Como direcionar de forma inteligente os recursos de TIPara 2015, o Gartner estima que os gastos com TI no Brasil somem US$ 116 bilhões, número abaixo da expectativa inicial de US$ 125 bilhões Fabiano Ferrari (*) O fato se deve ao cenário de tensão econômica no país que faz com que as empresas economizem mais e tenham maior cautela ao aplicar os recursos. Como consequência, os gerentes de TI ficam com o desafio de fazer mais com menos, garantindo infraestrutura estável e eficiente. Apesar do investimento menor, os negócios dependem cada vez mais da TI. Para que os recursos direcionados a este departamento sejam bem aproveitados e reflitam em bons resultados, é necessário planejamento financeiro inteligente. Veja aqui seis dicas de como aproveitar melhor o orçamento de TI. 1. Justifique os investimentos Em primeiro lugar, é importante que o administrador de TI trabalhe junto com a equipe de gerenciamento sênior para compreender os projetos vislumbrados e que podem repercutir na estratégia de TI da companhia. O papel do responsável pela área de TI é justificar para a gerência sênior, o valor do investimento proposto que irá proporcionar melhores serviços, como por exemplo, a melhoria na largura de banda para aplicações SaaS (Software como Serviço) ou para teleconferência que estão cada vez mais ganhando espaço nas empresas. 2. Corte gastos desnecessários com hardware Uma boa parte dos gastos de TI é aplicado em infraestrutura de hardware. Nas grandes empresas, esse investimento foi impulsionado pelo crescimento no uso de dispositivos móveis e de uma maior opção pela mobilidade no trabalho. Por isso, as empresas aumentaram as compras de tablets, smartphones e PCs para se adequarem às necessidades internas. De qualquer forma, vale o bom senso, as organizações devem ponderar sobre a necessidade de alocar recursos nestes itens – em especial estações de trabalho (computadores com capacidade de processamento de cálculos e gráficos superior aos comuns) e periféricos (impressoras especiais e teclados, por exemplo) que possuem alto custo e nem sempre são essenciais. Antes de trocar modelos antigos, as empresas deveriam observar os recursos existentes no mercado e que possibilitam identificar potenciais soluções. Por exemplo, ferramentas de monitoramento de rede de custo acessível podem informar quais dispositivos estão sendo utilizados e o que pode ser reaproveitado, vendido ou substituído, se necessário. 3. Verifique os serviços prestados por fornecedores Não é necessário lembrar que quando uma companhia gasta dinheiro deve sempre se certificar que está recebendo pelo o que pagou. E para garantir isso, deve monitorar os dados, como: velocidades da largura de banda, histórico de transferência de dados, a estabilidade no funcionamento de equipamentos e a continuidade ininterrupta do modelo SaaS (Software com Serviço). Tais medidas podem ser usadas para certificar que as garantias e o nível acordado dos serviços (SLA, Service Level Agreement) estão sendo cumpridos, do contrário, ter disponíveis os dados do monitoramento oferecem uma oportunidade para que o profissional de TI negocie um desconto e, consequentemente, reduza ainda mais as despesas do orçamento. 4. Maximize a largura de banda Antes de buscar um plano mais abrangente com o fornecedor, os responsáveis pelo departamento de TI devem estar certos de que a largura de banda está sendo usada de modo adequado – sobretudo em lugares remotos que dependem de satélite ou conexões de linhas alugadas. O monitoramento do fluxo ajuda na identificação do pico de uso, assim como a utilização indevida ou mesmo quando mudanças de comportamento levam a redução do uso. 5. Avalie a real necessidade de compras de equipamentos e contratos Com a tensão econômica atual, esta pode não ser a melhor hora para fazer grandes investimentos em compra de hardware ou para novos contratos de serviços terceirizados. O momento é de identificar o mau desempenho da atual capacidade de armazenamento e memória do sistema – o que pode ser detectado por ferramentas de monitoramento de rede – e então, agir para solucionar. 6. Comprove a necessidade e vantagem da virtualização Pode ser que os responsáveis pelo Financeiro da empresa se mostrem resistentes a fazer investimentos em virtualização, os quais, inicialmente, são caros. Antes de aderirem à nuvem (cloud) ou adotarem uma máquina virtual (VM), as empresas devem avaliar os dados atuais que mostram o número de aplicações e servidores ativos, bem como analisar como a VM irá melhorar o investimento em servidores e no armazenamento. (*) É Gerente Interno de Vendas Brasil & América Latina, da Paessler AG.
Experiência sem comprovação não é obstáculo para contrataçãoO candidato é chamado pela empresa e tem uma boa desenvoltura no processo de seleção, mas na hora de comprovar a experiência não tem nenhum registro na carteira de trabalho. A situação acima ocorre com bastante frequência nos departamentos de Recursos Humanos e nas seleções para novas vagas. A Emprego Ligado, plataforma de empregabilidade de vagas operacionais via geolocalização, realizou pesquisa com RH’s para saber como os profissionais de recrutamento lidam com essa situação. De acordo com o estudo, quando candidatos apresentam um desempenho interessante na entrevista, mas não têm como comprovar seu conhecimento na área, 52% dos departamentos de Recursos Humanos ouvidos tentam identificar de alguma maneira se o profissional está falando a verdade. A investigação é feita, por exemplo, por meio de uma simples conversa, levantando questões sobre características específicas da atuação, nome das empresas e outros questionamentos. Ainda segundo a pesquisa, 48% dos RH’s solicitam ao candidato pelo menos uma carta de recomendação do último emprego. Para estas empresas, certificar-se do background do futuro colaborador é uma maneira eficaz de não cometer falhas no momento de escolher o profissional ideal que irá compor sua equipe. “É muito importante que os candidatos busquem algum tipo de comprovação, quando não se possui registro na carteira de trabalho. A carteira assinada é uma forma de assegurar direitos e vantagens, tanto para as companhias como para os trabalhadores”, afirmou Jacob Rosenbloom, CEO da Emprego Ligado. | Novidades em software para marceneirosA Promob Softwares Solutions – líder brasileira em softwares para o setor moveleiro -apresenta na ForMar tecnologias que colaboram para otimizar processos, tempo e uso de matéria-prima no trabalho de marceneiros e pequenos fabricantes de móveis. O resultado final é o aumento da produção e da rentabilidade. A empresa também marca presença na Marcenaria Modelo e no Design Fórum, que acontecem no período da feira. A ForMar – Feira da Revenda e da Marcenaria – acontece de 14 a 16 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, com produtos e tecnologias para qualificar o setor de marcenaria. Atenta às novas demandas do setor, a Promob lançou em 2015 o software Promob Planner, que auxilia o marceneiro a planejar a produção dos projetos desenvolvidos, bem como simular a fabricação de vários projetos ao mesmo tempo, a fim de que a combinação de corte resulte em menor custo. “A Formar é uma excelente oportunidade para este público conhecer as tecnologias e as vantagens da aplicação de softwares no dia a dia das empresas. Nossa equipe apresenta os softwares de maneira prática e esclarece dúvidas imediatas. Além disto, teremos descontos imperdíveis para alguns produtos expostos”, anuncia o gerente de Marketing da Promob, Felipe Maciel. A Promob também participa dos eventos paralelos à feira, com softwares operando na Marcenaria Modelo – uma marcenaria real montada dentro da feira para demonstrar a fabricação de móveis sob medida -, e palestrando no Design Forum sobre as soluções em softwares e suas contribuições para ajudar o marceneiro a desenvolver e otimizar seu negócio. Black Friday 2015: três dicas para garantir a melhor performance digital nas vendas on-lineJosé Diego (*) Com a chegada da Black Friday, as lojas virtuais terão grande número de acessos devido às inúmeras ofertas da data comercial E é muito comum essas lojas enfrentarem problemas de performance em suas aplicações, que impactam diretamente no seu faturamento. Isso porque os clientes que as acessam não conseguem concluir suas compras e muitos outros sequer conseguem acessar o site. Além da perda direta no lucro das vendas, a imagem da empresa também pode acabar muito afetada. A performance das aplicações não está ligada apenas à infraestrutura da loja virtual dentro do seu data center. Existem uma série de fatores externos que podem causar impacto. Desde o usuário na ponta com seus diversos dispositivos (laptops, smartphones, tablets, etc.) com seus mais diferentes sistemas operacionais e navegadores, passando por uma série de serviços na nuvem como ferramentas de busca, CDNs, Redes Sociais, publicidade, vídeos, entre muitos outros. A grande pergunta é como saber onde está o problema quando ele ocorre? Onde está o gargalo? Será que está no dispositivo do usuário? Será que está em algum componente da nuvem pública ou privada? Será que está nos servidores de aplicação, webserver ou banco de dados? Na rede? No código da aplicação? São dezenas de perguntas que surgem de maneira muito rápida onde as respostas não são tão rápidas assim e muitas vezes nem aparecem. Isso é um reflexo da complexidade de TI que aumenta a cada dia no mesmo passo que a visibilidade diminui. Então, como garantir a performance no meio de tantas variáveis? Seguem três importantes disciplinas: 1 – Monitoramento da experiência do usuário final: Muitas vezes acompanha-se e mantém os SLAs de todas as camadas da aplicação de forma independente e tudo parece funcionar perfeitamente, mas isso não quer dizer que o cliente na ponta está satisfeito. Não quer dizer que você está melhor que a concorrência. É preciso entender o que está acontecendo lá na ponta. Acompanhe os usuários a cada clique do mouse e visualize de forma integrada a experiência dos usuários navegando a partir de um browser em um desktop, em um navegador mobile e em um App mobile nativo. Visualize, correlacione e compare a performance e uso de diferentes navegadores, dispositivos, localizações geográficas, banda de rede e outras métricas para aumentar a satisfação do cliente. Entenda se um erro ocorreu por uma entrada inválida do cliente, por um erro de lógica ou qualquer outro componente da página. Realize testes sintéticos de carga simulando usuários reais acessando sua loja virtual pela Internet de diferentes localidades e monitore todas as chamadas para serviços de terceiros como CDNs (Content Delivery Network), por exemplo para saber como eles estão interferindo na experiência de seu cliente. 2 – Monitoramento da operação dentro do seu Data Center: Use o monitoramento da experiência do seu cliente em conjunto com o que acontece dentro do seu Data Center e tenha um monitor de cada transação de fim a fim desde o clique do usuário até o banco de dados. Correlacione todas as camadas presentes na cadeia de entrega da aplicação e visualize rapidamente quais delas são as mais afetadas podendo assim ser capaz de fazer um detalhamento para encontrar a causa-raiz do problema. Elimine alarmes falsos definindo as características de cada aplicação de forma automatizada. Seja proativo e resolva os problemas antes do seu cliente ser afetado. 3 – Aceleração do desenvolvimento e entrega de novos releases: Aproveite as duas disciplinas acima e compartilhe as sessões que tiveram falhas em produção com o desenvolvimento para que o problema seja reproduzido e problemas de código sejam resolvidos e testados rapidamente, eliminando retrabalho. Crie uma visão de performance detalhada entre os times de operação, desenvolvimento e testes e tenha agilidade na entrega de novas funcionalidades e correção de erros. O mundo está cada vez mais digital, esteja um passo na frente dos seus concorrentes. (*) É executivo da Dynatrace, responsável pelas vendas de Gerenciamento de Performance Digital para empresas de e-commerce e manufatura e possui experiência de 15 anos atuando em empresas de tecnologia, como Apple, Quest Software e Dell. |