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Tecnologia 14 a 16/09/2019

em Tecnologia
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
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Qual a diferença na cobertura das rede 3G, 4G e 5G?

À medida que o número de usuários de telefones celulares no mundo todo aumenta, as redes móveis precisam se adaptar para lidar com as novas exigências destes usuários e as extensas demandas de dados, para que os clientes fiquem satisfeitos com a velocidade para acessar os serviços na Internet. Cada avanço no desempenho ou na capacidade da rede é chamado de “nova geração”. Por exemplo, a rede 3G é a terceira geração após as redes 1G e 2G.

Foto: O Debate

Andre Mattos (*)

Com a rede 3G, os smartphones têm, em geral, velocidades de download de até, aproximadamente, 2 Mbps (megabits por segundo). Em comparação, as redes 4G permitem download a velocidades de cerca de 3 a 5 Mbps, que é quase a mesma velocidade que muitos computadores domésticos recebem via modem a cabo ou DSL. A velocidade de download de pico das redes 5G é de até 20.480 Mbps, o que representa um enorme avanço, se comparado a qualquer geração anterior.

Com uma geração de rede mais alta, há uma maior capacidade, o que significa que a rede pode suportar um maior número de usuários a qualquer momento. Ela também permitirá download de taxas de dados mais altas, de modo que as aplicações de multimídia, tais como vídeo-chamadas ou serviços de streaming como o YouTube, funcionam mais facilmente.

Com uma torre 3G, cerca de 60 a 100 pessoas podem compartilhar o sinal e receber um serviço rápido e confiável. Uma torre 4G, no entanto, pode atender cerca de 300 ou 400 pessoas. À medida que as gerações de rede evoluem, os engenheiros e programadores armazenam o máximo de dados digitais possível em cada sinal de rádio para maximizar a velocidade e a eficiência da rede. A diferença entre essas gerações é simplesmente uma rede que melhora a experiência anterior da Internet – não que a 4G seja duas vezes melhor que a rede 3G.

A rede 4G é espectralmente mais eficiente que a rede 3G, assim como a rede 5G é espectralmente mais eficiente que a rede 4G. Cada geração fornece mais dados por hertz do que a geração anterior. A rede 3G funciona em frequências de até 2.1 GHz, a rede 4G em até 2.5 GHz e a rede 5G em até 95 GHz. Esse é o motivo de tanto entusiasmo em torno da rede 5G.
A rede sem fio de quinta geração aborda a evolução além da Internet móvel até a Internet das Coisas (IoT). Os recursos da rede são muito mais rápidos do que nas gerações anteriores e, portanto, podem conectar mais objetos do que nunca antes, incluindo itens como veículos e casas conectados e cidades inteligentes, enquanto a velocidade e confiabilidade da rede 5G significarão a possibilidade de uma nova era da saúde eletrônica, por exemplo. As redes 5G também usarão “pequenas células”, em contraste com as “macrocélulas” usadas nas redes 4G. Simplificando, isso significa que elas são menores em tamanho, exigem menos energia e podem ser instaladas muito mais rapidamente.

Não importa a rede de telefonia celular, o sinal vem das frequências usadas. Em geral, as baixas frequências são mais confiáveis e capazes de penetrar em obstáculos tais como prédios. E é por isso que a rede 3G geralmente funciona em mais lugares do que a rede 4G. As frequências mais altas são mais diretas, mas também são mais facilmente dispersas por objetos. As operadoras móveis que queiram prestar serviços mais confiáveis terão como objetivo o uso de frequências mais baixas. No entanto, aquelas que desejarem que seus clientes tenham acesso a velocidades de download mais rápidas também terão como objetivo o oferecimento de frequências mais altas. À medida que a rede 5G use frequências mais altas, com um alcance mais limitado, será necessária a instalação de um número maior de torres 5G para sustentar a confiabilidade da rede. No entanto, como as torres 5G são menores e não exigem uma “torre” propriamente dita, elas podem ser colocadas em edifícios e postes, por exemplo.

Como os sinais 4G são mais esparsos do que os da rede 3G, e mais ainda da rede 5G, os telefones gastam mais energia procurando por uma recepção 4G ou 5G, o que significa que a sua bateria poderá se esgotar mais rapidamente usando as gerações mais altas. Também deve ser destacado que será necessário um telefone compatível com a rede 5G para poder acessar essa rede. Como a rede 5G usa mais dados, o usuário pode ainda descobrir que o seu limite de dados contratual do telefone se esgota muito rápido. Além disso, a rede 5G também oferece a oportunidade de aumentar o nível de segurança com base na proteção da privacidade dos dados do cliente.

(*) É diretor comercial da área de Mobile Connectivity Solutions da Thales no Brasil

Melhorar a experiência do cliente é o principal foco da inovação

Carlos Souza (*)

O investimento em tecnologia tem sido cada vez mais consistente. Este ano, o aumento projetado em aportes relacionados à TI é de 10,5%, de acordo com estimativas do IDC. Melhorar softwares, realizar uma gestão de dados eficaz e adquirir o conhecimento necessário em tópicos como o uso de inteligência artificial e IoT são objetivos comuns a diferentes setores.
Muito desse conhecimento está atrelado a aperfeiçoar procedimentos internos e gerar mais produtividade, contudo, em um mundo no qual as pessoas usam as plataformas digitais para interagir entre si – e com as marcas – é inegável o impacto que a transformação digital exerce no relacionamento com o cliente.
Um estudo da Minsait, uma empresa Indra, focado exclusivamente em Digitalização e Experiência do Cliente destaca o fato de que os consumidores interagem prioritariamente via dispositivos móveis com as empresas e os três atributos que valorizam nesse relacionamento: segurança, eficiência e “facilidade de uso”.
Empresas vencedoras nesse cenário têm usado a tecnologia a seu favor. Tirar a integração “omnichannel” do papel e trazê-la para a realidade é um desafio, porém sua execução correta ainda se prova uma ótima opção para otimizar a experiência de clientes com as marcas.
Usar a mão de obra humana de maneira eficaz também é um outro atributo importante, observado em companhias pioneiras. A melhor experiência do usuário passa pela facilidade tecnológica, é claro, mas também pela interação com pessoas em caso de dúvidas e problemas complexos – situações em que quase sempre é mais fácil dialogar do que seguir uma sequência de comandos digitais.
Um exemplo de sucesso nesse sentido está na análise de crédito imobiliário. Recentemente, o uso de ferramentas como Intelligent Content Automation (ICA) possibilitou a redução em 70% no tempo de processamento de contratos nos últimos dois anos.
Outro exemplo, mais próximo dos consumidores, está nas operações bancárias. Atualmente, os aplicativos de banco têm 62,7% de aceitação entre os usuários, tornando esta a quarta atividade mais realizada pelos consumidores em seus smartphones. A possibilidade de realizar a autogestão em operações bancárias transformou o setor, eliminando a percepção de “burocracia” e trazendo a percepção de facilidade para realizar essas operações.
Esses são apenas alguns dos efeitos positivos do uso da tecnologia a serviço dos clientes. E representa só o começo. Uma série de novas tecnologias deve revolucionar o relacionamento entre marcas e consumidores nos próximos anos, agregando valor em termos de eficiência e lucratividade. É o caso da personalização de produtos, geomarketing, realidade virtual, anúncios de televisão personalizados ou blockchain.
Gerar novos hábitos, decifrar os padrões de comportamento e gerar novas oportunidades de consumo são os atributos-chave para empresas nos próximos anos. Companhias vencedoras irão além das telas digitais interativas e da cibersegurança para explorar o verdadeiro potencial que a tecnologia pode trazer para o relacionamento com os clientes.

(*) É Head de Serviços Financeiros da Minsait no Brasil

Evento global conectará startups lideradas por mulheres a investidores

A Women’s Startup Lab (WSLab), aceleradora sediada no Vale do Silício voltada a startups lideradas por mulheres, promoverá o primeiro WiSE24, “Mostra Internacional de Empreendedorismo Feminino”. No dia 19 de setembro de 2019, as empreendedoras de startups inovadoras em todo o mundo se reunirão em dez diferentes localidades para se apresentar presencialmente e online a potenciais investidores. Espera-se a participação de mais de mil investidores globalmente.
A cidade de São Paulo foi a escolhida para receber o evento, que acontecerá no espaço Natura NASP, das 14h30 às 18h. Cinco startups subirão ao palco às 16h para se apresentar aos investidores. As startups foram selecionadas pela Chapter Leader da Women’s Startup Lab no Brasil Regina Noppe. “Após entrevistar dezenas de empreendedoras, chegamos à lista das cinco escolhidas com a certeza de que temos um ótimo panorama da inovação no Brasil”, conta Regina, responsável por trazer o WiSE24 para o Brasil, e que há mais de 20 anos auxilia empresas com internacionalização.
Com entrada gratuita, via inscrição online, a programação do evento trará ainda palestra com Josie Pressinoto Romero, vice-presidente da Natura, além de painel com investidoras, roundtables sobre MVP, design thinking e outros temas de interesse às empreendedoras, que poderão participar das discussões interativas (https://www.womenstartuplab.com/ wise24/saopaulowise/).