Conteúdo em redes sociais impacta diretamente na consolidação das marcasEspecialista fala sobre cuidados e vantagens, dias 24 e 25 de novembro, na ESPM A gestão das mídias sociais tornou-se uma parte essencial no desenvolvimento do negócio. É nesse momento que você descobre e impõe seus diferenciais frente aos concorrentes e o mercado. Mas, como isso é possível? Quais são os fundamentos? Como diferenciar o joio do trigo perante esses conceitos tão abordados? De acordo com Gabriel Rossi, profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação, trata-se de uma era cada vez mais efêmera e imediatista. “É preciso estar preparado para evoluir e sair dos questionamentos diários que aparecem sobre mídias sociais. O momento agora é de movimento rápido, evolução e um olhar para todas as ferramentas de comunicação para que realmente impactem na construção da fortaleza das marcas”, destaca. As mídias sociais devem ser encaradas como ferramentas positivas para a empresa, criando estratégias e apresentando o seu trabalho. “Não são apenas as campanhas, mas o relacionamento com o seu consumidor final tendo como meio um serviço único nas redes”, aponta Rossi. Um curso de curta duração para quem quer construir um planejamento de mídias sociais inovador e que gere resultados ao negócio e marca trará um substancial upgrade sobre o assunto. “Serão apresentados números e diagnósticos do ambiente estudado assim como debateremos cases relevantes. Falaremos também sobre o “Princípio da Realidade” e como as marcas podem tirar melhor proveito deste conceito”, explica o professor. Para reforçar o conteúdo, serão abordados temas como os princípios fundamentais do marketing, a conjuntura atual e como as mídias sociais podem ser bem utilizadas de acordo com a realidade, principais alicerces das marcas mais bem-sucedidas nas redes e um estudo sobre o consumidor digital. Sociografia – netnografia Toda estratégia sólida na web social começa com pesquisa e aprendizado. É impossível desenvolver uma análise coerente sem traçar, por exemplo, o perfil sociográfico do seu público. ” Onde ele está? Quem ele influencia e por quem é influenciado? Como ele usa as tecnologias emergentes no ponto de vista da marca e do produto? Nesse módulo aprenderemos as principais técnicas par traçarmos o comportamento do público-alvo assim como conheceremos os principais alicerces para um planejamento forte e coerente”, ressalta Gabriel. SAC 2.0 e Relacionamento com o Cliente Como resolver questões que vão de simples a complexas sem perder muito tempo e ainda assim sendo extremamente atencioso com a clientela? O SAC 2.0 é a síntese dessa dinâmica. Páginas de pergunta e resposta foram apenas o início. O consumidor é mais intimista, quer não somente um atendimento que venha de diversos canais, mas que também seja solícito e gentil. “Vemos esse tipo de demanda em nós mesmos e não seria diferente no âmbito profissional, é necessário se ajustar com as coisas que acontecem ao nosso redor”, aponta o especialista. Economia Colaborativa e como vencer neste cenário Os consumidores podem agora comprar e trocar entre si, muitas vezes sem comprar diretamente das marcas. Por causa disso, alguns planos de negócio começam a ficar irrelevantes, fazendo com que as corporações precisem reavaliar suas estratégias, passando a alugar, emprestar ou até mesmo presentear consumidores com seus produtos e serviços. “O novo consumidor não se preocupa mais”, finaliza. Quem deseja saber um pouco mais sobre o assunto, pode participar do curso presencial “Planejamento de Mídias Sociais”, promovido pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). O curso retorna com dois encontros nos dias 24 e 25 de novembro. É voltado a profissionais e estudantes das áreas de marketing, administração, economia e gestão, além de empreendedores e empresários de pequenas e médias empresas. Serviço Inovação em Planejamento em mídias sociais Inscrições pelo site: http://www2.espm.br/cursos/espm-sao-paulo/planejamento-de-midias-sociais Carga horária: 10 horas distribuídas em dois dias Datas: Dia 24 de novembro das 19h30 às 22h30 Dia 25 de novembro das 9h às 17h (uma hora de almoço) Local: Rua Álvaro Alvim, 123, Vila Mariana, São Paulo Valores: 6 x R$181,50 | Princípios do Marketing também precisam estar vivos no meio digitalHá quem diga que a informação é o novo petróleo. As tecnologias de big data e analytics abriram inúmeras possibilidades, principalmente para quem trabalha com planejamento de comunicação e marketing. Por outro lado, é preciso lembrar que os princípios deste trabalho continuam os mesmos. Não adianta fazer um plano de levantamento e análise de dados, se o objetivo central da campanha não for o propósito primordial do marketing: a conquista do cliente. Autor dos conceitos mais tradicionais de marketing, Philip Kotler coloca o cliente como a finalidade central das ações. Este princípio não mudou, mas o que temos agora são novas ferramentas e maneiras de fazer esta conquista. Hoje, com a análise de dados públicos disponíveis na rede, conseguimos saber onde nosso cliente está, do que ele ou ela gosta, em que horário está online e como se comporta nas redes. Conseguimos também falar diretamente para esta pessoa quando partimos para as ferramentas de segmentação. São soluções que facilitam, e muito, o trabalho do profissional de marketing, mas que também podem limitar as perspectivas de crescimento do negócio. Uma das grandes armadilhas do marketing digital pode ser justamente a segmentação excessiva do target. Quem fica dependente das medições e segmentações pode acabar fechando portas para novas oportunidades. Dependendo do produto, uma campanha mais abrangente pode atrair a atenção de outros públicos ou, até mesmo, gerar indicações. Quando uma marca é conhecida por um número maior de pessoas, o reconhecimento do cliente tende a aumentar nesta mesma proporção. Esta foi a lógica que fez tanto sucesso com os anúncios no horário nobre da TV nas décadas de 80 e 90. Milhares de pessoas assistiam ao anúncio, apenas uma pequena parcela delas era, realmente, cliente em potencial para aquele produto. E há marcas que são reconhecidas até hoje. Atualmente, porém, é muito raro ver uma marca oferecendo insistentemente seu produto para todo mundo. Integração de estratégias O perfil de preferência e comportamento de consumidores e clientes mudou. As pessoas buscam conteúdo de qualidade e características com as quais se identificam naquela marca. Por exemplo, marcas que postam conteúdos relevantes nas redes sociais, conquistam maior número de seguidores, independentemente de serem clientes ou não. Recentemente, uma pesquisa realizada pelo LinkedIn mostrou que o conjunto de pessoas que utiliza a rede social para buscar conteúdo é 15 vezes maior do que o grupo que está em busca de emprego. São as interações e a troca de conteúdo relevante que fazem o sucesso de uma campanha digital. E, estas interações não partem apenas das ações online. Recentemente, a Unify participou de um grande evento de tecnologia. Nossa participação, como expositores, seguiu a uma metodologia bem tradicional de marketing e, além do sucesso no estande, nossa presença nas redes sociais fez toda a diferença. Conquistamos um alcance de quase 100 mil pessoas com as nossas ações digitais e, quase três semanas após o término do evento, continuamos a estabelecer contatos com stakeholders nas redes. Neste caso, foi o marketing tradicional que abriu espaço para uma campanha digital muito bem-sucedida. Outro ponto importante neste caso foi a uniformidade do discurso em nossas mídias sociais, nas redes das nossas empresas parceiras e dos nossos executivos. Quando as informações que chegam em diferentes canais são coerentes umas com as outras, elas ganham credibilidade junto ao cliente. Por tudo isso, uma das estratégias que mais valorizamos e estimulamos é a participação de líderes e de parceiros nas redes. Quando um líder produz conteúdo de qualidade, ele atrai a atenção para a marca que representa e fica mais próximo do cliente em potencial. Um dos conceitos mais conhecidos para estas ações é o de “Cultura Participativa”, defendido pelo professor Henry Jenkins, um dos maiores pesquisadores em mídia digital do mundo. Ele diz que “o fluxo de conteúdos por múltiplas plataformas de mídia, a cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e o comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação” criam uma cultura de convergência. Quando o conteúdo da sua empresa é convergente nas redes sociais, ele ganha relevância e, ao mesmo tempo, a credibilidade de quem realmente interessa: o cliente. (Fonte: Silvio Vidoto é diretor de Marketing da Unify, marca de tecnologia da comunicação e colaboração do grupo Atos). Scrum & Gamification – O Poder da AssociaçãoYuri Escariao (*) e Luiz Sérgio Batista Das Neves (**) Sabemos que nosso cérebro tem uma fantástica habilidade para associar coisas e isso é, de fato, um poderoso processo de aprendizado Conseguimos aprender e reter informações diariamente, ao associar fatos, conceitos e imagens para criar pensamentos complexos e imagens mentais. Para gerentes de projetos e de programas, esse poder é útil, na medida em que lidam com os chamados três P’s: Pessoas, Processos e Produtos. Esse poder de associação na gestão de projetos pode ser usado com o framework Scrum e a Gamificação. Mas o que significam estes dois conceitos? Scrum: no livro “A Arte de Fazer o Dobro de Trabalho na Metade do Tempo”, de Jeff Sutherland, o termo Scrum está associado à forma dinâmica como uma equipe trabalha em conjunto para atingir um objetivo, assim como um jogo de rugby. A partir deste novo modelo de colaboração, a comunidade de gerenciamento de projetos aclamou a obra como um marco definitivo em relação às práticas de gerenciamento de projetos. Ao reunir a coleção das ideias do livro e associando a estas práticas, o framework Scrum nos leva a lidar com a incerteza e a criatividade de maneira lúdica. Estas duas palavras-chave conduzem a associação do Scrum com Gamificação. Gamificação: Em 2012, K. Huotari e J. Hamari propuseram, na 16ª Conferência Internacional Mindtrek Acadêmica (Finlândia), uma definição para gamificação: “A aplicação de elementos e princípios de design de games em contextos não relacionados a games”. Isso é exatamente a essência da associação em questão – Scrum tem tudo a ver com dar poder aos times para alcançar um objetivo comum. Portanto, por que não aumentar a colaboração dentro da equipe, introduzindo o conceito de gamificação nas células Scrum? Todos sabemos que existem jogos sem nenhuma expectativa de ganhos intelectuais ou materiais, onde o foco é apenas se divertir! Porém, estamos procurando associar a diversão com a colaboração no contexto do Scrum e, portanto, reforçar a sensação de ser parte de um time que é motivado a tomar decisões, sempre em busca da melhor solução para o cliente. Assim, surge o pensamento mais complexo envolvendo “Scrum” com “Fun”[1]. Venha e jogue conosco O framework Scrum fornece ferramentas e procedimentos ao longo dos ciclos de inspeção e adaptação, que chamamos de sprints. No início, temos uma sprint chamada grooming, na qual encontramos todos os envolvidos para começar o projeto. Nesta sprint inicial vamos começar a colaborar no entendimento e refino das necessidades dos usuários, a partir dos épicos e estórias que, em última análise, são os objetivos que a equipe deve alcançar ao longo das sprints. Para cada estoria de usuário, a equipe avalia o esforço de desenvolvimento correspondente, cuja medida é dada em story points. Em nossa experiência implementando células Scrum, também propusemos que os business points (definidos pelo PO) formassem uma pontuação baseada na importância das estórias para o negócio, sendo usados para calibrar as prioridades entre os story points. Neste momento, podemos naturalmente perceber a possibilidade associar os pontos mencionados com qualquer jogo que você conheça. Essa associação permite o aumento da colaboração no projeto através de jogos, nos quais o time ganha pontos no progresso de seu trabalho. Em um exemplo prático de um projeto, criamos um ranking baseado na saga STAR WARS. Conforme o time como um todo ia entregando as estórias e, consequentemente, ganhando story points, iam também evoluindo dentro desse universo, começando como YOUNGLING, avançando como PADAWAN e podendo chegar até mesmo a Grão-Mestre JEDI. Os pontos ganhos também puderam ser usados como créditos para ser trocados por armas como sabres de luz, bônus de ataque, defesas e uso da “Força” em um RPG que era jogado pela equipe uma vez por semana, tendo o Scrum Master no papel do Game Master. Por outro lado, estes pontos não poderiam ser ganhos em detrimento da qualidade e, por isso, os pontos correspondentes eram descontados em relação às estórias com erros reportados. A implementação da gamificação no Scrum foi uma experiência muito gratificante e satisfatória, tanto na dimensão profissional como pessoal. Todo o processo tornou-se mais leve, mais divertido e mantendo a eficiência do time, em linha com os princípios do Scrum. A equipe aumentou sua coesão, trabalhando de forma colaborativa em “missões galácticas” e desafiadoras, ganhando mais pontos para seus membros. Além disso, o Scrum teve plena adesão dos colaboradores, gerou união e aumentou a produtividade, com pessoas comprometidas com os ganhos e a qualidade. Não houve concorrência para ver quem era o melhor mas, sim, para ver como o time faria para vencer o Game Master. A equipe lutou junta para que todos fossem Jedis. Foram adquiridos bottons com as insígnias JEDI para a equipe, e foi ótimo vê-los serem orgulhosamente fixados em suas mochilas. [1] Mantidas as palavras do texto original para reforçar a associação com a rima das palavras, em linha com a versão em Inglês. (*) É Project Manager – Cognizant Brasil (**) É Delivery Manager – Cognizant Brasil |