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Tecnologia 16/06/2015

em Tecnologia
segunda-feira, 15 de junho de 2015

O Antivírus Grátis é seguro?

Se existe antivírus grátis no mundo e há tanto tempo é porque eles estão atendendo objetivo. E ainda devem ser um bom não é

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Fernando MIsato (*)

Os maiores desenvolvedores de softwares de antivírus do mundo ofertam uma versão grátis de seus produtos. Isso é parte de uma estratégia comercial para popularizar seus produtos para uso doméstico. Se essas empresas fazem isso ha tanto tempo, é sinal que a estratégia funciona. Funciona bem.

Não existe almoço grátis. Essa é uma verdade muito utilizada no mundo dos negócios. Em se tratando de antivírus, essa afirmação também é válida. Muito válida. Qual empresa se atreveria a pagar equipes de profissionais de tecnologia para desenvolver sistemas e manter pesquisas de ameaças sem um objetivo comercial? Antivírus grátis não existe. Todas as empresas que desenvolvem antivírus possuem um objetivo comercial e em geral mantém uma modalidade de antivírus grátis para uso doméstico. Uma versão de antivírus grátis, em verdade é praticamente uma estratégia publicitária que oferta “degustação” de produto.

O antivírus grátis realiza proteção para um computador isolado e não está preparado para atender os dispositivos ligados em rede. Mesmo assim, ainda existem empresários que insistem em querer utiliza-los em seus negócios. O antivírus grátis não protege estações de trabalho, servidores de arquivo e dispositivos móveis.

O antivírus Grátis possui clausulas claras de proibição para uso comercial/empresarial. Ninguém lê. Empresas que utilizam antivírus grátis estão infringindo a lei. Além disso, as versões de antivírus corporativo possuem diversas funcionalidades e recursos para a proteção de usuários simultâneos e servidores de arquivos.

O antivírus corporativo (quase sempre são as versões pagas) protege servidores de e-mail, fluxo de dados dos gateways da Web e estações de trabalho. O mundo de hoje requer prevenção contra as vulnerabilidades já mapeadas e as ameaças desconhecidas. Ambas precisam ser cobertas. Atualizações de software automáticas mantém seu ambiente de TI atualizado e seguro contra vulnerabilidades conhecidas. Contras as ameaças desconhecidas existe as tecnologias de proteção proativas, baseadas em análise de comportamento. Elas defendem sua empresa contra malwares novos e até das ações que são suspeitas de ameaças.

As tecnologias de proteção corporativas possuem funcionalidades para criar e gerenciar procedimentos de segurança. Os recursos incluem inventários de computadores, verificação automática de vulnerabilidades e distribuição/atualização de novas versões e correções para toda rede. Muitas dessas atividades são automáticas e poupam trabalho dos usuários e evitam a concorrência de banda de comunicação.

Enfim, continue utilizando um antivírus grátis. Eles são seguros. Mas os mantenha em casa. Foram feitos pra isso. Apenas lembre-se de mantê-los atualizados. Sem essa atitude simples, o antivírus não o protegerá.

(*) É Business Consultant na Consultcorp, especializadaem Segurança da Informação.


Empresas de Internet geraram mais de 57 mil novos empregos no Brasil

As empresas do segmento de Internet geraram 57.780 novos empregos no período 2012-2014, e a desoneração da folha de pagamento promovida com a lei 12.546/2011 contribui para esse indicador.
O dado consta no estudo sobre faturamento, empregabilidade, massa salarial e arrecadação federal das empresas do setor, que a Associação Brasileira de Internet (Abranet) apresentou ao deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator do Projeto de Lei 863/2015, do Poder Executivo, que reduz a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores da economia.
Segundo o estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, foram criados, em média, 19.260 novos postos de trabalho nos últimos três anos. O crescimento acumulado do número de funcionários foi de 18,47%, com média de 5,82% ao ano. “O crescimento contínuo no número de funcionários do segmento de Internet , beneficiados com a promulgação da Lei de Desoneração de Folha de Pagamento, não deixa dúvidas da sua eficiência”, destaca o estudo.
Com a lei 12.546/2011, o cálculo da contribuição previdenciária patronal passou a vigorar com as alíquotas de 2% e de 1% para serviços de tecnologia da informação e da indústria, respectivamente, aplicada diretamente sobre o faturamento das empresas, ao invés de 20% sobre a folha de pagamento. Em razão da necessidade de aumentar sua arrecadação, o governo propôs o PL 863, que tramita na Câmara dos Deputados.


Você já se perguntou o que significa o 5.1 nas opções de áudio dos DVDs e BluRay?

Quando vamos assistir a um filme ou ouvir uma música, temos a opção de escolher o áudio estéreo 2.0 ou o áudio digital 5.1. Essa nomenclatura também aparece nos aparelhos de som ou home theater e ainda existem variações, como o 2.1 e o 7.1. Mas você sabe o que significam esses números?

O primeiro padrão de áudio é o monofônico, abreviado de mono, em que uma caixa acústica emite todas as frequências. O padrão estéreo é a evolução do mono porque permite a divisão do som em dois canais, de maneira que o que foi gravado e aparece na tela de um lado tem o áudio emitido pela caixa acústica do mesmo lado. Para exemplificar melhor, é como os fones de ouvido, onde os dois canais de áudio são distintos e podem emitir o mesmo som ou sons diferentes em cada um dos lados.
O sistema estéreo é chamado de 2.0, porque faz referência aos dois canais, podendo ser reproduzidos em dois falantes. Já o sistema 5.1 possibilita ainda mais a divisão do áudio, em cinco falantes. Em uma sala de home theater, seriam duas caixas acústicas frontais, dispostas uma de cada lado da tela, uma caixa central, responsável pela emissão de todas as vozes; e duas caixas surrond, localizadas na parte de trás da sala. O número um após o ponto do 5.1 se refere ao subwoofer, o equipamento responsável por emitir todos os sons graves, que também deve ficar posicionado próximo à tela. Então, ao invés de separar o áudio em dois como no estéreo, no 5.1 ele é dividido em seis: cinco canais para todas as frequências e um canal só para as frequências baixas.
Para melhor entendimento, vamos voltar ao momento da gravação. Em um filme, por exemplo, além de várias câmeras, são utilizados vários microfones, para que todos os sons sejam captados da melhor forma e, na hora da reprodução, eles sejam emitidos pela caixa acústica mais próxima da localização em que eles aparecem em cena. “Quando assistimos uma corrida, o som é dividido entre as caixas para termos a sensação de que os carros estão realmente passando pela sala. Já em uma cena de explosão, todo o áudio é emitido pelo subwoofer, assim além de ver acontecer, quem está assistindo recebe o som de impacto de frente”, exemplifica Marcelo Fogaça, proprietário da Livemax. O mesmo acontece na gravação das músicas: os microfones captam o áudio emitido por cada instrumento de acordo com a disposição da banda. Em um DVD musical, a voz do cantor principal é emitida pela caixa central, mas o backing vocal é emitido pela caixa do lado em que os cantores aparecem na tela.

Os Novos Softwares de Negócios com Gosto de Jogos Eletrônicos

Martín Migoya (*)

Já vai longe o tempo em que as áreas de sistemas eram redutos inexpugnáveis dentro da empresa, época em que os “especialistas” se reuniam quase como espécies de confrarias secretas, dialogando em termos incompreensíveis e determinando as aplicações de informática que deveriam suportar o rumo da organização.

A tecnologia avançou a uma velocidade tal que as últimas grandes inovações experimentaram um processo inverso ao que historicamente acontecia: não foram as empresas as primeiras usuárias de tais inovações e que, anos depois, vieram a massificá-las a ponto de chegaram a preços acessíveis. Mas foram os consumidores os primeiros a utilizá-las e, pela força do uso, as instalarem dentro das empresas. A mobilidade, a nuvem e as redes sociais são alguns exemplos básicos desse novo movimento.
O software deixou de cobrir apenas as questões administrativas no interior da empresa: ele passou a ser agora a base para a vida digital dos consumidores. As companhias, nesse contexto, não podem continuar com seus velhos hábitos como se nada tivesse acontecido. Hoje é impossível entregar a um funcionário um sistema pronto e esperar que ele apenas aprenda a usá-lo através de um manual. O empregado – como usuário em última instância – está agora acostumado a aplicações que se adaptam facilmente à sua vida e que, em contrapartida, o envolvem no compromisso de continuar utilizando-as.
Foi tendo em mente esta evolução que nasceu o conceito de “enterprise consumerization (ou consumerização corporativa)”, cuja base está no fato de que os funcionários que acessam uma tecnologia precisam ser tratados como consumidores digitais, mesmo quando estão utilizando aplicações corporativas. Aqui estão algumas diretrizes essenciais que as organizações devem considerar para estimular os funcionários a se adaptarem às suas ferramentas:
1. Redesenhar a experiência do usuário: O uso das aplicações corporativas deve produzir a mesma satisfação que os utilizados diariamente em seu dispositivo móvel. Por isso, elas devem ser conhecidas e terem implementadas as últimas inovações em matéria de interface de usuário.
2. Palavra chave: amigabilidade: Essas interfaces devem ser intuitivas, podendo ser manuseadas sem treinamento prévio. Devem também ser ágeis e oferecer resultados palpáveis, apropriados para cada tipo de usuário e fáceis de serem exploradas.
3. Mover-se para a nuvem: A nuvem como plataforma é um ambiente no qual os usuários navegam com total facilidade. Independente de dispositivos, sistemas operacionais, ou subsistemas de armazenamento. Tudo se torna natural e intuitivo.
4. Fomentar a colaboração e as dinâmicas de jogo nas aplicações: No ambiente corporativo devem convergir ferramentas sociais e de integração, para promover uma maior participação em iniciativas de inovação conjuntas. As dinâmicas de jogo, que vem sendo usadas com tanto êxito para conectar usuários de forma incomparável, podem também ser empregadas para aplicações sérias, de modo a alcançar maiores taxas de adoção e motivação ao uso. Também deve ser facilitada a possibilidade de se estabelecer reuniões virtuais entre colegas ou membros de outras áreas, cuja experiência pode ser útil para algum projeto em particular.
Estamos em uma era onde reina o consumidor que está potencializado pelas novas tecnologias. Um reinado democrático, aberto e colaborativo, que pressiona as organizações a serem melhores e a repensar seus processos e sistemas. Está em nossas mãos decidir qual caminho tomar se esperamos que todos colaborem.

(*) É cofundador e CEO da Globant


Pesquisa revela influência de aplicativos nos relacionamentos amorosos no Brasil

O Clube Pitzi, empresa de proteção de smartphones e celulares, realizou uma pesquisa com seus clientes para entender um pouco mais a relação das pessoas com seu smartphone e a maneira como ela influencia nos relacionamentos amorosos. Realizada com mais de mil pessoas em 13 Estados do Brasil, a pesquisa traz questões relacionadas à quantidade de relacionamentos sérios que o participante já teve, se ele usa algum aplicativo de paquera e qual a frequência com que se comunica com o parceiro diariamente, dentre outras perguntas.
Uma curiosidade é que o WhatsApp é o meio de comunicação mais utilizado por casais brasileiros, com 75% de adesão. Já o Facebook vem em segundo lugar, com 9%, seguido do SMS, com apenas 6%. 10% utilizam outras soluções. Além disso, 21% disseram estar solteiros e 79% declararam estar namorando, casados ou “enrolados”. Mais da metade das mulheres comprometidas disse perder as contas de quantas vezes conversam por dia com seus respectivos pelo app. Entre os homens esse índice é de apenas 32%. A maioria deles afirma que a comunicação é feita de 2 a 3 vezes por dia. A pesquisa completa pode ser encontrada no http://blog.pitzi.com.br/.
Para Daniel Hatkoff, fundador do Clube Pitzi, os resultados da pesquisa mostram que essa relação dos brasileiros com o celular é bem intensa e facilita muito a comunicação, tanto de solteiros quanto dos que namoram. “É engraçado notar isso. Nos EUA, a relação das pessoas com o celular é diferente. Aqui no Brasil, aplicativos como o Whatsapp disseminaram rapidamente e manteve os usuários ativos, e esse número só cresce a cada dia”.