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Tecnologia 16/03/2016

em Tecnologia
terça-feira, 15 de março de 2016

Integração de dispositivos móveis é o grande desafio das empresas

Dispositivos móveis – telefones celulares, tablets e laptops – agora são onipresentes no ambiente corporativo.  No entanto, esses dispositivos não acrescentarão nenhum valor, se não puderem ser facilmente integrados com a infraestrutura de TI da empresa

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Alfredo Patron (*)

Não é nenhuma surpresa que a IBM classifica as soluções móveis como uma das três principais tecnologias que moldarão o futuro. Na verdade, não só a IBM, como muitas outras empresas reconheceram as vantagens da mobilidade e agora colhem os benefícios para seus negócios e funcionários, como, por exemplo, maior engajamento da equipe, melhoras na colaboração interna e redução de custos.

Ao incorporar os dispositivos móveis em sua estratégia global de TI, as empresas têm uma oportunidade valiosa de se transformarem radicalmente. O verdadeiro desafio que as companhias enfrentam dentro de um ecossistema corporativo digitalizado não é a prevalência (ou superpopulação) desses dispositivos, mas a falta de recursos para integrá-los em sua atual infraestrutura de TI. De fato, isso vai além do gerenciamento de dispositivos móveis, e é necessário garantir que a integração desses aparelhos torne-se uma extensão natural do conjunto já existente de soluções empresariais.

O papel que um dispositivo móvel desempenha dentro de uma empresa depende da facilidade de integração do aparelho com o conjunto de ferramentas que a companhia possui. A inovação no setor de dispositivos móveis é incrível: Do Projeto Ara, do Google, que permite aos usuários de smartphones construírem o seu próprio aparelho, até uma interminável lista de wearables, que também podem ter espaço no mundo corporativo. Entretanto, esses dispositivos não terão vida longa se não puderem ser integrados ao ambiente de trabalho.

Empresas de TI como a TeamViewer tem iniciativas de tecnologia consolidadas, que visam capacitar os usuários e empresas com soluções que facilitem a transição para um modelo de negócios de dispositivos móveis integrados. A empresa reforçou esta iniciativa no ano passado, através do seu compromisso com o ACE (App Configuration for Enterprise) para simplificar o processo de implantação de aplicativos móveis.

Um software corporativo deve assegurar uma integração perfeita em um conjunto já existente de soluções empresariais, que facilite o uso dos dispositivos móveis diariamente. Para ser eficiente, ele deve ser flexível. Por um lado, isso significa que ele tenha que ser compatível com diversos dispositivos móveis e sistemas operacionais, proporcionando ao usuário uma experiência otimizada. Por outro lado, isso implica que os funcionários possam utilizar o software em qualquer lugar e em qualquer momento.

Os colaboradores não devem ter de trocar programas ou dispositivos para utilizar as novas soluções. O TeamViewer é um desses softwares, conhecido como uma ferramenta multiplataforma de fácil integração.

Mobilidade corporativa – O domínio das tecnologias e tendências de consumo
A mobilidade corporativa é mais do que uma simples tecnologia, ela tem o potencial de ser uma alavanca para a produtividade individual e, posteriormente, para a produtividade das equipes e empresas. Mas é claro, isso depende de quão bem os líderes de TI administram os negócios e os recursos da área. Os gestores devem também levar em consideração a autonomia proporcionada pela crescente destreza digital dos funcionários, e explorá-la ainda mais.

Os consumidores estão acostumados a usar a tecnologia em todos os aspectos de suas vidas – desde comunicação e socialização até a realização de operações bancárias, cuidados com a saúde, passatempos e muito mais. As empresas inteligentes estão explorando isso para gerar ganhos de produtividade no trabalho.

Por consequência, é crucial facilitar o gerenciamento e o suporte aos dispositivos móveis, mantendo padrões seguros de trabalho remoto e fornecendo acesso a ferramentas integradas de compartilhamento de arquivos e colaboração.

A mobilidade corporativa significa que o trabalho pode ser feito em qualquer lugar, mas de uma maneira fácil, rápida e segura. Além disso, o conceito também deduz que os funcionários tenham acesso a todo um conjunto de ferramentas móveis, em qualquer lugar e usando qualquer rede disponível.

(*) É vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da TeamViewer.

DevOps, desenvolvimento e operações, a nova TI?

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A cada ano que passa, a área de tecnologia nas empresas são desafiadas e pressionadas pela entrega de produtos com mais agilidade, qualidade, escalabilidade e, não menos importante, mantendo a disponibilidade e resiliência dos sistemas já existentes. Então nos perguntamos, como podemos realizar esta mágica?
As áreas de Desenvolvimento e Operações, desde o início de sua existência, possuem objetivos relacionados, porém distintos, sendo o primeiro responsável por implementar os projetos e produtos em produção com dinamismo e qualidade, e o segundo sendo o responsável por manter a operação e disponibilidade dos sistemas existentes, ocasionando, desta forma, um conflito natural entre as áreas.
DevOps nada mais é do que um método de trabalho que fomenta a comunicação, integração e colaboração entre as equipes de Desenvolvimento e Operações, utilizando uma metodologia de desenvolvimento ágil (como, por exemplo, o Scrum) integrada com o gerenciamento estabelecido junto às Operações (ex.: ITIL, Cobit).
O diferencial da metodologia está em utilizar o conceito de Integração Contínua, no qual o objetivo é integrar o código alterado ou desenvolvido ao projeto principal na mesma frequência com que as funcionalidades são desenvolvidas diversas vezes ao dia. Não menos importante é estabelecermos um processo ágil e flexível de liberação e implantação de pacotes para a produção, garantindo assim, grande frequência, como, por exemplo 10, 20, 100 pacotes a cada minuto realizados por equipes distintas, cujo o limite está associado à forma como o ambiente foi concebido.
Para a adoção do DevOps é necessário, antes de mais nada, que a empresa possua ou prepare o seu ambiente (infraestrutura e aplicação) para tal, não só analisando e definindo as plataformas adequadas, mas também, fomentando uma cultura que busque um alto nível de padronização e escalabilidade. É fundamental realizar esta análise tendo em mente que o principal objetivo pós-implementação do modelo é a liberação de mais produtos em produção com alterações menos significativas, ocorrendo com maior frequência e agilidade, ao invés do encapsulamento de diversas alterações em uma única implantação (release) realizada de tempos em tempos.
Mas como garantir agilidade e qualidade em um ambiente em que a mudança é constante? A metodologia tem como principais benefícios o alto nível de automação, a padronização e escalabilidade do ambiente, proporcionando, por sua vez, a replicabilidade das atividades e mudanças constantes. Isto não só reduz os riscos e potenciais impactos para o serviço, como aumenta a resiliência e disponibilidade deste. Foi o que buscou, por exemplo, a Netflix quando da adoção da mesma.
A Netflix é talvez o caso de sucesso mais notório que se tem notícia quando da utilização desta metodologia. Deparando-se com uma situação de custos de infraestrutura astronômicos (crescentes na ordem de bilhões de dólares mês a mês) que buscavam suportar a utilização e elasticidade do serviço junto à necessidade de garantir a disponibilidade de um ambiente em constante mudança, a companhia encontrou na adoção desta metodologia, associada à utilização da infraestrutura em nuvem, a criação de um “PaaS” (plataforma como serviço) proprietário alinhado a metodologia, a solução para possibilitar a continuidade do negócio que hoje figura entre os principais serviços de streaming de vídeo do mundo.
Existimos, como TI, para atender a necessidade de nosso negócio, para que conquistemos market share, trazendo receita, rentabilidade e inovação para nossas empresas. DevOps é, sem dúvida, uma forma de suportarmos e acelerarmos de maneira controlada todo este processo. Entretanto é fundamental estar preparado para uma mudança, não só tecnológica, mas principalmente cultural.
Definir uma área ou produto estratégico e passar a desenvolvê-lo utilizando a metodologia é sem dúvida uma das melhores maneiras de se começar e, para isto, contar com um integrador de serviços e soluções que compreenda esta complexidade e possa atender todas as necessidades de negócio de sua empresa será determinante. E ai, está apto para fazer esta mágica acontecer?

(Fonte: Rodrigo Veronezze é diretor de operações de Data Center & Cloud Computing da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação).

Capacity planning na gestão de serviços em campo

Alexsandro Labbate (*)

O capacity planning é o processo que define a infraestrutura e os recursos necessários para uma empresa responder adequadamente a novas demandas, que podem ser desde o desenvolvimento de novos produtos, ampliação de uma unidade de negócio até a execução de tarefas em campo

Portanto, o conceito de capacity planning busca definir quantos projetos a empresa ou a equipe em campo pode executar paralelamente ou em períodos próximos, criando assim, um cronograma mais inteligente, preciso e factível. Neste sentido, trata-se de uma metodologia essencial para a previsão de demanda, priorização de tarefas, gestão estratégica de pessoas e equipes em campo e controle do forecast.

Principais aspectos do capacity planning
O capacity planning ou planejamento de capacidades deve avaliar diversos elementos, como administração do tempo, redução de custos e performance diferenciada das equipes. Por isso, é fundamental considerar questões como a otimização do capital humano, financeiro e tecnológico disponíveis; critérios para a priorização de tarefas; alocação eficiente dos recursos; estratégia de contingência, para casos que envolvam atrasos ou imprevistos; e dimensionamento das tarefas simultâneas a serem executadas, sem risco aos prazos e a excelência das entregas.
A implantação das práticas de capacity planning em gerenciamento de atividades em campo possui um impacto bastante positivo em aspectos relacionados à gestão, em especial, no tempo, custo e qualidade da execução e finalização das tarefas. Estas práticas reforçam ainda o desempenho da empresa, da equipe e dos gerentes, aumentando consideravelmente os índices de produtividade corporativa.

O planejamento contra a ineficiência da gestão
É preciso lembrar que a diferença entre a capacidade de atendimento de uma empresa e as demandas de seus clientes, internos ou externos, demonstra a ineficiência dos processos e principalmente da gestão. Sem organização e um planejamento adequado, os recursos humanos são subutilizados, os compromissos não são cumpridos e a insatisfação toma conta dos clientes, impactando diretamente na imagem e na reputação da companhia no mercado, além de aumentar os custos e diminuir a rentabilidade no negócio.

Os benefícios trazidos pelo capacity planning
O capacity planning deve ser encarado como um grande aliado dos gestores que buscam uma administração mais estratégica e eficiente orientada a resultados. Com essa prática, é possível encontrar o equilíbrio entre investimentos e recursos, propiciando condições para o crescimento do negócio de maneira sustentável. Atualmente, o universo corporativo tem traduzido seu capital em tarefas ou projetos executados, por isso, a importância de priorizá-los e gerenciá-los com transparência e eficiência.
Com esse planejamento torna-se mais fácil eliminar as principais causas da gestão de campo falha e malsucedida como, por exemplo, falta de critérios estratégicos na priorização de tarefas; escolha equivocada por tarefas de baixo valor; perda de foco que pode atrapalhar a decisão sobre o abandono ou continuação de uma tarefa; acúmulo de demandas; definições com base em preferências ou opiniões pessoais; falhas na gestão estratégica de pessoas e no gerenciamento de equipes em campo; desatenção ao forecast e previsão de demanda futura; despesas adicionais associadas a múltiplas visitas para resolução da mesma tarefa; e a falta de informações técnicas para fomentar os julgamentos e as ações.
Abordando estas causas é possível adotar uma gestão mais assertiva, evitando sobrecargas desnecessárias, estresse e conflitos internos. Por meio de soluções de gestão da força de trabalho e serviços em campo é possível otimizar os cronogramas de trabalho e tarefas automaticamente, considerando o planejamento estratégico da empresa, departamento ou equipe. Organização e planejamento serão sempre políticas essenciais para um ambiente de trabalho produtivo, capazes de manter as equipes mais motivadas e engajadas aos objetivos da empresa.

(*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.