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Tecnologia 12/01/2017

em Tecnologia
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
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Como utilizar a tecnologia de big data para barrar fraudes no e-commerce?

Vivemos em uma era em que a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das empresas. A cada dia é gerado um volume significativo de dados que podem ser captados, analisados e transformados em insights estratégicos por áreas de marketing, publicidade, mídias sociais, vendas, dentre outras. Trata-se do Big Data, um dos termos mais “quentes” do momento

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Tom Canabarro (*)

Muitas das principais empresas do planeta, especialmente no setor de comércio eletrônico, estão adotando o Big Data com o objetivo de agrupar informações dos consumidores e aproveitar estes dados de uma maneira eficiente. O objetivo geralmente é o mesmo: gerar mais vendas e fidelizar os clientes, com ações estratégicas direcionadas ao público-alvo.

No entanto, o Big Data pode ajudar empreendedores e lojistas em uma função ainda pouco debatida, especialmente no Brasil: detectar compras fraudulentas. Atualmente, estima-se que 3,8% das transações feitas on-line no País sejam de origem criminosa (1 a cada 26 pedidos), feitas por estelionatários utilizando cartões de crédito clonados. Estas vendas, se não barradas a tempo, poderão gerar um enorme prejuízo ao estabelecimento.

Durante muito tempo a análise de fraude na internet foi feita a partir da validação de informações cadastrais do cliente que realizava a compra. Se nome, CPF e endereço de entrega estavam corretos, inferia-se que a pessoa que fez o pedido era de fato a portadora daquele cartão de crédito. Mas muitos anos se passaram desde então: a internet evoluiu, o consumidor evoluiu e a fraude evoluiu ainda mais. E este método, por si só, se tornou obsoleto.

Nos dias de hoje, há milhares de dados que podem auxiliar na análise de risco na internet, como, por exemplo, o tempo de navegação do comprador até o fechamento da compra, a frequência de compra do cliente, a última vez em que aquele cartão de crédito foi usado no e-commerce, o tipo de produto adquirido, o endereço de entrega, os dispositivos usados por aquela pessoa – dentre muitos outros.

Essas são algumas das variáveis que podem ser avaliadas por meio do Big Data. Os algoritmos do sistema são capazes de receber, processar e analisar milhões de dados em uma fração de segundo, ao mesmo tempo em que aprende com estas informações e gera cada vez mais insights.

As respostas das análises de risco são dadas em tempo real, com um nível bastante elevado de precisão – o que reduz o número de compras derivadas para um agente de revisão manual e alivia a operação de toda a loja. São menos transações fraudulentas sendo aprovadas e menos tempo para o bom cliente ficar esperando pela entrega da mercadoria ou serviço que adquiriu.

O Big Data é um dos termos mais debatidos na atualidade e pode ser um aliado fundamental para os estabelecimentos on-line no aumento das vendas e na fidelização do cliente. No entanto, é comprovado como esta tecnologia pode ser de bastante utilidade também no combate à fraude, garantindo mais eficiência operacional e mais lucratividade ao negócio.

(*) É co-fundador da Konduto, sistema antifraude inovador e inteligente para barrar fraudes na internet sem prejudicar a performance das lojas virtuais.

Veja seis diferenciais que tornam uma TV acessível em um produto com bom custo benefício

Com o objetivo de economizar nas finanças, muitos consumidores buscam modelos mais em conta quando compram um aparelho eletrônico, como televisores. No entanto, a exigência faz com que cada vez mais seja necessário oferecer um completo pacote de tecnologia, mesmo quando não é cobrado um valor elevado por isso.
Por esse motivo, é comum o uso do termo “custo benefício” para mostrar as melhores opções de TVs para essa categoria de usuário que deseja ter uma boa experiência sem gastar muito. Neste guia, a AOC vai explicar o que um televisor precisa apresentar para ser classificada dessa forma.

1. Smart TV
Algumas TVs permitem apenas que o usuário utilize os aplicativos pré-instalados de fábrica, o que limita a experiência do consumidor. É importante buscar a melhor oferta de conteúdo em aparelhos que dão acesso a novos apps, como por exemplo, a série 5760 de Smart TVs da AOC. Além dos principais aplicativos de streaming, o produto disponibiliza também aplicativos das principais emissoras de TV como Globo, SBT, Band e FOX.

2. Preço
Comprar qualquer TV de baixo investimento não significa que ela terá um bom custo benefício. Ter um preço acessível é essencial, desde que seja complementado por recursos com boa tecnologia e durabilidade, para que faça com que o valor investido valha a pena. Sendo assim, a AOC oferece modelos de qualidade a partir de R$599.

3. Tamanho de tela
Um dos pontos que os consumidores mais se atentam na hora de comprar uma TV é o tamanho. É importante sempre verificar se o aparelho se encaixará bem no cômodo que for ser instalado, por exemplo, em lugares menores, como a cozinha, o recomendado são modelos de 19 e 24 polegadas. A alta variedade de produtos com tamanhos de tela diferentes e preços acessíveis facilitam a vida do consumidor que possui condição de adquirir o modelo mais adequado para seu cômodo, sem precisar pagar muito a mais por isso.

4. Resolução de tela
A resolução Full HD atende com qualidade às necessidades de quem não abre mão de uma boa experiência como espectador, além de ser uma ótima escolha para reproduzir Blu-Ray e jogos de videogame. Nos modelos com telas menores, a resolução HD apresenta preços mais em conta e também entrega resultados satisfatórios.

5. Design
A TV é uma peça de decoração da casa, afinal, é na sala de estar que as pessoas costumam receber convidados. Por isso, é necessário ter cuidado no design dos produtos. Os modelos da AOC, por exemplo, possuem detalhe em aço escovado que dão toque especial ao corpo do aparelho e combinam esteticamente com qualquer ambiente. Produtos de todas as faixas de preço já investem em bordas finas, base diferenciada e menor espessura.

6. Conexões
Uma TV com amplas oportunidades de conexão significa que o consumidor pode fazer uso de diversos aparelhos complementares ao televisor para transmissão de conteúdo, como por exemplo: TV a cabo, pen drives e computadores. Entre as conexões disponíveis nos principais produtos com preço acessível, estão as entradas HDMI, VGA e USB.

Os desafios das seguradoras com as novas tecnologias

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Já imaginou pagar o seu seguro de acordo com o seu desempenho no volante? Pois saiba que isso já é possível. Algumas empresas norte-americanas de seguros estão adotando soluções mobile que monitaram o comportamento do condutor no veículo. Explicando de forma prática, o motorista que excede a velocidade da via, freia bruscamente ou faz curvas perigosas, entre outras infrações, é monitorado e essas informações são enviadas para as seguradoras. Os que têm uma direção impecável e cometem poucos erros no trânsito também são avaliados. Na hora de renovar o seguro, o desempenho do condutor é levado em consideração e assim é possível definir o tipo de desconto de cada segurado.
Todo monitoramento é feito pelo GPS e pela velocidade que o veículo se move, que pode ser monitarada por um aplicativo em um dispositivo móvel ou no computador de bordo do próprio carro. Nos smartphones, ainda é possível usar tecnologias de gamefication, nas quais os usuários disputam com outros condutores o topo de um ranking e podem receber prêmios e descontos maiores ao renovar o seguro.
O universo das seguradoras está em constante evolução, tanto para as companhias quanto para os clientes, pois as tecnologias em Internet das Coisas estão surgindo e em pouco tempo essas inovações estarão presentes no dia-a-dia da população. Um estudo realizado pela nossa companhia estima que as seguradoras gastam cerca 35%* do seu orçamento em Internet das Coisas para monitorar os clientes que utilizam dispositivos digitais. E cerca de 33% do orçamento de TI é destinado a produtos de monitoramento.
Às companhias de seguros, cabe o desafio de convencer os seus clientes a instalar um aplicativo e passar a usar a função – baseada em comportamento – em seus celulares, aproveitando a onipresença dos smartphones. Já os benefícios para os clientes são muitos, a exemplo da redução de custo na hora da renovação do seguro, participação de premiações e até um acompanhamento de como está dirigindo, evitando assim cometer infrações de trânsito.
Novas tecnologias estão surgindo em um ritmo incrível e não é diferente para o setor de seguros. Basta olhar para outras áreas que já estão operando com funções de Internet das Coisas, como bancos, varejo, indústria e saúde. O Brasil não está longe de receber essas novidades nas seguradoras e no fim todos serão beneficiados. Os clientes, que poderão ter melhores ofertas, e as empresas, que poderão oferecer melhores produtos.

(Fonte: Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios).

Como ser um diretor financeiro pronto para o amanhã?

Auber Issachar (*)

Se compararmos a diretoria de uma empresa à Fórmula 1, diríamos que o piloto é o CEO e o diretor financeiro, o chefe dos mecânicos

Aquele que comanda a equipe, assegura a integridade dos sistemas dos carros, organiza reparos no pit-stop e toma precauções para que não existam problemas técnicos. Isso tudo, num passado recente. Hoje, o diretor financeiro está assumindo mais do que nunca o papel de co-piloto e navegador, estando muito mais próximo da ação do que antes.
Além das funções tradicionais – entre elas análises de performance, controle de custos, administração de riscos e manutenção de liquidez, os CEOs querem visões mais abrangentes e pensamentos estratégicos de seus diretores financeiros. Afinal, novas tecnologias financeiras estão transformando tudo, desde a maneira com a qual nós pensamos como consumidores até como pagamos por produtos, administramos e armazenamos nossos dados.
Esses profissionais estão assumindo o papel de catalisadores de inovações. Eles demonstram maior envolvimento com suporte, com desenvolvimento de estratégias, seguram as chaves da inteligência do negócio e produzem ideias em tempo real, capazes de incrementar o processo de tomada de decisões. Desenvolvem KPIs, compreendem tendências de performance e ainda desenvolvem e implementam estratégias para melhorá-las.
Eles sabem administrar o status quo ao mesmo tempo em que puxam a organização para frente, reportando informações entre as unidades e adotando um papel mais abrangente, como conselheiro. Quando diretores financeiros exercem seus potenciais por completo, novas oportunidades surgem, como melhoria nas operações internas e iniciativas de identificação de cortes de custos, assegurando que a criatividade se transforme em lucros e que as boas ideias sejam comercializadas de maneira bem sucedida.
Isso fica evidente em uma pesquisa da Adaptive Insights, uma multinacional desenvolvedora de software, com mais de 250 diretores financeiros nos EUA. Segundo o estudo, 70% desses profissionais estão expandindo os papéis dos seus times, transformando-os de deficitários em executivos capazes de tomarem diretrizes estratégicas dentro de seus negócios. O mercado confirma essa tendência. Em 2015, o Google contratou Ruth Porat, ex-diretora do banco Morgan Stanley e cotada para posições na Secretária do Tesouro dos EUA durante a administração Obama. Trata-se claramente de uma pessoa que incorpora fortes traços de liderança.
Certamente, executivos como ela estão classificados na categoria de “diretores financeiros do amanhã”. Eles potencializarão tecnologias e utilizarão seus conhecimentos profundos de negócios para liderarem mudanças. Conduzirão soluções de iniciativa tecnológica em apoio ao seu negócio, e combinarão finanças com TI, área social, móbil e analítica. Esse é o tipo de diretor financeiro capaz de permitir soluções criativas para fortalecer seus empregados e gerar evolução nos negócios. Só assim esses profissionais não continuarão perdidos nos números, obstáculos burocráticos e distraídos pelas exigências diárias de requerimentos de diferentes conformidades, impostos e relatórios financeiros.
Para empresas de tecnologia, esse requerimento é sentido de maneira ainda mais forte. Esses negócios estão sempre lidando simultaneamente com captação de fundos, contratação, desenvolvimento de produto e adoção de mercado, e pedem líderes na área financeira que possam ajudá-los a lidar com mudanças rápidas. Dentro de uma empresa assim, com crescimento exponencial, o “diretor financeiro do amanhã”, deve entender como construir sistemas e processos escaláveis, adotar negócios analíticos e de modelagem sofisticada de previsão para determinar o caminho que uma empresa deve tomar para vencer a concorrência – sempre tendo de escolher um único caminho em vez de ter o luxo de experimentar vários.
Empresas promissoras e de crescimento rápido precisam de um diretor financeiro dinâmico para trabalhar com a diretoria e time executivo, a fim de determinar como alocar estrategicamente o capital no negócio. Dando aos acionistas uma visão holística da organização, o diretor financeiro se torna um facilitador para que possa acontecer uma trajetória de crescimento rápido. Sem todas as características mencionadas, dificilmente ele conseguirá atender as demandas do futuro.

(*) É CFO da Omiexperience.