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Tecnologia 12 a 16/11/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
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Black Friday: por que usar SMS na estratégia de negócio?

Inúmeras estratégias de marketing digital são aplicadas por empresas com o objetivo de ampliar as vendas

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Silvana Razeira (*)

As expectativas comerciais aumentam em datas comemorativas e durante a alta temporada de compras – que começa na Black Friday e termina no Natal. Neste cenário, as tradicionais abordagens, como o envio de SMS, parecem ficar em segundo plano, mas, na realidade, elas são ótimas aliadas e um eficaz meio para interação com o público.

Analisando o mercado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aponta que o Brasil encerrou dezembro de 2015 com 257,8 milhões de linhas móveis – 8% menos em relação ao número total de linhas em 2014. Muitos acreditam que essa queda seja devido ao crescimento do uso de aplicativos de mensagens e consequente abandono do segundo ou terceiro chip.

Observando esses números com bastante critério, o que parece uma retração no mercado, torna-se uma oportunidade de obter mais assertividade no contato com clientes, pois o ambiente está ainda mais propício para mensagens. Assim, são 257,8 milhões de oportunidades de vendas.

Dessa forma, o SMS se torna uma estratégia bastante atrativa e nada obsoleta para as empresas se diferenciarem e conquistarem mais clientes, principalmente em grandes oportunidades comerciais como a Black Friday.

Segundo a Cellit. a mensagem de texto pode ser oito vezes mais eficaz para engajar os clientes quando comparada com outros meios de comunicação. Dentre os motivos para esta afirmação, destaco que a ferramenta proporciona um contato mais direto e menos invasivo, que permite que a mensagem seja acessada pelo cliente no momento mais oportuno do seu dia.

Adicionalmente, por não enfrentar barreiras como filtros anti-spam, atrasos dos correios ou queda do sinal da internet, apresenta alta taxa de entrega e abertura. De acordo com a Venture Beat, o SMS tem uma taxa de abertura de aproximadamente 98%. Ainda, a resposta do consumidor é tão rápida quanto o recebimento da mensagem. É uma comunicação ágil, que funciona em duas vias e facilita a interação entre consumidor e empresa — principalmente quando existe prazo para aproveitar as ofertas.

Outro destaque é a rentabilidade, pois cada mensagem custa centavos e cada cliente consome mais do que o custo de conversão. Por isso, o valor de campanhas de SMS Marketing é extremamente atraente tanto para grandes empresas como para as pequenas, que buscam diferenciação no mercado e no relacionamento com clientes.

Portanto, em um mundo cada vez mais competitivo, cada oportunidade de fechar negócio deve ser aproveitada a fim de promover uma régua de relacionamento com clientes que proporcione mais lucratividade e satisfação, conquistando a fidelidade do consumidor para as próximas compras.

(*) É gerente de Negócios da Zenvia, companhia brasileira que viabiliza a comunicação entre empresas e consumidores.

Conheça os direitos do trabalhador home office garantidos por lei

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O home office é uma expressão inglesa que significa “escritório em casa”. Este modelo de trabalho remoto é adotado por 68% das 325 empresas que participaram da pesquisa Home Office Brasil edição 2016 da SAP Consultoria RH. Todavia, a dúvida que surge entre os funcionários é sobre os seus direitos trabalhistas.
De acordo com o advogado especialista no ramo Fabricio Sicchierolli Posocco, do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores, em 2011 a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi adaptada para manter os direitos a estas pessoas físicas.
“A Lei 12.551 atualizou o artigo 6º. Portanto, as garantias que o funcionário tem ao exercer seu ofício dentro da empresa são as mesmas, caso ele seja destacado para exercer sua função à distância, em seu domicílio, desde que fique caracterizada a relação de emprego”, explica Posocco.
Segundo o especialista, na carteira de trabalho deste colaborador deve constar a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento. A empresa também é responsável por garantir férias, 13º salário, recolher Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), fornecer vale transporte proporcional aos dias que o funcionário precise se locomover, entre outros benefícios reconhecidos em convenção coletiva de trabalho.

Equipamentos
“Se considerados ferramenta de trabalho, é responsabilidade do empregador equipar o home office, porque é ele que está assumindo os riscos da atividade econômica, conforme artigo 2º da CLT”, diz o advogado.
Isso quer dizer, que o funcionário home oficce tem direito a solicitar a implantação de mobília adaptada às regras de saúde e segurança do trabalho, bem como computador, impressora, material de escritório, telefone, entre outros artigos que façam parte do seu cotidiano laboral.
“Contudo, gastos com luz e internet só serão ressarcidos, de acordo com a jurisprudência, se o empregado provar que são exclusivamente resultantes do trabalho”, avisa Posocco.

Freelancer
O freelancer é um profissional autônomo, que pode trabalhar em casa para diversas empresas de maneira totalmente independente. Diferente do funcionário CLT, o freelancer não tem carteira assinada e sim um contrato de prestação de serviço.
“A característica do profissional autônomo é que ele trabalha quando, onde e como quiser. A partir do momento que ele passa a prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário, conforme assinalado no artigo 3º da CLT, ele desenvolve vínculo empregatício e pode requerer os mesmos direitos dos celetistas”, finaliza o advogado Fabricio Sicchierolli Posocco (Por Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP).

Como fidelizar os consumidores de serviços de assinatura?

Juan D’Antiochia (*)

Os serviços por assinatura, principalmente os de entretenimento para consumo de música, filmes, séries etc. têm crescido muito no gosto dos brasileiros

No entanto, a evasão ainda é uma reclamação constante destes distribuidores. Como fazer, então, para fidelizar esses clientes? Além de convencê-los do quão vantajoso podem ser os serviços, essas empresas precisam encontrar maneiras de ultrapassar os obstáculos que podem surgir na hora de finalizar o pagamento.
Em lugares como América Latina, Estados Unidos, China e Europa, a Worldpay tem parcerias para oferecer compras com um clique e armazenamento dos dados de cartões de crédito no momento em que o consumidor realiza seu cadastro via tokenização. E na hora de iniciar uma transação recorrente, usa-se o token já armazenado. Essa facilidade traz eficiência e rapidez para os consumidores e pode, certamente, melhorar as taxas de conversão para modelos de serviços de assinatura.
Existem também modelos alternativos de cobrança que podem ser implementados, permitindo que as companhias atendam as necessidades e exigências de cada mercado específico, além de oferecer flexibilidade e consistência aos clientes que acabam optando por pagar da maneira que acharem mais conveniente.
Alguns modelos de compra como up front ou bulk permitem que os clientes paguem por serviços periodicamente (mensal, trimestral ou anual). No Brasil, assim como em outros países, Spotify e Netflix estão entre os mais populares, em parte por conta do alcance e qualidade do conteúdo oferecido. Empresas mais novas, que pretendem adotar esse modelo de cobrança, devem, contudo, pôr em prática uma estratégia que alerta os clientes com antecedência quando renovar a assinatura para não perderem prazos e vantagens.
Outras opções como o Pré-pago e Store Value permitem que os consumidores carreguem crédito ou financiem uma conta, e então, façam retiradas destes fundos, de acordo com o uso ou com base em um acordo de serviços. Um dos maiores desafios para as empresas que oferecem modelos de assinatura é demonstrar e, ao mesmo tempo, lembrar aos consumidores o valor do serviço oferecido versus o dinheiro pago por eles.
Mesmo assim, de acordo com estudo Future of Digital Payments (Futuro do Pagamento Digital) da Worldpay, 43% dos consumidores sentiram que o preço fixo que eles estavam pagando para os seus produtos ou serviços não valia o investimento. Esse dado, só comprova a importância de oferecer pacotes flexíveis que permitem que os indivíduos paguem pelo que eles efetivamente usufruem, aumentando ou diminuindo o valor quando eles desejarem. Premiar os assinantes fiéis com novos produtos, serviços especiais ou descontos exclusivos é uma forma de fazer com que os consumidores se sintam satisfeitos e percebam o real valor pelo que pagam.
Por último, o Pay Push permite que os usuários se inscrevam em um serviço e escolham manualmente o método de pagamento de preferência antes que o serviço seja ativado ou entregue. Embora este modelo seja amplamente utilizado em muitos mercados domésticos, ele pode levar a uma alta rotatividade ou taxa de desistência, caso os consumidores ainda não sintam que o valor pago pelo serviço valha o seu desembolso.
Nestes cenários diversos, as possíveis soluções e implementações para um sistema de pagamento são trabalhosas e exigem tempo. Além disso, é importante estar atento para compreender as políticas de reembolso, chargebacks (uma forma de proteção ao consumidor oferecida pelos bancos que permitem que o consumidor conteste uma transação fraudulenta em seu cartão de crédito) e cobranças retroativas. Tendo isso em mente, empresas que oferecem uma combinação de diferentes modelos de cobrança devem beneficiar os consumidores, já que terão formas fáceis, flexíveis e seguras de efetuar pagamentos. Para as empresas, essa combinação gera retenção de clientes e entrega uma solução personalizada, resultando em uma mistura benéfica para todos os envolvidos.

(*) É General Manager da Worldpay para a América Latina.