Sete passos para ser bem-sucedido nas vendas pela internetO empreendedor digital Bruno Picinini oferece um passo a passo para quem deseja abrir um negócio online, mas não sabe por onde começar Buscando alternativas para driblar a crise econômica no Brasil, muitas pessoas pensam em abrir um negócio virtual, surfando na onda do comércio online que cresce cada vez mais no país. Conforme a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a estimativa é de que o e-commerce nacional apresente, em 2016, acréscimo de 18% em relação a 2015, faturando R$ 56,8 bilhões. Entretanto, só a vontade de começar às vezes não é suficiente, e muitos futuros empreendedores abortam a iniciativa por falta de conhecimento e pelo medo de fracassar. Ciente das limitações e obstáculos a serem superados, o empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta sete passos para se obter sucesso nas vendas pela Internet. Quando se toma a decisão de abrir um empreendimento online, o futuro empresário deve começar analisando o mercado. Ou seja, selecionar os mercados com maior potencial de sucesso. “Porque é isso que vai ditar o quanto você pode lucrar com o seu negócio”, diz. Picinini destaca três mercados que são comprovadamente bons para investir: finanças, saúde e relacionamentos. A razão destes três nichos serem os mais promissores, segundo o empreendedor, é porque correspondem a necessidades humanas, que existem há muito tempo e continuarão existindo ainda. “Encontre seu espaço dentro de um deles e sua chance de lucro aumentará”, afirma o empreendedor, destacando que um mercado com mais concorrência, ao contrário do que sugere o senso comum, é um ótimo sinal. “Isso indica que o mercado tem sim potencial de lucro. Eu teria muito mais medo de entrar em um mercado onde não há ninguém vendendo, porque talvez isso signifique simplesmente que este mercado não é bom”, destaca. Selecionado o mercado, o futuro empreendedor parte para o segundo passo, que é definir sua clientela. Para isso, segundo Picinini, será necessário o entendimento do Triângulo CDS de comportamento, formado por Crenças (quais os princípios e valores que conduzem a vida de seus futuros clientes?); Desejos (o que o cliente secretamente deseja mais que tudo?); e Sentimentos (Como este cliente se sente em relação ao problema que você está tentando resolver?). “São esses tipos de perguntas que vão realmente dizer quem você quer influenciar e vender”, assegura. Picinini explica que a relevância destes questionamentos passa pelo fato de que as pessoas costumam comprar alguma coisa com base em suas emoções e não a partir da razão. O terceiro passo é implementar uma estratégia de marketing efetiva. É nesta parte, segundo Picinini, que o futuro empreendedor vai definir o quanto o produto dele vai vender. E um dos pilares do bom marketing, segundo o empreendedor digital, é o que ele chama de Oferta de Alta Conversão, formada por quatro fatores: Promessa Primária (PP), no qual o futuro empresário diz exatamente o que o cliente dele têm a ganhar a adequirir seu produto; Público Alvo Principal (PAP): quem exatamente o empreendedor que ajudar e influenciar e de que jeito; Proposta Única de Vendas (PUV): o que distingue seus produtos do demais concorrente, justificando porque um consumidor deve investir o dinheiro dele nos seus produtos e não nos dos concorrentes; e a Mensagem Central de Vendas (MCV): está mais atrelada à mensagem do marketing do que ao produto em si, e diz respeito a como o empreendedor vai chamar a atenção das pessoas para sua empresa e produto. O quarto passo para quem pretende montar um negócio de sucesso é a definir a mídia, o canal que será empregado para a venda e a divulgação do marketing. Existem variadas plataformas, tais como e-mail, blog, Facebook, Linkedin, Instagram, etc. e às vezes fica difícil decidir qual a melhor. Neste ponto, Picinini aconselha ter foco, ignorando o conselho de “famosos ‘experts’” de que é preciso ter um perfil em todas as redes sociais, ser onipresente, para obter sucesso. “Isto é receita para o fracasso e não para o sucesso”, afirma. O empreendedor digital explica que, após a definição do mercado, do cliente e do marketing, pode surgir naturalmente uma plataforma mais adequada ao seu negócio. diz. Caso isso não ocorra, Picinini aconselha que o futuro empreendedor procure, selecione e invista em uma mídia em que ele acredite ter mais chance de impacto e uma vantagem competitiva. Após feito isso, foque suas energias nesta escolhe e insista nela. “Todas as fontes de tráfego e canais podem funcionar, mas provavelmente não de primeira. E essa que é a grande sacada”, ressalta. Somente depois de definido o mercado, o cliente, a estratégia de marketing e a mídia, é que se passará para a definição do produto em si, segundo o empreendedor digital Bruno Picinini. Existem diversas opções de mercadoria a serem comercializada pela internet, mas que podem ser divididas em três grupos: produtos físicos; produtos digitais; e serviços (que podem ser prestados fisicamente ou virtualmente). Para Picinini, a opção mais atrativa é o produto digital ou o serviço através da internet, isto em razão da simplicidade para vender e entregar; do baixo custo (e estresse) de estoque e logística; da facilidade de escalar e aumentar; e das altas margens de lucro. Entre os produtos digitais, o empreendedor recomenda para quem está começando a venda de infoprodutos, ou seja, produtos de informação sobre algum assunto específico, que podem vir no formato de um livro digital (que não é nada mais do que um PDF), vídeos, áudio, etc. O empreendedor destaca que se pode vender informações sobre qualquer assunto que se quiser, sem falar que estes produtos “têm uma excelente margem de lucro e são mais fáceis de divulgar e entregar”, em relação aos demais. Concluída a estruturação do seu negócio online, resta ao empreendedor apenas mais dois passos. O primeiro deles é: monitorar e otimizar a campanha de marketing e, consequentemente, o empreendimento online propriamente dito. “Você precisa saber no centavo quanto cada esforço seu está retornando. Será que você está no canal certo? Será que você está anunciando no local certo? E as páginas, estão atualizadas? ”, diz. Já a otimização da campanha passa, segundo Picinini, pela definição clara do que o empreendedor pretende com ela. “Seu objetivo é likes, vendas, comentários, reconhecimento? Estabeleça um e foque nele”, destaca. Feito isso, o empresário deve concentrar toda página e todo material que tiver para avançar em direção aquele objetivo. O último e derradeiro passo é escalar e conquistar. Diante de um sucesso de uma determinada campanha de marketing, a tendência do empresário é não ousar, mantendo-se no caminho mais seguro. Picinini questiona esta forma de agir. “ Se um investimento em anúncio gerou bastante lucro, por que não tentar dobrar o orçamento da campanha e ver se este lucro se mantém? ”. O empreendedor aconselha que assim que alguma campanha, gratuita ou paga, começar a mostrar lucro, invista-se novamente ali, seja tempo ou dinheiro. “Escale e veja o que acontece”, conclui. | “Danos do ransomware preocupam, mas são a curto prazo”, diz gerente regional da VaronisUma pesquisa realizada pela Varonis com 100 empresas do setor de saúde mostrou que 47% das organizações detectou um ataque de ransomware por meio de uma pop-up dizendo que seus arquivos haviam sido infectados, enquanto apenas 26% identificaram a ação por meio de uma tecnologia de segurança e só 18% dos ataques foram notados pela TI. A inteligência das cidades está na maneira como suas informações são utilizadasWashington Tavares (*) As cidades serão o verdadeiro motor de transformação do estilo de vida e da economia do mundo nas próximas décadas Para suportar essa concentração de pessoas, muita tecnologia e inovação são necessárias para garantir o bom funcionamento dessas cidades. Entretanto, para tornarem-se realmente inteligentes, é fundamental que além de uma maturidade social e tecnológica, os municípios identifiquem seus potenciais e melhorem seus processos de políticas públicas, para otimizar seus recursos e gerar valor direto ao cidadão. (*) É CTO da Tacira, primeira empresa brasileira especializada em soluções para cidades inteligentes. |
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