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Tecnologia 17/06/201

em Tecnologia
terça-feira, 16 de junho de 2015

Testes para medir dependência de WhatsApp, Facebook e outras tecnologias

A dependência digital não está diretamente relacionada ao tempo de conexão, mas sim aos níveis de perda de controle na vida real do usuário

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Depois de muito estudo e tratamento, o Instituto Delete – organização pioneira no Brasil criada dentro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com a participação de profissionais da área de Saúde, Comunicação e Tecnologia – acaba de criar as escalas para avaliação de dependentes em WhatsApp, Facebook e outras tecnologias.

As escalas são um questionário de 15 a 20 perguntas que avaliam e geram um sistema de pontuação para indicar a relação do usuário com a tecnologia.

A dependência ou perda de controle na vida real é avaliada a partir de 5 dimensões do relacionamento do usuário digital com a própria tecnologia: Excitação e Segurança, Relevância, Tolerância, Abstinência e Conflitos na Vida Real.

Para fazer o teste, basta acessar o questionário dentro do site do Instituto Delete (www.institutodelete.com).

No Brasil, o tema ainda é pouco explorado, mas existem clínicas especializadas em dependência digital nos Estados Unidos, Itália e Reino Unido. Estima-se que três em cada dez usuários de redes sociais tenham uma relação digital abusiva. O Instituto Delete é instituição pioneira no Brasil sobre o assunto e único centro que oferece atendimento gratuito a usuários abusivos das tecnologias.

“Alguns dos sintomas da dependência digital abusiva são ansiedade, depressão, medo de perder o controle, desprezo pelas relações na vida real, mudanças repentinas de humor, percepção alterada do tempo e perda de sono”, explica Anna Lucia King, pesquisadora e diretora do Instituto Delete.

Pesquisas indicam que falar de si gera prazer equivalente a se alimentar, ganhar dinheiro ou fazer sexo. Outro dado relevante é que em uma conversa normal, as pessoas falam de si 30% do tempo, nas redes sociais esta porcentagem aumenta para 90% e ainda há o feedback instantâneo. Contudo, esta relação gera um prazer instantâneo, não duradouro, e mais de 50% dos usuários declaram se sentir mais infelizes do que os seus amigos.

“O ato de divulgar informações sobre si mesmo ativa um sistema de recompensa do cérebro. Isso resulta em uma experiência agradável, semelhante ao que recebemos de recompensas naturais, como comida ou sexo, o que explica a popularidade das redes sociais”, explica Eduardo Guedes, pesquisador e Diretor do Instituto Delete.

Etiqueta Digital para Formar Usuários Digitais Conscientes
Além de pesquisar o assunto e oferecer tratamento para dependentes digitais, o Instituto Delete percebeu que existia uma oportunidade de transmitir o conhecimento adquirido para dentro empresas e escolas com foco em prevenção e orientações.

Com o objetivo de auxiliar escolas e empresas na orientação sobre o uso consciente dos recursos tecnológicos, o Instituto Delete oferece também palestras e programas de conscientização e capacitação interna que orientam os usuários em como ter uma relação saudável com as redes sociais, internet, celulares e outras tecnologias.

As escolas e empresas que realizam o programa recebem um certificado atestado por membros do Instituto de Psiquiatria da UFRJ com o selo de Usuário Digital Consciente.

“Com este programa mostramos que há um limite na utilização da tecnologia e temos conseguido aumentar o foco e a concentração das pessoas, melhorando o rendimento na escola e no trabalho, o relacionamento interpessoal, e otimizando o tempo. Além disso, também conseguimos benefícios como a redução do estresse, da ansiedade e do sedentarismo, e melhorias no sono”, conta Guedes.


EMPRESAS DE INTERNET GERARAM MAIS DE 57 MIL NOVOS EMPREGOS NO BRASIL

As empresas do segmento de Internet geraram 57.780 novos empregos no período 2012-2014, e a desoneração da folha de pagamento promovida com a lei 12.546/2011 contribui para esse indicador.
O dado consta no estudo sobre faturamento, empregabilidade, massa salarial e arrecadação federal das empresas do setor, que a Associação Brasileira de Internet (Abranet) apresentou ao deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator do Projeto de Lei 863/2015, do Poder Executivo, que reduz a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores da economia.
Segundo o estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, foram criados, em média, 19.260 novos postos de trabalho nos últimos três anos. O crescimento acumulado do número de funcionários foi de 18,47%, com média de 5,82% ao ano. “O crescimento contínuo no número de funcionários do segmento de Internet , beneficiados com a promulgação da Lei de Desoneração de Folha de Pagamento, não deixa dúvidas da sua eficiência”, destaca o estudo.
Com a lei 12.546/2011, o cálculo da contribuição previdenciária patronal passou a vigorar com as alíquotas de 2% e de 1% para serviços de tecnologia da informação e da indústria, respectivamente, aplicada diretamente sobre o faturamento das empresas, ao invés de 20% sobre a folha de pagamento. Em razão da necessidade de aumentar sua arrecadação, o governo propôs o PL 863, que tramita na Câmara dos Deputados.


DL aposta em função SOS e bateria de longa duração

O mercado de celulares convencionais é um segmento que tem muito espaço para ser explorado. No Brasil, mais de 450 mil aparelhos foram vendidos no início de 2015, o que corresponde a 9% do mercado, de acordo com pesquisa realizada pela IDC, consultoria de pesquisa de mercado especializada em TI. Para atender a este consumidor, a DL, fabricante nacional de eletrônicos, lança os celulares YC–110 e YC-130 com Flip. Disponíveis em todo o varejo, os aparelhos têm preço sugerido de R$ R$149,90 e R$ R$179,90, respectivamente.
O diferencial dos aparelhos são os teclados com tamanho ampliado, que proporcionam utilização de forma simples e rápida.
Outro recurso que se destaca é a tecla SOS: ao ser acionada faz com que o aparelho emita um sinal sonoro, ligue e envie mensagens automaticamente para até cinco números pré-cadastrados pelo usuário. “Queremos proporcionar mais segurança e agilidade em casos de emergência”, explica Francisco Hagmeyer Jr., diretor comercial e de marketing da DL.
Os dois aparelhos contam com espaço para dois chips, rádio FM, câmera digital e lanterna integrada. Além disso, possuem gravador de vídeo, memória expansível com cartão MicroSD até 32 GB e reproduzem músicas e vídeos nos formatos Mp3, Mp4 e 3GP (www.dl.com.br.)

Internet, economia on-demand e a mobilidade social

Matias Recchia (*)

João é um encanador que trabalha com uma plataforma online para contratação de serviços para a casa

Até pouco tempo, João era um trabalhador informal que trabalhava sub-contratado ou por recomendações boca a boca. Não podemos dizer que o negócio não ia bem, porém, João não encontrava uma opção para sair desse círculo em que ganhava sempre o mesmo e era refém de empreiteiros que pagavam a ele somente 40% do valor faturado. Seu filho, um bom estudante, queria cursar a universidade, mas João achava que não poderia pagar pelo seu curso e, mesmo que se formasse, achava que seu filho não conseguiria um trabalho. Sendo assim, estava resignado que ele também seria encanador.
Depois de já ter tentado publicidade nas páginas amarelas tradicionais, de ter trabalhado com arquitetos, em construtora, sem poder ganhar mais que um salário mínimo, apesar de realizar um excelente trabalho, João ouviu no rádio o anúncio de uma empresa que permitia que profissionais como ele se cadastrassem para receber orçamentos e pedidos de serviços, tudo pela internet.
Sua esposa, Ângela, não tinha esperança alguma e riu da sua atitude. João ligou para fazer o cadastro porque não tinha computador e completou sua entrevista pessoalmente para a conferência de suas referências. Na entrevista, ele compareceu com seu filho, Marcos, que iria trabalhar com ele. Marcos sim tinha um smartphone. Quando tentaram explicar o funcionamento da plataforma, João achou um pouco difícil de entender. Marcos, entretanto, achou muito simples de usar e sugeriu que fosse ele quem se encarregasse de administrar os trabalhos na plataforma.
E, assim, João começou a conseguir trabalhos pela internet. Chegava no horário, tinha um ótimo desempenho, recebia excelentes avaliações, e essas boas avaliações converteram-se em um círculo de mais trabalhos e melhores avaliações. Marcos administrava a plataforma e enviava orçamentos detalhados para seus clientes. Foi então que Marcos percebeu que se fizesse um curso para mestre de obras poderia gerar melhores orçamentos, assim, se matriculou em um curso noturno. Ensinou sua mãe como usar o aplicativo para verificar os novos trabalhos que chegassem na plataforma, enquanto ele estudava.
João começou a conseguir trabalhos maiores na plataforma e passou de um trabalhador autônomo para um pequeno empresário.
Marcos concluiu o curso de mestre de obras e agora é estudante de Arquitetura, o primeiro estudante universitário em sua família (provavelmente com mais experiência profissional que qualquer outro). Ângela, que era dona de casa, se encarrega das questões administrativas da empresa. Agora, estão solicitando um crédito junto ao banco para comprar seu primeiro carro zero km.
Esta história que contei mostra o poder da economia on-demand* para impulsionar a vida das pessoas e permitir a mobilidade social em países onde é tão difícil crescer. Empresas como Uber, IguanaFix e muitas outras permitem que pessoas que eram empregadas ou sub-contratadas tenham a possibilidade de se transformar em pequenos empresários e controlar seu destino.
Vamos acompanhar de perto os passos do Marcos, que estamos confiantes de que será um grande Arquiteto e, quem sabe, trabalhe para um estúdio, talvez transforme a pequena empresa familiar em uma grande construtora ou, quem sabe, seja um profissional independente que tenha acesso a trabalhos por meio de uma plataforma virtual. Tenho certeza de que milhões de histórias como esta vão ser escritas em nossos países nos próximos anos graças às oportunidades que a tecnologia traz para os pequenos empreendedores.
Desta história sobre o João e sua família compartilho quatro vantagens da economia on-demand para a sociedade:
1. Dá segurança e comodidade para os usuários: as empresas de tecnologia que facilitam o serviço fazem a verificação da identidade e referências das pessoas para garantir a segurança dos usuários. Por sua vez, os usuários podem agendar serviços de forma simples e gratuita por meio de interfaces intuitivas e pagar com a mesma facilidade com a que pagariam por um produto físico (parcelado, por exemplo).
2. Gera uma competição justa: plataformas para solicitação de orçamento permitem ao cliente se conectar a vários prestadores de serviço, possibilitando que pequenas empresas ou profissionais autônomos tenham acesso a demandas que anteriormente somente chegariam a grandes empresas.
3. Promove a transparência: as avaliações dos usuários dão visibilidade absoluta à qualidade de um profissional. Os incentivos estão alinhados. Um prestador que chega no horário, trata cordialmente seus clientes e realiza um bom trabalho, cada vez receberá mais trabalhos e vice-versa.
4. Incentiva o crescimento da pequena empresa: assim como o João, uma pessoa que tenha a visão empreendedora e vontade de crescer pode, aos poucos, transformar-se em um empregador. O fato de formalizar a empresa permite ter acesso a crédito para comprar novas ferramentas ou um veículo para poder dar um melhor serviço ou poder realizar mais trabalhos no mesmo dia. Também permite contribuir com a previdência para poder ter sua aposentadoria garantida no dia que decidir parar de trabalhar.

(*) É CEO e cofundador da IguanaFix. Com MBA pela Harvard Business School, Recchia sempre esteve interessado em empreender em mercados emergentes. Atuou como CEO da Vostu, empresa especializada em social games, escolhida entre as Top 10 mais inovadoras do Brasil, em 2011, pela revista Wired.


Evento gratuito sobre Desenvolvimento Web e Mobile

A distribuidora BXT em conjunto com GeneXus, empresa criadora do GeneXus, e Dvelop realizarão um evento gratuito para apresentar os ganhos de produtividade no desenvolvimento web e mobile, Web Responsivo e também cases de sucesso. A apresentação acontece no dia 25 de junho, das 9h às 17h30, em São Paulo (SP). Na ocasião será apresentado o case da Send Informática (Desenvolvimento Web e Mobile com Beacons) e o da Sil Sistemas na área de mobile.
Para participar, basta enviar e-mail para o endereço eletrônico: [email protected] com os dados: Nome da empresa, cidade, nome completo, e-mail e telefone dos participantes. Depois é só aguardar a confirmação por e-mail com a confirmação do local do evento.