As qualidades essenciais de um profissional de TI modernoApesar de ainda ser reconhecido por profissionais atuantes na área há dez anos, o papel do profissional de TI mudou. À medida que as funções de TI tradicionais e baseadas em silos (como administradores de rede, armazenamento, sistemas, bancos de dados e outros) assumem novas responsabilidades, os profissionais de TI não podem mais ser meros especialistas Leon Adato (*) A capacidade de aprender rapidamente novos conceitos e habilidades de TI continua sendo mais importante do que ser especialista em qualquer tecnologia específica. Agora, espera-se que os profissionais de TI implementem novas tecnologias e tendências (como contêineres, arquiteturas sem servidor e IoT), enquanto trabalham com provedores de serviço da nuvem e atuam como contatos para líderes empresariais. Além de tudo isso, os profissionais de TI ainda gerenciam tecnologias e infraestruturas tradicionais, como servidores locais, redes, bancos de dados e virtualização que, mesmo com todas essas mudanças, ainda têm o seu lugar. Isso sem falar das evoluções contínuas em segurança, com a constante ameaça de ataques e violações de dados. Atualmente, os profissionais de TI devem redobrar a atenção, já que tudo (desde redes locais a provedores de nuvem) pode ser explorado quando os protocolos de segurança não estão funcionando corretamente. Por causa disso, os profissionais de TI modernos devem ter uma noção de todas as suas redes e sistemas, seja no local ou na nuvem, além de compreensão integral da pilha de aplicativos, a fim de tomar decisões rápidas e bem-informadas para garantir o desempenho ideal. Veja a seguir os principais fatores para se tornar um profissional de TI bem-sucedido: Evolução constante À medida que o DevOps se integra à empresa, trazendo com ele mudanças de cultura, habilidades e fluxo de trabalho, cabe aos profissionais de TI acompanhar essa tendência. A colaboração é o elemento central de uma cultura e mentalidade de DevOps bem-sucedida, e como o objetivo final é fornecer ao usuário final o melhor desempenho em aplicativos, a abordagem de silos não funciona. Em outras palavras, não há mais uma equipe de banco de dados. Não há mais uma equipe de rede. Não há mais uma equipe de armazenamento. Temos somente a equipe de TI que, no fim das contas, é a responsável pelo desempenho dos aplicativos – essa é a parte complicada para qualquer empresa moderna. Isso exige transparência, visibilidade, um conjunto consistente de ferramentas de monitoramento e trabalho em equipe. Dividir silos entre equipes tradicionais de data center e alinhá-los a metas de desempenho de usuários finais ajudará as organizações a se prepararem para integrar e gerenciar equipes de desenvolvimento e operações durante o processo. Apesar de o DevOps não ser mais algo tão recente, sua adoção ainda não é certa para a maioria. Além da adoção continuada de uma cultura de DevOps, a introdução de novas tecnologias baseadas em máquinas exigirá que os profissionais de TI continuem se concentrando em desenvolver novos conjuntos de habilidades e certificações para operar e gerenciar data centers de última geração. Os profissionais de TI modernos devem determinar não só qual equipe ou administrador precisará ser responsável pela implantação e manutenção dessa tecnologia, mas também que padrões de monitoramento devem ser aplicados, quais protocolos de segurança devem ser seguidos e assim por diante. Para a empresa, o mais importante é que os aplicativos funcionem bem o tempo todo, pois cada uma delas, bem como seus componentes, depende dos aplicativos. Quando há uma queda no desempenho do aplicativo ou uma interrupção, a empresa se atrasa ou para de operar totalmente. O profissional de TI moderno deve ser capaz de escolher tecnologias que realmente melhorem os negócios e adotá-las completamente com as habilidades adequadas quando atingirem o nível adequado de maturidade. Segurança nunca é demais As ameaças de segurança cibernética e seus resultados mais comuns, as violações de dados, devem ser sempre uma prioridade para o profissional de TI. A cada ano que passa, a ameaça de violações corporativas só faz aumentar, e essas grandes perdas de dados das empresas acabam virando notícia. Pode parecer um conselho batido, mas é essencial tomar todas as precauções e medidas de segurança disponíveis. Além do mais, os dados das organizações nunca foram tão valiosos quanto agora. Como resultado, muitos especialistas em segurança preveem aumentos exponenciais no volume, na gravidade e na visibilidade das violações de dados, particularmente para grandes corporações, a partir de 2017. A menos que algo mude. Parte dessa transformação exige que a segurança seja realmente responsabilidade de todos. Isso não quer dizer que a empresa não deve contratar especialistas em segurança, mas que cada profissional de TI deve se responsabilizar por garantir a segurança dos dados e da infraestrutura da organização e tornar isso uma prioridade. Aceitar a TI híbrida como a nova realidade A TI híbrida— a manutenção de alguns aplicativos e infraestruturas no local ao aproveitar serviços baseados em nuvem para outros —está em constante evolução. Para a maioria das empresas, ela já uma realidade que não pode mais ser evitada, como há alguns anos. Na verdade, de acordo com o Relatório de tendências em TI da SolarWinds para 2016, 98% dos profissionais de TI brasileiros disseram que adotar tecnologias de nuvem é importante para o sucesso de suas organizações, mas 64% afirmaram que é improvável que toda a infraestrutura das organizações seja migrada para a nuvem. Os profissionais de TI devem aceitar e se preparar para o sucesso nesta nova realidade. Isso começa ao estabelecer o foco no usuário final e na orientação para serviços. O objetivo principal da TI moderna é oferecer uma qualidade de serviço superior aos usuários finais, a fim de garantir a produtividade dos negócios. Com esse propósito, a minimização dos atritos entre silos departamentais acelera atualizações, mudanças e implantações, bem como o tempo de resolução de problemas, o que proporciona uma experiência melhor ao usuário final. Em seguida, se faz necessário otimizar a visibilidade e ter uma fonte única da verdade em todo o ambiente de TI, incluindo tanto elementos locais quanto os da nuvem. A normalização de métricas, alertas e outros dados coletados de aplicativos e de cargas de trabalho, independentemente do local, permitirá uma abordagem mais eficaz para a correção, solução de problemas e otimização. Em terceiro lugar, aplicar o monitoramento como disciplina. No mundo da TI híbrida, repleto de novas complexidades, o monitoramento não pode mais ser algo secundário. Ao estabelecer o monitoramento como uma função de TI essencial (ou, em outras palavras, o monitoramento como uma disciplina), as organizações podem se beneficiar de uma estratégia de TI preventiva, ao mesmo tempo em que aperfeiçoam o desempenho, os custos e a segurança da infraestrutura. Por fim, enfatizar o desenvolvimento ou o aprimoramento de competências e conhecimentos técnicos fundamentais. Para serem bem-sucedidos no mundo da TI híbrida, os profissionais de TI da atualidade precisam ir além dos papéis tradicionais e se tornar especialistas em múltiplas áreas, transitando por diversos domínios. As mais importantes competências e conhecimentos que os profissionais de TI precisam desenvolver ou aprimorar para serem bem-sucedidos no gerenciamento de ambientes de TI híbrida incluem: arquiteturas orientadas a serviços, automação, gerenciamento de fornecedores, migração de aplicativos, arquiteturas distribuídas, ferramentas e métricas de gerenciamento e monitoramento de TI híbrida e API. (*) É gerente técnico da SolarWinds
Chamada para trabalhos científicosA SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, com o intuito de promover a produção e a divulgação de conhecimento científico na área de tecnologia de comunicações, abriu a chamada para submissão de trabalhos científicos para o SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE), um periódico científico internacional, de acesso aberto (open acess), de submissão continua (article-at-a-time) e revisado por especialistas (peer-review). Seu principal objetivo é a difusão de conhecimento sobre engenharia de comunicações, especialmente das áreas de broadcast e novas mídias. Para participar, profissionais, pesquisadores, estudantes e professores de engenharia e tecnologias os artigos devem ser submetidos em Inglês, com, no mínimo uma lauda (letter) e tratar dos temas: novas plataformas e infraestrutura; produção de conteúdo; regulatório e normatização; gerenciamento e workflow; tecnologia para TV e rádio (broadcast tradicional); inovação e tecnologias disruptivas; tecnologia e negócios em MET (Media, Entretenimento e Tecnologia). A data limite de envio é 30 de junho 2017. Os artigos aceitos serão publicados no SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE) e os autores poderão ser convidados para apresentar suas pesquisas no “29º Congresso de Tecnologia SET Expo”, que é parte integrante do SET Expo, que também inclui a “Feira de Produtos Tecnologias SET EXPO”, sendo o maior evento de negócios e de tecnologia para broadcast e novas mídias da América Latina, que acontece de 21 a 24 de agosto, em São Paulo. A relação dos artigos aceitos nesta chamada será publicada no site da SET (www.set.org.br) após o término do prazo de submissão. Todos os inscritos serão informados por e-mail sobre o resultado de sua participação. Todos os artigos publicados recebem o Digital Object Identifier (DOI) da CrossRef, um cadastro na forma de um link persistente na web que permite a sua indexação pelos principais indicadores de impacto e de citações (como: Scopus, Web of Science, JCR, SciELO etc.). | Chamada para trabalhos científicosA SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, com o intuito de promover a produção e a divulgação de conhecimento científico na área de tecnologia de comunicações, abriu a chamada para submissão de trabalhos científicos para o SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE), um periódico científico internacional, de acesso aberto (open acess), de submissão continua (article-at-a-time) e revisado por especialistas (peer-review). Seu principal objetivo é a difusão de conhecimento sobre engenharia de comunicações, especialmente das áreas de broadcast e novas mídias. Para participar, profissionais, pesquisadores, estudantes e professores de engenharia e tecnologias os artigos devem ser submetidos em Inglês, com, no mínimo uma lauda (letter) e tratar dos temas: novas plataformas e infraestrutura; produção de conteúdo; regulatório e normatização; gerenciamento e workflow; tecnologia para TV e rádio (broadcast tradicional); inovação e tecnologias disruptivas; tecnologia e negócios em MET (Media, Entretenimento e Tecnologia). A data limite de envio é 30 de junho 2017. Os artigos aceitos serão publicados no SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE) e os autores poderão ser convidados para apresentar suas pesquisas no “29º Congresso de Tecnologia SET Expo”, que é parte integrante do SET Expo, que também inclui a “Feira de Produtos Tecnologias SET EXPO”, sendo o maior evento de negócios e de tecnologia para broadcast e novas mídias da América Latina, que acontece de 21 a 24 de agosto, em São Paulo. A relação dos artigos aceitos nesta chamada será publicada no site da SET (www.set.org.br) após o término do prazo de submissão. Todos os inscritos serão informados por e-mail sobre o resultado de sua participação. Todos os artigos publicados recebem o Digital Object Identifier (DOI) da CrossRef, um cadastro na forma de um link persistente na web que permite a sua indexação pelos principais indicadores de impacto e de citações (como: Scopus, Web of Science, JCR, SciELO etc.). Sua empresa está preparada para o modelo multisourcing?Ivan Pretti (*) Um dos principais desafios de uma grande empresa está na relação com seus fornecedores, já que normalmente leva-se anos para construir uma rede de parceiros confiáveis E mesmo após alcançar esse feito, não há garantia de que os produtos e serviços contratados serão sempre os melhores, nem que o custo será o mais adequado às necessidades da companhia, por melhor que seja o trabalho do departamento de compras. Para enfrentar esse problema, as organizações costumam ter um conjunto abrangente de ferramentas de governança e suporte. No modelo tradicional, essa administração fica dentro da empresa, focada na figura do gestor de contratos –um funcionário dedicado exclusivamente a monitorar as entregas e avaliar o desempenho dos fornecedores. Mas num ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo, nem sempre a gestão tradicional é capaz de lidar de forma eficiente quando atuamos num cenário de múltiplos contratos, que muitas vezes são interdependentes e têm características, prazos e valores distintos ou conflitantes. No setor de TI, esse desafio é ainda mais evidente. Em um mesmo projeto, é comum haver contratos com empresas concorrentes para o fornecimento de serviços de nuvem, servidores, end-user computing e aplicações, por exemplo. Como administrar essas relações de forma a manter a qualidade da prestação de serviços, evitando o jogo de “empurra-empurra” quando surge um problema? Uma alternativa que vem se mostrando cada vez mais eficiente é centralizar a gestão dos fornecedores em uma única organização, que passa a ser responsável por monitorar e garantir o nível das entregas fim a fim, suportando serviços de mesa, integrando todas as torres de entrega e ofertando a capacidade de ter ferramentas de gerenciamento de serviços e boas práticas para obter o máximo de valor. O sucesso na integração de operações, por meio do chamado SIAM (Service Integration and Management), baseia-se em processos, pessoas, organizações e ferramentas. Para ganhar relevância, as ofertas precisam melhorar a experiência do cliente. O objetivo principal deste modelo é de que todos passem a operar utilizando os mesmos processos de forma efetiva, com o máximo de aproveitamento e independentemente de qual fornecedor a empresa possui. O modelo garante, ainda, que a empresa possua sempre os melhores fornecedores do mercado, porque realiza constantemente uma avaliação e análise de resultados entre as companhias e estabelece um processo claro de Onboarding e Offboarding que facilita a substituição caso seja necessário. Inclusive, uma recente aquisição global da Atos, da Engaged ESM, contribui para o processo, já que incorpora à Atos ainda mais competência em gerenciamento de serviços de TI, fundamental para a entrega de serviços gerenciados abordando temas como gestão de ambiente multi-provedores além de análises, automação e otimização de processos. Abaixo estão oito passos para integrar os sistemas de TI de forma eficiente dentro de uma companhia: 1. Defina estratégias e identifique objetivos futuros para alcançar fatores críticos de sucesso 2. Decida de que forma quer gerenciar seus serviços: um contrato único de fornecimento (full/sole-outsourcing) ou um contrato multi-provedor alinhado à entrega de cada pilar da companhia? 3. Verifique qual é a demanda específica e a necessidade de TI em cada unidade do negócio 4. Promova um clima de boas relações e colaborações, aplicando práticas de gerenciamento de relacionamento, informação e comunicação entre a companhia e os fornecedores 5. Tenha um forte projeto de governança, com propósitos, funções e responsabilidades claras em relação aos negócios, além de demandas regulatórias previamente mapeadas 6. Cultive uma cultura de melhoria contínua, como, por exemplo, definindo um processo de gerenciamento de serviços homogêneo entre os fornecedores 7. Introduza ferramentas apropriadas para proteger os investimentos feitos pela companhia e alavanca-los como parte dos serviços oferecidos. 8. Garanta que os fornecedores tenham métricas contratuais e também acordos de nível de serviço (SLA), que auxilie no resultado direto do ecossistema multi-plataforma do fornecedor O maior exemplo de sucesso e experiência em um projeto de integração de sistemas é o que a Atos vem fazendo com os Jogos Olímpicos desde 1992. O contrato de fornecimento desse serviço com o COI (Comitê Olímpico Internacional) vai até 2024. Com esse modelo, a empresa consegue realizar uma entrega efetiva, junto com os melhores parceiros e fornecedores de tecnologia, em qualquer lugar do mundo onde os Jogos ocorram. Por realizar essa entrega durante tanto tempo, a companhia é capaz de prever eventuais problemas e elaborar um calendário efetivo de ações quatro anos antes de cada edição dos Jogos, com equipe totalmente dedicada e especializada para o serviço. Na prática, isso garante que as Olimpíadas ocorram sem nenhum incidente de TI, com máximo aproveitamento da tecnologia e compartilhamento de informações em tempo real. (*) É graduado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Itajubá, pós-graduado em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela FGV São Paulo e com MBA Executivo em Gestão de Negócios e Estratégia pela HEC Paris. Heads da 3M compartilham experiências de sucesso em marketing digitalExecutivos do grupo CEO Insights reúnem para o 19º encontro, em Campinas, no próximo dia 16 de fevereiro. O evento será realizado na IBE-FGV, a partir das 8 horas, e contará com palestras dos heads de marketing digital e e-commerce da 3M, Marcos Sgarbi, Adriane Uchyiama Piffer, Hélio Kazuo Matsumoto e Luíz Serafim. Além deles, o professor Júlio César Nogueira de Sá, empreendedor digital proprietário das empresas online Adecil, que revende produtos da própria 3M e a Morangos Selecionados, também trará sua experiência de sucesso em vendas virtuais. Em pauta estarão assuntos como a internet das coisas ou IoT (revolução tecnológica que liga dispositivos usados no cotidiano à web ou a Internet of Things, em inglês), big data (megadados armazenados em rede), consumo omnichannel (modelo de negócios multiplataforma para aumentar a experiência do cliente), inovação e branding management (gerenciamento da marca). A participação no encontro é gratuita. Para mais informações ou inscrições, ligue para (19) 3515-8008 ou entre em contato através dos e-mails [email protected] e [email protected]. |