175 views 16 mins

Tecnologia 19/09/2018

em Tecnologia
terça-feira, 18 de setembro de 2018
3-–-Dica Temproario

Como escolher a melhor plataforma de e-commerce?

Não seria exagero dizer que a plataforma de e-commerce é o coração da loja virtual

Foto: Reprodução

3-–-Dica Temproario

Carlos Alves (*)

Essa tecnologia é o que faz o site funcionar e, por meio de integrações, garante que todas as etapas de compra e navegação do consumidor sejam executadas com sucesso. Por menor que seja o comércio eletrônico, é praticamente impossível existir sem o apoio deste recurso. Assim, é essencial contratar o melhor fornecedor para evitar situações ruins quando a empresa estiver funcionando. Confira cinco dicas para escolher a melhor tecnologia:

1 – Descubra a relação custo x benefício
Não dá para negar que o preço é um fator preponderante na hora de escolher uma plataforma para montar seu e-commerce. Entretanto, não caia na tentação de adquirir a solução mais barata. Lembre-se que essa tecnologia é o que faz sua loja virtual funcionar e, portanto, é imprescindível analisar a relação custo x benefício para identificar se o valor é justo ou não. Às vezes, é melhor investir um pouco mais agora para evitar problemas no futuro.

2 – Defina os objetivos do negócio
É preciso compreender os objetivos e o que deve possuir em um comércio eletrônico. Muitos cometem o erro de simplesmente copiar um modelo de sucesso na espera de que dê o mesmo resultado. Não é bem assim: a solução que funcionou para seu conhecido pode não ser a mais indicada para o seu negócio. Quem está começando deve escolher uma plataforma intuitiva e que auxilie na gestão. Já os empresários mais consolidados no setor podem buscar tecnologias mais robustas para crescer.

3 – Descubra as funcionalidades e integrações
Antes de contratar um fornecedor, pesquise bastante sobre todas as funcionalidades e integrações que a tecnologia possui. O ideal é montar uma lista com todos os recursos que você espera da plataforma e comparar com diferentes marcas do mercado. Caso deseje experimentar e testar, você pode navegar em e-commerces que utilizem essa tecnologia ou ainda solicitar uma demonstração para conhecer ainda mais a interface do painel de controle e identificar se a solução atende suas necessidades.

4 – Conheça o suporte e apoio no pós-venda
A plataforma pode ter um preço acessível, atender seus objetivos e possuir inúmeras funcionalidades que auxiliam na gestão da loja virtual, mas sem o suporte técnico adequado dificilmente irá auxiliar no crescimento da sua empresa. Isso porque um bom atendimento no pós-venda ajuda a tirar dúvidas nos primeiros dias de implementação e, o mais importante, é preciso ter o apoio de profissionais especialistas quando acontecer algum problema com a tecnologia e o site ficar fora do ar, por exemplo.

5 – Leia o contrato de prestação de serviços
A regra é válida para todas as áreas e não apenas na aquisição de uma plataforma de e-commerce: leia atentamente com cuidado o contrato de prestação de serviços e só assine se estiver de acordo com todas as cláusulas. Ainda hoje é comum ver empresários que ficam presos a plataformas ruins porque não conseguem escapar das armadilhas de um contrato. Tudo o que foi acordado deve estar especificado. Assim, você estará amparado caso algum problema aconteça.

(*) É Diretor de Marketplace da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e Head de E-commerce na Riachuelo, sendo um dos precursores dos shoppings virtuais no país e o primeiro lojista a integrar em uma mesma plataforma todos os grandes players nacionais – [email protected].

Youse lança websérie sobre inovações tecnológicas

A Youse, plataforma de vendas de seguros online da Caixa Seguradora, lança a websérie START, com histórias de empreendedores que encontraram na tecnologia alternativas inovadoras para mudar o mundo. A série produzida pela equipe do Contet Lab Youse estreia em 14 de setembro, quando serão disponibilizados os quadros primeiros capítulos de START.
A websérie de 11 episódios passou por três continentes procurando por ideias inovadoras que fossem capazes de transformar um segmento de mercado. De acordo com Alberto Cataldi, responsável pela direção dos conteúdos na Búfalos e integrante do Content Lab Youse, o diferencial desta websérie é ter histórias de pessoas comuns que encontram alternativas para problemáticas do cotidiano.
Para Jonatas Oliveira, especialista em Conteúdo e SEO e responsável pelo Content Lab Youse, esta é mais uma iniciativa de inovação da Youse que busca histórias de pessoas que decidiram ousar e que estão transformando suas ideias em realidade com muitaenergia e criatividade. “Contando essas histórias de gente que faz, também queremos inspirar cada vez mais pessoas a saírem de suas “zonas de conforto” e apertarem o START. Nosso objetivo é sermos reconhecidos como uma marca capaz de levar conteúdo relevante e inspirador. Uma vez que “Content is King”, por que uma empresa de seguros também não pode produzir conteúdo de qualidade?”, finaliza.
“Passamos pelo Vale do Silício, conhecido pelo “berço da inovação”, mas não fomos para as grandes empresas, fomos para as extremidades da cidade e encontramos projetos de garagem incríveis que mostram iniciativas quase desconhecidas pelo público”, explica Cataldi.
O primeira temporada da websérie, START acompanha o mês da mobilidade urbana com o movimento #HoradaMobilidade, lançado pela Youse. Nestes 4 episódios, poderá ser visto iniciativas de inovação para o transporte das grandes cidades. “Fomos até a Califórnia entender um pouco da ideia da startup, Vintage Electric Bikes, fundada por Andrew Davigne, que transformou uma simples bicicleta em um artigo de luxo, mas que tinha entre seus desafios reforçar o conceito de durabilidade do produto, personalização e inovação, características no DNA Youse”, comenta Cataldi.
Assista o primeiro episódio em: start.youse.com.br

Curiosidade X Diploma

falta profissionais qualificados ti Temproario

Foi-se o tempo em que um diploma era o marco zero de uma promissora carreira, que poderia se estender para especializações bem pensadas, mestrados e doutorados com longas teses construídas em longo prazo. Hoje, uma nova habilidade precisa ser aprendida rápida, porque daqui a um ou dois anos, o mundo já mudou tanto, que ela não valerá mais. Bem vindo ao lifelong learning!
A tecnologia avança sem parar em uma velocidade infinitamente superior à do cenário acadêmico. Enquanto universidades montam um curso, até ele ficar pronto, aquela grade curricular já está obsoleta. Não é difícil chegar a essa conclusão. Segundo pesquisa da IDC encomendada pela Salesforce, até 2022, devem ser criadas 195 mil novas vagas em TI no Brasil. No mundo, serão 3,3 milhões de novos empregos na área. O problema está em como e quem vai preenchê-las.
Qualificação sempre foi uma questão para todos os setores da indústria, claro, mas em TI o buraco é mais embaixo. Muito por conta da velocidade da evolução da tecnologia versus o aprendizado e preparo de profissionais em salas de aula.
Observando esse cenário e vivendo na pele a dificuldade de encontrar pessoas para minhas equipes de Design e Tecnologia, cheguei à conclusão de que quem está aqui sentado comigo são pessoas, antes de tudo, curiosas. Profissionais que, independente do diploma – caso tenham, pois há os que nem possuem – saíram em busca de conhecimento disponível no vasto mundo da internet. Alguns, autodidatas, outros, ávidos por entender e atuar em prol da evolução da tecnologia com suas próprias mentes e braços. Cabe às empresas também se soltarem cada vez mais dos pré-requisitos acadêmicos, caso sejam da área de TI, e buscarem formar seus profissionais no dia a dia, aproveitando suas principais características e não necessariamente o que estudaram numa pós há três anos. Menos currículo, mais vitae.
Pena que a curiosidade e o autodidatismo não são características inerentes a qualquer indivíduo. Para trabalhar com transformação digital, com inovação, design e tecnologia, antes de qualquer currículo, é preciso ser curioso e aprender a aprende rápido. Esses têm mais chances de se tornarem os profissionais que as 195 mil cadeiras vão precisar nos próximos quatro anos.

(Fonte: Lorenzo Mendoza, diretor geral da PorQueNão? [email protected])


Profissional generalista ou especialista?

Fernanda Andrade (*)

Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em muitos profissionais

Embora a grande maioria das formações disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar especialistas, o mercado tem valorizado cada vez mais os profissionais generalistas, aqueles que tem uma visão mais holística.
Um estudo realizado pela Columbia Business School e a Tulane University, acompanhou mais de 400 estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e seguiram carreira em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois. O grupo dos especialistas era formado por pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do MBA, fizeram estágio na área e se aprofundaram em finanças. Os generalistas atuaram em outras áreas antes do curso, como publicidade, fizeram estágio em uma consultoria e só mais tarde foram para o mundo dos investimentos. O resultado foi que os bônus recebidos pelos especialistas eram até 36% mais baixos do que os generalistas.
Outro estudo, feito pela IDC em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A pesquisa analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego nos Estados Unidos para selecionar aquelas que teriam maiores salários e melhores condições de ascensão profissional entre 2016 e 2024. A conclusão é a de que as oportunidades mais promissoras exigem competências multifuncionais, em detrimento de habilidades técnicas ou específicas. Novamente, os generalistas aparecem como os mais valorizados.
Contudo, cabe destacar que os profissionais generalistas não são melhores que os especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que são os generalistas costumam assumir os cargos mais elevados, como, diretoria e presidência. Esses cargos exigem, além de conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, uma ampla visão do mercado em que se atua. Entretanto, sempre haverá espaço para os especialistas, afinal, as questões técnicas devem ser executadas por eles.
Para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo visa uma maior valorização do conhecimento técnico, entendido, atualmente, como tão importante quanto o conhecimento estratégico e gerencial. Nesse formato, especialistas podem ganhar tanto quanto generalistas e os dois profissionais são reconhecidos de acordo com a sua relevância. Colocar os dois perfis em pé de igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e que favoreça uma competição saudável entre todos, independentemente da função que desempenhem.
Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um especialista. A transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo corporativo é muito volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para assumir funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma função. Os profissionais devem estar antenados nas oportunidades, estando sempre preparados para quando elas surgirem, seja como especialista ou como generalista.

(*) É Gerente de Hunting e Outplacement da NVH –
Human Intelligence.