168 views 20 mins

Tecnologia 17/05/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 16 de maio de 2016

Máquinas precisam ser inteligentes para futuro da IoT

Para uma significativa parte dos usuários de tecnologia, o lado mais fascinante da internet das coisas – IoT (do inglês, Internet of Things) é a facilidade que as redes integradas aos dispositivos inteligentes proporciona

o-mundo-conectado temproario

Anton Gora (*)

O protagonismo dos dispositivos mobile, com seus sensores e processadores, têm a capacidade de poupar tempo em processos simples e reunir informações significativas sobre o perfil do utilizador.

Modelos de smartphones conseguem ler os batimentos cardíacos pela ponta do dedo, relógios verificam a pressão arterial no pulso, termostatos inteligentes armazenam hábitos de diários dentro de casa. A capacidade de coleta de dados através de sensores evolui e torna-se mais precisa a cada ciclo de mudança dos componentes. Por isso o futuro da IoT passa por uma aproximação ainda maior dos sistemas às pessoas. A interface entre o humano e os dispositivos, cada vez mais discreta, vai permitir que a interação seja fluida, natural e praticamente automática. A nuvem, a capacidade das redes e os processadores mais eficientes são os responsáveis por isso. Mas isso é só a ponta visível dessa cadeia.

O volume de dados que pode ser captado é enorme, e de nada adianta se isso não puder ser interpretado. As possibilidades de análise desses comportamentos, é claro, não poderão ser compreendidos e comparados por pessoas. Como encontrar um padrão ou exceção em terabytes de dados?

É aí que a Inteligência Artificial aparece como protagonista. Num mundo cada vez mais rico em plataformas integradas, as tradicionais métricas e ferramentas de análise estatística não serão suficientes. Será preciso contar com sistemas capazes de desenvolver algum tipo de conhecimento que terão essa percepção fundamental. A capacidade do aprendizado das máquinas já existe, e acontece em processos naturais da relação de convivência entre humanos e máquinas. Uma playlist no seu sistema de streaming de música não é agradável por uma simples coincidência. O mesmo acontece quando uma compra em e-commerce mal acaba e outros produtos semelhantes ou complementares são sugeridos.

As inteligência artificial faz a depuração dos dados e permite a utilização deles de forma mais eficiente e rentável. Entre os conceitos de funcionamento, um dos principais é o do agente racional. O agente percebe o seu ambiente através de sensores e age através de atuadores. É o caso dos veículos autônomos, por exemplo: com informações que chegam através das câmeras, que são os sensores, componentes subordinados à central de comando atuam no ambiente fazendo o veículo parar, reduzir a velocidade ou alterar sua trajetória. Essa escolha é que depende de um critério de desempenho definido e um comportamento adquirido com base no conhecimento do ambiente.

Para além dos limites da automação diária e pessoal, o poder da inteligência artificial na era da internet das coisas apresenta um potencial impressionante. Kristian Hammond, co-fundador da Narrative Science – empresa especializada em compilação de dados e produção de textos por computadores -, fez uma previsão impactante: em 15 anos, 90% das notícias escritas consumidas pela população mundial será redigida por computadores. É o momento de os investimentos em infraestrutura e processamento de dados receber ainda mais destaque nas organizações.

(*) É desenvolvedor de novos produtos na Cianet.

OEX lança o carregador portátil e ultrafino Power Bank

imagem release 654906 temproario

A OEX acaba de lançar o carregador portátil e ultrafino Power Bank Slim. Com capacidade 5000 mAh e bateria íon-polímero (Li-Po), a novidade é ideal para dispositivos com conexão micro USB (smartphones, câmeras, MP3 e MP4 players, tablets e games), Lightning (versões mais recentes de iPhones, iPads e iPods) e também dispositivos da marca Samsung.
Fácil de levar para todos os lugares, o lançamento é leve e tem apenas 7,8 mm de espessura e pesa 85g. Outra vantagem é que no Power Bank Slim já está tudo incluso: seus conectores Lightning and Micro USB são acoplados com encaixe prático, o que facilita o manuseio e o armazenamento, ou seja, não é necessário andar com conectores soltos.
A novidade da OEX está disponível na cor preta, tem garantia de um ano e preço sugerido de R$ 139,90 (valor médio para o consumidor válido até o final de junho de 2016).
Power Bank Slim (PB300)
• Capacidade 5000mAh
• Bateria: polímero
• Dimensões 108 x 64 x 7,8 mm
• Voltagem de entrada: DC 5V
• Corrente de entrada: 1A
• Corrente de saída: 1.5A


Mercado de realidade virtual deve crescer 100 vezes em cinco anos e mudar a forma como vivemos

UView Gabriel temproario

A realidade virtual é a maior aposta em tecnologia do ano de 2016. Produtoras, fabricantes, empresários, visionários não querem ficar para trás, investindo suas fichas (e recursos) em produções revolucionárias e softwares inovadores em 360 graus. E a tendência é que essa tecnologia se popularize ainda mais nos próximos meses: de acordo com uma pesquisa realizada pela Advanced Imaging Society, de Hollywood, 70% dos americanos entre 18 e 60 anos se mostram extremamente interessados em relação à nova tecnologia. Dois terços disseram que estão mais empolgados com a realidade virtual do que estiveram antes com a TV em HD ou o 3D. O Brasil não fica para trás: a UView360, primeira produtora brasileira de vídeos em realidade virtual, atua com conteúdo de alta qualidade em 360 graus desde 2009.
O mercado da realidade virtual ainda está se desenvolvendo e amplificando seu conteúdo, tanto no Brasil quanto no mundo. Por aqui vemos alguns veículos e empresas começando a experimentar a tecnologia nas suas plataformas de interação com o consumidor. Porém, enquanto alguns fabricantes e produtoras focam apenas em um tipo de conteúdo, a Uview360 aproveita esse mercado – que prevê crescer mais de 100 vezes em cinco anos – para oferecer sua estrutura em VR em diferentes tipos de experiências para diversos tipos de público, mesmo tendo como sua expertise a área esportiva.
Charles Boggiss, diretor da startup carioca, explica o trabalho que a empresa desempenha e elucida as barreiras que essa nova tecnologia deve enfrentar para se estabelecer no Brasil: ‘’Nossa proposta é produzir conteúdo da melhor qualidade possível, com todos os elementos como narrativa, luz, som, edição, pensados para esse meio por especialistas em Realidade Virtual. Como todo novo meio, é preciso desenvolver essas competências, e nossa equipe tem profissionais pioneiros nessa tecnologia a nível mundial. Além disso, para transmissões ao vivo 360 em nível profissional, é preciso investimento em câmeras especializadas, softwares, além de toda a cadeia de transmissão de dados, que hoje no Brasil, não é algo trivial’’, afirmou.
Ao contrário do que comumente ocorre com novas tecnologias, um equipamento capaz de exibir conteúdo em RV é acessível para boa parte da população no Brasil: uma câmera capaz de gravar em 360 graus pode ser comprada por valores acessíveis, enquanto equipamentos mais profissionais têm um preço razoavelmente mais elevado. Nesse cenário, a expectativa é de que, ainda em 2016, youtubers, produtores de conteúdo e até mesmo usuários comuns enriqueçam a rede criando vídeos em realidade virtual.
As redes sociais também estão ajudando a romper essas barreiras no mundo e também no Brasil, fazendo com que a RV se torne cada dia mais usual. Desde setembro de 2015, o Facebook oferece aos seus usuários o recurso para vídeos em realidade virtual. Em fevereiro de 2016, Mark Zuckerberg, cofundador da maior rede social do mundo, exaltou a tecnologia da realidade virtual e afirmou que esta será a próxima rede social. Já no mês de abril de 2016, o Youtube lançou sua plataforma 360, que permite a transmissão de vídeos em realidade virtual ao vivo, bastando possuir algum gadget que permite ver vídeos em 360 graus para ter acesso às transmissões na rede em tempo real.

Tecnologia Móvel: O futuro do gerenciamento dos trabalhadores em campo

Alexsandro Labbate (*)

A tecnologia móvel invadiu nossas vidas e a utilização de dispositivos móveis tornou-se uma realidade no mercado corporativo, ocupando um lugar de destaque no ambiente de trabalho

Desta maneira, as organizações que souberem tirar proveito desta tecnologia serão bem sucedidas, uma vez que os aplicativos mobile auxiliam de forma mais inteligente a tomada de decisão além de servir como um conselheiro de confiança para os negócios.
Mediante a proliferação da tecnologia para consumidores de dispositivos móveis, os usuários corporativos passaram a esperar cada vez mais funcionalidades da mobilidade corporativa. Os aplicativos evoluíram tanto que hoje já é possível eliminar completamente o uso de papel no campo. As telas podem ser personalizadas para acomodar quaisquer funções de relatórios desejadas, desde mudanças de medidores até pedidos de serviços, passando por inspeções e manutenções agendadas, de modo que todos os dados para os relatórios são capturados eletronicamente no campo e a entrada de dados redundantes é eliminada. Esses recursos também fornecem atualizações instantâneas para os gerentes de serviços, que passam a ter visibilidade em tempo real de sua equipe de trabalho em campo.
A crescente tendência da incorporação de dispositivos móveis no ambiente de trabalho – seja em celulares, tablets ou até mesmo smartwatches, está atrelada a uma enorme quantidade de dados que são reunidos e armazenados, de forma muitas vezes considerada invasiva. A mobilidade possibilitou o acesso a informações de onde os funcionários estão e o que estão fazendo durante todo o dia.

O armazenamento de dados aprimora as decisões gerenciais
Ter acesso a tanta informação – mesmo que de forma um pouco invasiva – pode auxiliar em melhores decisões de negócios. Com a tecnologia móvel, é possível ajustar os cronogramas, localizar os funcionários menos produtivos para reduzir despesas. Isso aumenta a visibilidade de todos, mas não é tão ruim quanto parece.
Mais visibilidade significa que, quando o cliente precisa transmitir informações preliminares ao técnico, pode contatá-lo diretamente ao invés de perder tempo e recursos ligando para o serviço de atendimento. Essa velha prática de contatar o serviço de atendimento é dispendiosa no que diz respeito as ligações telefônicas e normalmente resulta em um fraco atendimento devido à má comunicação.
Um exemplo prático desse novo modelo de atendimento ao cliente seria o de uma clínica veterinária que utiliza serviço de vans para tratar de diferentes animais. O cliente liga para o veterinário, através do celular ou até mesmo por um smartwatch, pois seu cachorro comeu algo que não devia. Depois de um rápido diagnóstico, se o médico constatar que é melhor não deslocar o animal, pode optar pelo envio de um veículo da clínica para a casa do cliente. Com o acesso a informação de onde está o veículo mais perto, é possível enviá-lo diretamente para a casa do cliente ao invés dele ter que entrar em contato com o serviço de atendimento e agendar uma consulta, economizando tempo. Esse procedimento é viabilizado por meio do GPS do celular ou smartwatch do funcionário, ou simplesmente de um aplicativo de rastreamento.

Utilização de dados além do simples gerenciamento de prazos
A informação reunida no banco de dados pode ser ainda mais útil em outras situações. Se uma empresa conhece os hábitos de seus funcionários, é possível gerenciar atividades como férias, licença médica e folgas remunerada. Se um funcionário possui dias de folga remunerada por mês ou ano, o acesso direto a esse tipo de informação pode ser benéfico no momento do planejamento das férias. Além disso, garante que os empregados não requisitem folgas indevidas. Se a organização for adepta a mobilidade, é possível dar liberdade para que os funcionários enviem pedidos de férias e de licença médica via smartphone, agilizando o pedido o mais cedo possível – seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar. Uma plataforma móvel na qual todos os funcionários podem ter acesso ao cronograma geral, semelhante ao Google Docs ou o Dropbox, pode, potencialmente, permitir que os funcionários expressem a preferência ao escolher horas extras ou mudança de turno.
A tecnologia móvel e, particularmente, os smartphones realmente chegaram para ficar, especialmente no setor de serviços. De acordo com recente pesquisa realizada pela Revista Field Technologies, 49% das empresas utilizam os dispositivos móveis como forma primária de comunicação em campo, e 75% considera a adoção deste tipo de tecnologia.
Os softwares de gerenciamento móvel de serviços em campo contêm funcionalidades que otimizam a eficiência, a satisfação do cliente e a transparência em campo. Os recursos de agendamento planejado permitem aos técnicos atualizar sua agenda conforme as circunstâncias, aumentando ou diminuindo a duração de cada trabalho. Alertas e notificações inseridas pelo técnico permitem que o programa atualize esse cronograma. Os clientes se beneficiam por serem capazes de contatar os técnicos diretamente e acompanhar a atualização de sua agenda em tempo real. Já o empregador beneficia-se por cortar custos desnecessários e aumentar a satisfação do cliente, que normalmente resulta de uma boa publicidade boca a boca.
Existem muitas opções de melhorias para esse sistema móvel, incluindo novos recursos de agendamento para os funcionários, acesso à informação sobre os dias de férias, folga remunerada e disponibilidade de mudança de horas extras. Com 38% dos funcionários apontando que o uso dos dispositivos móveis tem contribuído para o crescimento da eficiência no trabalho, e essa estimativa cresce a cada ano, não é de se admirar que isso esteja se tornando o futuro da gestão dos trabalhadores em campo.

(*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.