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Tecnologia 22 a 24/10/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
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Pokémon GO – Quem é o responsável por proteger os seus dados contra fraudes?

O sucesso do Pokémon GO é inexplicável e sem precedentes, ao ponto da revista Forbes ter divulgado que, apenas quatro dias após o lançamento do jogo, superou a atividade diária do Twitter em número de utilizadores de Android

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Jorge Borges (*)

Esta popularidade levantou algumas preocupações em relação à segurança dos dados. Uma vez feito o download, o Pókemon GO pede aos utilizadores uma grande quantidade de permissões de acesso, nomeadamente aos contatos, à câmera, ao conteúdo do cartão de memória e, mais importante, à localização GPS.

Apesar de outros jogos populares também pedirem permissões semelhantes, o Pókemon Go requer uma ligação Wi-Fi ou GPS constante para se poder jogar, o que significa que o jogo sabe exatamente quem é o utilizador, quem são os seus amigos e onde está em cada momento – mesmo com o Google Maps desligado e com as permissões de GPS e câmara desativadas.

Ao mobilizar jogadores e ao encorajá-los a sair às ruas e visitar determinados locais para colecionar personagens, eliminando a divisão entre o mundo real e o virtual, este lançamento da Niantic está recolhendo uma quantidade de dados e informação avaliados em milhões de dólares, o que daria sentido passar a chamar-se Pokémon “GOld Mine”.

Para os criadores do jogo estes dados são extremamente valiosos, já que permitem passar informações de identificação pessoal (PII) a terceiros, para que estes possam promover e vender os seus produtos e serviços junto dos utilizadores. Este tipo de coleta de informação têm sido utilizada por empresas como o Google, para o Google Maps. No entanto, os consumidores desconhecem que este tipo de serviços “gratuito” tem como objetivo saber onde se encontra cada utilizador e adequar as sugestões de consumo à sua localização.

Todos estes dados pessoais, recolhidos pelas empresas através de aplicações como a Pokémon GO, tornam-se apetecíveis para os hackers, criminosos e burlões, que poderiam, facilmente, vender as informações no chamado “mercado negro”, sendo este fato especialmente relevante para a Niantic, cuja política de privacidade tem sido alvo de controvérsia. A política de privacidade da Niantic afirma que os dados “podem ser transferidos e mantidos em computadores fora do estado, distrito, país ou outra jurisdição governamental onde os seus dados não são tão protegidos como na sua”, abrindo um leque para potenciais riscos de segurança e privacidade.

As fraudes relacionadas com cartões de crédito são um risco para os utilizadores, com as transações na app a propiciarem o roubo de identidade, tal como o desvio dos utilizadores para sites falsos, nos quais seria possível conseguir Pokécoins, a moeda do Pokémon GO, de forma gratuita e através da resposta a pequenos questionários. Este tipo de sites angaria dinheiro ao pedir aos jogadores do Pokémon GO o seu username e convidá-los a responder a um questionário falso, que vai recolher dados pessoais e endereço de e-mail, expondo o utilizador a todo um novo potencial de riscos e fraudes. Existem ainda aplicações de Pokémon GO falsas e gratuitas, que incluem vírus Trojan, desenhados para recolher a informação do utilizador e permitir o acesso do hacker ao respectivo aparelho.

Por outro lado, há ainda um risco real: quando o Pokémon GO encoraja os utilizadores a saírem de casa e “caçarem” personagens em locais reais, está a possibilitar, ao mesmo tempo, que os criminosos consigam prever a localização dos jogadores, deixando-os vulneráveis a ataques e roubos.

Todas estas ameaças relacionadas com roubos e fraudes não se restringem ao jogo e ao utilizador, abrangendo igualmente a sua rede de contactos, numa extensão que preocupa os programadores, que se veem confrontados com a dificuldade de proteger os utilizadores das suas aplicações.

Talvez seja hora das operadoras móveis oferecerem o conhecimento e a tecnologia necessárias para resolver todas estas lacunas de segurança.

(*) É Head de Marketing e Geração de Demanda na WeDo Technologies

Guerra de Robôs em Guarulhos terá mais de 150 máquinas de combate

A 14ª edição da Guerra de Robôs da Anhanguera de Guarulhos terá combates eletrizantes de máquinas preparadas para destruir seus oponentes, com os mesmos padrões e regras internacionais da Robot Fighting League “Standard Ruleset”, competição norte americana que é referência mundial. O evento acontece de 7 a 11 de novembro, no saguão da instituição, com entrada gratuita. Robôs criados pelos alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia de Produção disputam cada combate com força, estratégia e agilidade em uma arena retangular e de superfície lisa com 2,8 m de comprimento.
Nessa edição haverá o Combate Featherweight Destroyer. Robôs controlados sem fio (wireless), com dimensões de até 50cm x 60cm x 50cm e peso de até 13,6 kg, utilizarão armas como lança chamas, serra elétrica, rolo compressor, disco de corte, dentre outros dispositivos.
Outra categoria que agita o evento é o Robô Sumô de Combate com fio. (dimensões de 40cm x 40 cm x 40 cm e peso de até 9kg). As máquinas utilizarão armas de baixo poder de destruição (sistemas de alavancas com controles pneumáticos ou eletropneumáticos) para derrotar o adversário. Já na categoria Robô Sumo de Combate sem Fio, as máquinas, com dimensão de até 45 cm x 45 cm x 45 cm e peso de até 12 kg, usarão armas de baixo poder de destruição (sistemas de alavancas com controle por motores elétricos) para tirar o oponente da arena.

Seu smartphone pode estar ouvindo suas conversas

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Uma nova técnica chamada ‘snoop’ está sendo usada para monitorar todas as atividades de um smartphone e até mesmo acessar o microfone e gravar o som ambiente remotamente. A técnica está sendo usada para direcionar anúncios online aos consumidores.
Este tema está começando a ser bastante discutido nos Estados Unidos. Muitas pessoas dizem perceber anúncios direcionados em mídias sociais ou ferramentas de busca sobre produtos ou marcas os quais foram assuntos em conversas privadas, realizadas próximas a celulares.
Os sites de busca e redes sociais mais populares já afirmaram que não usam qualquer tipo de ferramenta de snoop. No entanto, não é difícil encontrar empresas desenvolvendo APIs para isso. Os desenvolvedores de aplicativos podem comprar e agregar essa funcionalidade ao seu aplicativo. Como a maioria das pessoas não lê o contrato ao instalar um aplicativo, não sabem que podem estar liberando o acesso ao microfone do aparelho e sendo espionadas.
Técnicas como esta estão sendo usadas por empresas americanas que oferecem serviços de estatísticas a partir do monitoramento do comportamento dos usuários de smartphones. Informações espontâneas sobre os programas de TV que as pessoas assistem ou produtos que elas comentam em conversas cotidianas podem ser usadas para definir o perfil do consumidor. Tais empresas oferecem descontos em lojas e recompensa em dinheiro para que as pessoas aceitem usar o aplicativo e compartilhar suas informações.
No entanto, a espionagem sem o consentimento do usuário, o uso inadequado dos dados ou o vazamento de tais informações poderia ser muito prejudicial. Mesmo que o usuário permita ser espionado e ter suas conversas privadas ouvidas, informações confidenciais como senhas de e-mail e informações bancárias poderiam ser facilmente acessadas também.
A recomendação é sempre ler atentamente a permissão de acesso de todos os aplicativos baixados. Se perceber que um aplicativo está tendo acesso a mais ferramentas do que o necessário, especialmente ao microfone, evite fazer o download. Também é valido checar as configurações de todos os aplicativos já instalados e verificar se algum deles está tendo acesso ao seu microfone.

(Fonte: José Matias Neto é diretor de suporte técnico na Intel Security).

Ideias de atividades on-line que as pessoas podem fazer home office

Bruno Picinini (*)

Sete ideias de atividades que as pessoas podem fazer em casa para obter uma remuneração extra. Loja virtual e a venda de produtos digitais estão entre elas

Os ganhos de um emprego fixo muitas vezes não são suficientes para um trabalhador garantir o básico no final do mês, entendendo por básico não só comida e moradia, mas também o lazer. Por isso, muitas pessoas realizam outra atividade nas horas que restam depois do trabalho e também no final de semana para complemento de renda. Se for possível exercer essa ocupação em casa, tanto melhor, haja vista os seus pontos positivos: maior flexibilidade de horários e mais qualidade de vida. O empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta sete ideias de atividades que as pessoas podem fazer em casa para obter uma remuneração extra. As dicas são todas ligadas à internet, que, segundo Picinini, é um meio que propicia mais facilidade e praticidade na hora de criar e vender seus produtos ou serviços.
Conforme o empreendedor digital, pode-se começar a empreitada de trabalhos em casa atuando como freelancer em serviços a serem realizados de maneira remota, por meio da internet. Este modelo se enquadra melhor em quem presta serviços digitais, como criação de sites e logos, web design. Para iniciar e divulgar o serviço, Picinini recomenda o boa-boca entre amigos e conhecidos, assim como redes sociais. A segunda ideia é relacionada à primeira e trata-se de oferecer o serviço de coaching ou consultoria também através da internet. Assim, o coach ou o consultor pode trabalhar de qualquer lugar, seja de uma pequena cidade ou até de outro país, prestando seu serviço não apenas individualmente. “Muitas pessoas criam um grupo ou uma comunidade para oferecer algum tipo de ajuda ou informação”, diz Picinini, destacando que se pode prestar consultoria sobre os mais variados assuntos.
A terceira ideia sugerida pelo empreendedor digital é trabalhar como afiliado, ou seja, começar a vender pela internet um produto desenvolvido por outra pessoa e ganhar uma comissão por isso. “É uma boa maneira de começar já que você não precisa investir nada na criação de um produto”, afirma. Em contrapartida, no modelo de afiliados, não se possui controle sobre o produto. Além disso, há muita concorrência. “Se muitas pessoas conseguem fazer aquilo de maneira muito fácil, provavelmente o mercado lotará rapidamente”, alerta o empreendedor.
A quarta dica de Picinini é o contrário da terceira: criar e comercializar produtos digitais, tais como ebooks; aúdios; softwares; aplicativos, etc. O desenvolvimento pode ser realizado pelo próprio empreendedor ou terceirizado. Neste modelo de trabalho, o controle é quase total, com a pessoa definindo o preço, como, quando e onde vai vender o produto. “Você ganhará 100% do que vender e não apenas uma comissão, a não ser que contrate um afiliado e ofereça a ele uma comissão”, afirma. Além disso, produtos virtuais não custam quase nada para produzir e são bem mais fáceis de entregar do que um produto físico. A comercialização de produtos digitais também permite com que se trabalhe com paixões, hobbys, interesses, tendo em conta que alguns interesses apresentam mais mercado que outros.
Criar um site e alimentá-lo com informações (ser um blogueiro, por exemplo) é uma outra forma de trabalhar em casa. Para obter retorno financeiro com esse tipo de atividade é necessário permitir anúncios e isso só irá ocorrer se o site ou blog conseguir muito tráfego. De acordo com o empreendedor digital, este grande número de acessos só poderá ser obtido através de muito trabalho; com a publicação constante de artigos/vídeos. O que pode ser prazeroso, já que, normalmente, a pessoa escreve sobre o que gosta. O ponto negativo nesta maneira de ganhar dinheiro, segundo Picinini, é que, quando o usuário acessa o site, o principal objetivo do proprietário é “expulsá-lo de lá em troca de alguns centavos”. “Quando consigo tráfego, quero que essa pessoa fique comigo o máximo possível. Quanto mais pessoas estiverem comigo, mais chances eu tenho de lucrar”, explica.
O sexto modo é criando uma comunidade virtual. Conforme Picinini, trata-se de um empreendimento similar a um site ou um blog, mas com melhor potencial. Através de uma comunidade não é preciso que o elaborador crie todo o conteúdo, podendo dividir a responsabilidade com os diversos membros. “O ganho financeiro virá da cobrança pelo acesso à comunidade, que pode ser feita logo de início a todos que quiserem usufruir das informações nela contidas ou, após a criação de uma massa crítica suficiente, deixar o acesso gratuito apenas para quem ajudou a implementar o empreendimento, cobrando das pessoas que entraram posteriormente”, explica o idealizador do site Férias Sem Fim.
A última ideia sugerida por Picinini é a abertura de uma loja virtual, para vender produtos próprios ou de outros. Ao contrário de produtos digitais, no entanto, produtos físicos dependem de fatores externos, como o correio, por exemplo, que pode extraviar o pedido. Além do custo físico do produto, que é bem maior do que o produto virtual.

(*) É empreendedor digital.