5 passos para construir sua presença online em 5 minutosSeguindo esses 5 passos simples você poderá construir a presença online de sua microempresa sem dor de cabeça Cristiano Mendes (*) No Brasil, 62% das microempresas não possuem site, de acordo com levantamento realizado pela GoDaddy no ano de 2015. Em adição a isso, e ainda de acordo com a pesquisa, 25% afirmou que não possui site por falta de conhecimento técnico. Porém, conhecimento técnico já não deveria mais ser um desafio, pois existem muitas soluções no mercado que são simples de usar e acessíveis, desenhadas especialmente para micro e pequenos empreendedores que querem uma presença online e pretendem colocar as próprias mãos na massa. Vale lembrar que ferramentas sozinhas não criam uma presença digital marcante, pois o conteúdo tem um importante papel no seu sucesso online, tanto que uma campanha de e-mail marketing bem pensada, por exemplo, pode gerar 43 dólares a cada 1 dólar gasto, de acordo com um relatório de 2013 levantado pela Direct Marketing Association. De qualquer forma, dar o start de sua microempresa no mundo digital pode ser um processo muito mais prático do que você imagina, principalmente se seguir os passos abaixo: 1. Escolha um nome de domínio O nome de domínio é a identificação da sua marca e funciona como os letreiros de lojas físicas: fica logo na entrada e é a primeira coisa que o cliente vai ver e lembrar. Por isso, deve ser algo que represente sua empresa de forma clara, sucinta e memorável. O ideal é escolher algo curto e fácil de lembrar, que se relacione diretamente ao seu negócio. Além disso, faça-o atemporal: referências muito atuais como ano ou grandes acontecimentos pontuais se tornam ultrapassados depois de um tempo, deixando sua marca fora de época. Não reprima sua criatividade: o nome do seu negócio pode ser estranho. Palavras fortes e curtas são fáceis de lembrar, então, às vezes, inventar é a melhor opção. Vale destacar que, muitos nomes de domínios já estão em uso, principalmente com a terminação .com.br, por isso, vale apostar em alternativas como o .com ou as novas opções: .website, .ltda, etc. A escolha das novas terminações pode estar diretamente relacionada ao seu negócio e funcionar como uma forma de branding, por exemplo se estiver relacionado a sua área de atuação (.book, .music, .cafe). 2. Registre seu domínio Uma vez com o nome, falta registrar. O registro garante sua identidade de marca, impedindo que outras pessoas a adquiram. Para registrar lembre-se de utilizar informações precisas e atuais, coloque um endereço de e-mail que tenha acesso com frequência, pois receberá notificações quanto à renovação do registro, pois se perder o prazo, ele será público e estará disponível para qualquer pessoa compra-lo. Outro detalhe importante é que registrar apenas um domínio não é o suficiente. Previna-se e registre variações de seu nome de domínio, com outras terminações e grafias, para evitar que surja um negócio quase igual ao seu na Internet e cause confusão nos clientes. Considere registrar privado, pois, uma vez que você registra um domínio, suas informações ficam disponíveis para consulta, caso alguém queira saber quem é o criador daquele site. Dentre as informações abertas estão seu nome completo, endereço e telefone. Isso pode se tornar um problema, se pessoas mal intencionadas tiverem acesso a esses dados, por isso o registro privado é uma opção viável. A privacidade de domínio vai garantir sua segurança, impedir spams e evitar roubo de identidade. Portanto, ao invés de visualizarem suas informações pessoais, as pessoas verão as informações da empresa com a qual você registrou seu domínio anônimo. 3. Crie um site O site é a voz do seu negócio: lá estarão as informações institucionais, sobre seus serviços e produtos, contatos e entre outros dados de fácil acesso e visualização. Por isso, também pense mobile-friendly: o uso de dispositivos móveis só tende a crescer. No primeiro trimestre de 2015, no Brasil, 68,4 milhões de pessoas utilizavam a Internet pelo celular, segundo a pesquisa Mobile Report, da Nielsen IBOPE, isso, ainda de acordo com o levantamento, representa um crescimento de aproximadamente 10 milhões se comparado ao trimestre anterior. Sabendo disso, seu negócio deve acompanhar esse movimento e ter uma boa visualização mobile. Seja encontrado, use SEO (Search Engine Optimization). A estratégia de SEO é simples e gratuita: basta repetir as palavras chaves que têm a ver com seu negócio em seu site (nas descrições de produtos, área institucional, etc), de forma coerente, para que sites de busca te encontrem rapidamente e você esteja entre os primeiros resultados. Desapegue da ideia de que precisa ter conhecimentos técnicos, afinal, existem muitas ferramentas disponíveis que são grátis ou muito baratas. Para um passo inicial, essas ferramentas bem acessíveis e simples são ideais, com o tempo, no entanto, conforme seu negócio for crescendo e, consequentemente seu site for se desenvolvendo e se tornando mais complexo, vale contratar um desenvolvedor para aplicar funções mais elaboradas. 4. Redes sociais são suas aliadas Promover sua marca através de redes sociais é gratuito e incentiva a interação com clientes. Páginas em redes como o Facebook geram compartilhamentos, que funcionam como indicações de que sua marca é de qualidade. Por isso é muito importante que você alimente as redes com informações sobre seu negócio e sobre seu mercado de atuação. Não utilize esses canais apenas para se autopromover: use e abuse do Marketing de conteúdo e comente sobre fatos atuais e novidades de seu setor. Com esse tipo de conteúdo você pode se tornar uma referência no segmento em que atua e gerar interação entre usuários. Além disso, as mídias sociais podem ser conectadas ao seu site e vice-versa, tornando seu negócio online totalmente integrado. 5. Conecte-se com seus clientes Mantenha a comunicação com seus clientes ativa. O E-mail Marketing é uma estratégia que funciona: como já mencionado, para cada 1 dólar gasto, há um retorno de 43 dólares, com uma campanha consistente (relatório de 2013 da Direct Marketing Association). Por isso, coloque ofertas, novidades e pesquisas de satisfação, que fazem com que o cliente não se esqueça de você, além de promover interação e feedback. Com uma caixa para que seus visitantes do site adicionem seus e-mails você logo terá uma lista de e-mails de clientes seus, que fizeram negócios com você, ou compraram seus produtos, ou que podem ser clientes potenciais. Afinal, se já houve interação, maior a chance de retorno. Listas de e-mails prontos não é uma boa ideia, pois podem ter muitos e-mails não atualizados e não segue nenhuma lógica de perfil de consumidor, o que resulta em gasto de tempo e dinheiro desnecessários. Uma campanha congruente de e-mail marketing se baseia em: conteúdo, título e periodicidade. Segmente seus clientes por perfil e evite oversharing: não mande muitos e-mails no mesmo dia, ou correrá o risco de virar spam. Seguindo essa lista de 5 passos, a entrada da sua empresa na Internet pode ser simples e rápida, desmistificando a ideia de que para estar online é preciso ter conhecimentos técnicos. Hoje em dia, todo mundo tem a capacidade e as ferramentas na ponta dos dedos pra estar no mundo digital. (*) É diretor de Business Development para América Latina da GoDaddy, maior provedor de tecnologia para pequenas empresas. | Smartphone com tela com tecnologia HD 2,5D
A Positivo inicia nesta semana as vendas no varejo do smartphone Positivo Next para atender à demanda de consumidores que não abrem mão de qualidade e preço justo. A principal novidade é a tela de 5 polegadas com tecnologia HD 2,5D, recurso disponível em produtos top de linha. A novidade aprimora a ergonomia do smartphone ao permitir que o produto tenha curvatura nas bordas e sensação de toque suave. Outros diferenciais do Next são as câmeras frontal e traseira de 5MP com zoom digital de 4X, gravação de vídeo, detectores de rosto e sorriso, efeito de cores, balanço de branco e HDR. Disponível com acabamento em preto, o Positivo Next é dual-chip, ou seja, permite utilizar duas operadoras simultaneamente. O novo smartphone vem ainda com processador quad-core de 1.3GHz, sistema operacional Android 5.1 – Lollipop, 1GB de memória RAM, memória interna de 8GB e conectividade 3G, Wi-Fi com roteador e Bluetooth 4.0. Assim como os demais smartphones da marca, o Next conta com a chancela e os serviços do Google, incluindo cerca de um milhão de aplicativos disponíveis para download na Google Play, além de outros apps mais procurados, como YouTube, Gmail, Google Maps, Hangout, Voice Search, entre outros. O preço sugerido de venda no varejo é de R$ 699. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS • Processador: Quad-core de 1.3GHz • Sistema operacional: Android 5.1 (Lollipop) • Memória RAM: 1GB • Armazenamento: 8GB • Tela: 5 polegadas HD com resolução de 1280 x 720 pixels • Porta de conexão: Micro USB • Conectividade: 3G, Wi-Fi e Bluetooth 4.0 • Câmeras: Frontal 5MP com zoom digital 4X e flash e traseira de 5MP • Acabamento: Preto (www.positivoinformatica.com.br) A energia como moeda empresarialTadeu Longo (*) Uma tecnologia de EAM (gerenciamento de ativos empresariais) permite que as empresas permaneçam competitivas, ao gerir recursos de forma inteligente e evitar desperdícios Atualmente, os CFOs e CEOs enfrentam encargos crescentes de despesas com energia, que podem representar até 80% dos gastos operacionais e de manutenção. Mas não é só isso, os regulamentos de conformidade mais estritos sobre as emissões de gases do efeito estufa, resíduos e água também entram na lista de preocupações das empresas, que têm buscado reforçar o resultado financeiro ao identificar as ineficiências energéticas e buscar formas de melhorar a eficiência operacional. O que leva a necessidade de entender melhor as demandas de energia, capacidades de conservação, e a desenvolver uma estratégia abrangente de sustentabilidade. Até pouco tempo, muitas empresas gerenciavam a energia de forma muito fragmentada. Hoje, para determinar as causas do gasto e do desperdício de energia e aprovar programas com o objetivo de reduzir e prevenir gastos em excesso, as organizações precisam de procedimentos sistêmicos para determinar o uso de energia em seus recursos operacionais como parte integrante do gerenciamento diário dos seus ativos. Os EUA, por exemplo, perdem dois terços de cada quilowatt de energia que é produzido, o que chega 20% do desperdiçado no mundo todo. Reduzir a demanda e melhorar a eficiência operacional para uma ampla gama de equipamentos usados na operação das instalações e processos de manufatura são formas diretas e econômicas de economizar energia. Essa abordagem também é adequada para resolver questões ambientais pelos próximos 40 anos, até que haja um avanço mundial em termos de energia limpa, confiável e escalável. A energia desperdiçada muda de forma quando não é usada para a finalidade pretendida e acrescenta um custo igualmente importante. Os custos ambientais para gerar a energia necessária – seja desperdiçada ou não – e o impacto ambiental da energia recém-transformada (calor, vibração, maior utilização de energia pelos recursos) contribuem para aumentar a pegada de carbono da empresa. Mas esse valor não é medido em dólares, e sim em moeda de gases do efeito estufa e no potencial de mudança climática. Antes, as empresas tinham a visão de que a energia representava um custo fixo para os negócios, mas isso tem mudado. Hoje, as organizações perceberam que o uso da energia é baseado em recursos, e que é a eficiência individual que determina o custo final. Desse modo, olhar para o estoque excessivo, tempo de inatividade e outros fatores materiais que visam reduzir o desperdício total sem integrar o desempenho energético não tem sido suficiente, e as organizações que deixam de abordar sua eficiência energética correm um grande risco econômico. Uma abordagem de boas práticas para o gerenciamento de recursos, chamada de sustentabilidade global de recursos, tem ajudado empresas a gerenciar os recursos e determinar se eles consomem mais energia que o esperado, o que ajuda a otimizar o desempenho e impulsionar os resultados financeiros. Ao usar uma tecnologia avançada de gerenciamento de recursos empresariais (EAM), as empresas podem projetar essa importante tarefa de forma mais rápida e eficaz. E com muitos dados gerados sobre o uso de energia dos processos comerciais de ponta a ponta, os sistemas avançados de EAM também podem ajudar a reunir, documentar e analisar sistematicamente essas informações, além de identificar não conformidades, comunicar e contabilizar os dados usando métodos precisos, reproduzíveis e oportunos para atender necessidades pontuais nas organizações. É importante reunir dados quantitativos e qualitativos sobre o uso de energia, pois dados quantitativos representam uma visão “após o fato” do resultado financeiro do uso de energia, mas a informação qualitativa abrange informações de recursos individuais e a sustentabilidade de cada recurso para atingir as expectativas projetadas de ciclo de vida. Por isso, o uso de energia tem um impacto dramático no resultado financeiro e na lucratividade da empresa. Um novo padrão para visualizar o uso de energia As organizações podem desenvolver uma abordagem sistemática para investigar o papel do uso da energia, emissão de gases, resíduos e água pelos recursos globais usando o EAM combinado com a norma ISO 50001:201, publicada pela ISO (International Standards Organization), sobre sistemas de gerenciamento de energia, requisitos com orientações de uso que estabelecem uma forma confiável e sistemática para investigar a relação entre o uso de energia e o gerenciamento de recursos. Em vez de aceitar a filosofia tradicional de que o uso de energia é um custo fixo, a norma especifica uma forma para desenvolver, implementar, manter e melhorar um sistema de gerenciamento de energia para que a organização possa seguir uma abordagem ordenada a otimizar a eficiência energética, identificando o recurso que mais consome e o quanto é consumido. A norma aborda o custo de energia como forma de apresentar os benefícios financeiros e ambientais que as organizações podem obter como gerenciamento sistemático de energia. Organizações públicas e privadas podem usar essa norma para controlar os custos por meio da redução de desperdícios no uso da energia. Organizações com grandes instalações e operações industriais já praticam o gerenciamento de ativos empresariais (EAM) há anos. Um EAM bem sucedido envolve tecnologia avançada e um gerenciamento mais inteligente de recursos que permite que as organizações possam permanecer competitivas. Isso é ainda mais importante hoje, por causa do clima econômico incerto, do aumento da concorrência global, das pressões regulatórias mais estritas e das infraestruturas envelhecidas. A visão de longo prazo do EAM sempre se concentrou em maximizar a disponibilidade, confiabilidade e desempenho dos recursos e, simultaneamente, minimizar o custo total de propriedade, e agora a sustentabilidade – que ajuda identificar hora certa de substituir o recurso por uma alternativa mais eficiente, e assim gerar mais eficiência energética. Essa premissa também faz parte do EAM, e por isso, a gestão correta dos recursos com base em uma tecnologia eficiente e de ponta ajuda as empresas a otimizar seus ativos e economizar, trazendo um resultado financeiro positivo aos negócios. (*) É especialista em ERP e EAM para a Infor. |