema operacional no computador deles e ainda fez a troca dos teclados. A nova forma de digitar continua sendo o menor dos problemas, mas frente a todas as novidades que essa equipe precisou assimilar, o novo teclado vai parecer o pior teclado do mundo.
Isso acontece, em parte, por culpa do nosso sistema nervoso. Somos naturalmente programados para resistir à mudança. O cérebro interpreta a mudança como uma grande oportunidade para erros e, por uma questão de preservação, tenta nos impedir de sair do caminho que ele já entende como seguro. É neste ponto que surgem diversas emoções como medo, raiva, ansiedade, frustração, etc.
John Fisher, psicólogo e especialista em liderança e processos de mudança nas organizações, estuda essas emoções e criou um diagrama com os vários estágios emocionais da mudança e suas diversas possibilidades. É interessante ver como as pessoas passam por um estado de ansiedade e felicidade para momentos de medo, raiva e culpa. O processo de mudança não é igual para todos, mas ele sempre mistura sentimentos e causa cansaço. A pessoa pode começar empolgada, passar por um estágio de medo e cair em negação. Ou então, passar pela raiva, se sentir ameaçada e acabar com uma desilusão. A ameaça pode gerar também culpa, depressão e, em casos mais graves, hostilidade. Apenas quem consegue passar por todas as etapas sem desviar o seu caminho, aceita gradualmente a mudança e consegue seguir em frente para um novo estado de tranquilidade.
As pessoas reagem de modos diferentes à mudança. Então o que pode ser muito estressante para uns, é fácil para os outros. A escala de “impacto que causa na rotina X quanto tempo precisa para ser assimilado” muda de pessoa para pessoa, e essa é uma ótima notícia.
Quando você precisar implantar algo novo, escolha com cuidado a equipe que passará primeiro por essa mudança. Tente mesclar profissionais que lidam bem com aquele tipo de novidade com os que não se adaptam tão bem, mas possuem habilidades necessárias na equipe. Em determinados momentos, a melhor estratégia é escolher pessoas que estão passando por poucas mudanças no momento para equilibrar com aquelas que estão enfrentando um número maior. O líder precisa ter inteligência emocional para entender esses tempos e conseguir coordenar as equipes e entender o que elas estão passando e como vão enfrentar e assimilar a nova realidade.
Vale ressaltar que as mudanças são percebidas de modo totalmente diferente quando estão atreladas a escolhas e desejos. Se a mudança é algo que a pessoa escolhe para si ou produz um resultado que ela deseja, ela terá um jeito totalmente diferente de lidar com ela. Mesmo que seja algo complicado para se acostumar, seu cérebro irá interpretar aquilo como um caminho para realizar algo bom, então a pessoa fica muito mais tolerante ao que está acontecendo.
Mudanças no ambiente de trabalho podem deixar os colaboradores confusos e cansados. Não permita que sua equipe precise atravessar mudanças muito bruscas em um curto espaço de tempo. Utilize a Neurociência a seu favor e fique atento ao estado emocional de seus colaboradores. A inteligência emocional é uma das principais ferramentas a serviço dos grandes líderes.

(*) É administrador de Empresas com especialização em Gestão de Conhecimento e Storytelling aplicado à Educação, atua em cargos executivos na área de Educação há mais de 10 anos.