Qual a diferença na cobertura das rede 3G, 4G e 5G?À medida que o número de usuários de telefones celulares no mundo todo aumenta, as redes móveis precisam se adaptar para lidar com as novas exigências destes usuários e as extensas demandas de dados, para que os clientes fiquem satisfeitos com a velocidade para acessar os serviços na Internet. Cada avanço no desempenho ou na capacidade da rede é chamado de “nova geração”. Por exemplo, a rede 3G é a terceira geração após as redes 1G e 2G. Foto: O Debate Andre Mattos (*) Com a rede 3G, os smartphones têm, em geral, velocidades de download de até, aproximadamente, 2 Mbps (megabits por segundo). Em comparação, as redes 4G permitem download a velocidades de cerca de 3 a 5 Mbps, que é quase a mesma velocidade que muitos computadores domésticos recebem via modem a cabo ou DSL. A velocidade de download de pico das redes 5G é de até 20.480 Mbps, o que representa um enorme avanço, se comparado a qualquer geração anterior. Com uma geração de rede mais alta, há uma maior capacidade, o que significa que a rede pode suportar um maior número de usuários a qualquer momento. Ela também permitirá download de taxas de dados mais altas, de modo que as aplicações de multimídia, tais como vídeo-chamadas ou serviços de streaming como o YouTube, funcionam mais facilmente. Com uma torre 3G, cerca de 60 a 100 pessoas podem compartilhar o sinal e receber um serviço rápido e confiável. Uma torre 4G, no entanto, pode atender cerca de 300 ou 400 pessoas. À medida que as gerações de rede evoluem, os engenheiros e programadores armazenam o máximo de dados digitais possível em cada sinal de rádio para maximizar a velocidade e a eficiência da rede. A diferença entre essas gerações é simplesmente uma rede que melhora a experiência anterior da Internet – não que a 4G seja duas vezes melhor que a rede 3G. A rede 4G é espectralmente mais eficiente que a rede 3G, assim como a rede 5G é espectralmente mais eficiente que a rede 4G. Cada geração fornece mais dados por hertz do que a geração anterior. A rede 3G funciona em frequências de até 2.1 GHz, a rede 4G em até 2.5 GHz e a rede 5G em até 95 GHz. Esse é o motivo de tanto entusiasmo em torno da rede 5G. Não importa a rede de telefonia celular, o sinal vem das frequências usadas. Em geral, as baixas frequências são mais confiáveis e capazes de penetrar em obstáculos tais como prédios. E é por isso que a rede 3G geralmente funciona em mais lugares do que a rede 4G. As frequências mais altas são mais diretas, mas também são mais facilmente dispersas por objetos. As operadoras móveis que queiram prestar serviços mais confiáveis terão como objetivo o uso de frequências mais baixas. No entanto, aquelas que desejarem que seus clientes tenham acesso a velocidades de download mais rápidas também terão como objetivo o oferecimento de frequências mais altas. À medida que a rede 5G use frequências mais altas, com um alcance mais limitado, será necessária a instalação de um número maior de torres 5G para sustentar a confiabilidade da rede. No entanto, como as torres 5G são menores e não exigem uma “torre” propriamente dita, elas podem ser colocadas em edifícios e postes, por exemplo. Como os sinais 4G são mais esparsos do que os da rede 3G, e mais ainda da rede 5G, os telefones gastam mais energia procurando por uma recepção 4G ou 5G, o que significa que a sua bateria poderá se esgotar mais rapidamente usando as gerações mais altas. Também deve ser destacado que será necessário um telefone compatível com a rede 5G para poder acessar essa rede. Como a rede 5G usa mais dados, o usuário pode ainda descobrir que o seu limite de dados contratual do telefone se esgota muito rápido. Além disso, a rede 5G também oferece a oportunidade de aumentar o nível de segurança com base na proteção da privacidade dos dados do cliente. (*) É diretor comercial da área de Mobile Connectivity Solutions da Thales no Brasil | Melhorar a experiência do cliente é o principal foco da inovaçãoCarlos Souza (*) O investimento em tecnologia tem sido cada vez mais consistente. Este ano, o aumento projetado em aportes relacionados à TI é de 10,5%, de acordo com estimativas do IDC. Melhorar softwares, realizar uma gestão de dados eficaz e adquirir o conhecimento necessário em tópicos como o uso de inteligência artificial e IoT são objetivos comuns a diferentes setores. (*) É Head de Serviços Financeiros da Minsait no Brasil Evento global conectará startups lideradas por mulheres a investidoresA Women’s Startup Lab (WSLab), aceleradora sediada no Vale do Silício voltada a startups lideradas por mulheres, promoverá o primeiro WiSE24, “Mostra Internacional de Empreendedorismo Feminino”. No dia 19 de setembro de 2019, as empreendedoras de startups inovadoras em todo o mundo se reunirão em dez diferentes localidades para se apresentar presencialmente e online a potenciais investidores. Espera-se a participação de mais de mil investidores globalmente. |
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