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Tecnologia 11/12/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Natal: especialista dá dicas de segurança para a época

Engenheira de segurança fala sobre os riscos presentes na decoração e cuidados necessários para evitar acidentes

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Enfeites luminosos, pisca-piscas, velas, presépios, fogos de artifício e a famosa árvore são os principais itens presentes na maioria dos lares no final do ano, quando famílias se reúnem para comemorar o Natal e a virada do ano. Para não atrapalhar o clima natalino, a engenheira de segurança do trabalho, Marcia Ramazzini, preparou algumas dicas simples e valiosas que podem evitar graves acidentes e danos à saúde.

O Brasil não possui estatísticas sobre ocorrências com artigos de Natal, mas segundo a especialista, fica evidente que as crianças são as mais afetadas, pois, são naturalmente atraídas pela luz, brilho e encanto dos enfeites, que geralmente são de cerâmica ou porcelana e devem ficar fora do alcance dos pequenos. Assim como as peças do presépio, que além de serem feitas do material citado são muito pequenas e podem ser ingeridas pelas crianças menores de 3 anos de idade causando um engasgamento ou sufocamento.

Os sprays que simulam a neve e causam lindos efeitos especiais são inflamáveis e trazem grandes riscos, portanto, devem ser evitados. “A atenção com as crianças deve ser redobrada nesta época. Cuidado com os enfeites em formato de doce, converse com as crianças sobre o perigo das lâmpadas e mantenha fogos de artifícios fora do alcance dos pequenos”, alerta Marcia.

Ainda sobre isso, Marcia ressalta que os pais não devem incentivar o uso de bombinhas e estalinhos. “Fogos de artifício, não importa, se pequena ou grande dimensão, devem ser soltos longe das crianças. Todo o cuidado é pouco! Prevenir é essencial e pequenas atitudes podem salvar vidas”, diz a especialista.

Dicas especiais
“Reservei algumas dicas simples e conhecidas por todos, porém vale relembrar que os riscos estão presentes e que os acidentes acontecem quando menos se espera. Com prevenção e atitudes corretas, o Natal e Ano Novo serão momentos de confraternização, alegria e felicidade com boas recordações”, ressalta a engenheira.

Árvores de Natal
Devem ser posicionadas em locais adequados sem obstruir portas, janelas e passagem. A engenheira aconselha não colocar fios de luz (pisca-pisca), pois a árvore pode ficar energizada e causar choque. Ela deve ser instalada longe dos materiais de fácil combustão como, por exemplo, papel, papelão e isopor.

Velas decorativas
As velas devem ser colocadas em local visível. Nunca deixá-las acesas quando houver crianças ou animais de estimação sem supervisão de um adulto. É necessário apagá-las antes de dormir ou ao sair de casa.

Fogos de artifício
Os fogos de artifício devem ser adquiridos em lojas autorizadas. É necessário verificar a validade e rótulo de segurança. Ao acender o artefato, não segure diretamente com as mãos, procure um suporte adequado. “Não guarde artefatos no bolso. Muito cuidado com o efeito retardado, pois os fogos podem falhar e tempos depois estourar”, ressalta a especialista.

Fogos de artifício podem causar graves queimaduras nos olhos, mãos, problemas auditivos e perda de membros. Segundo a engenheira, as estatísticas revelam que ocorrência com esses objetos registram 23,8% de acidentados com até 18 anos de idade; 45,2% faixa etária de 19 a 58 anos e 28,8% em pessoas acima de 60 anos.

Enfeites luminosos
Chamar um profissional qualificado para efetuar as instalações.
Comprar itens com selo do INMETRO, pois seguem todas as normas, possuem padrão de qualidade e são mais seguros.
Ao adquirir os fios de lâmpada, observe a potência. Quanto maior a potência, maior será o consumo de energia elétrica.
Prefira lâmpadas tipo led. Elas são mais econômicas, não esquentam e são mais brilhantes.
Não usar adaptadores ou multiplicadores conhecidos como T ou benjamins. Esses itens provocam sobrecarga, podem causar choque elétrico e incêndio.
Não instalar enfeites elétricos próximo a piscinas e locais alagados.
Enfeites luminosos externos devem ser bem fixados. Não fixar em paredes com fitas adesivas.
Instalações elétricas não devem ficar expostas a chuva, principalmente os pontos de conexão.
É necessário desligar todas as luzes ao dormir, pois, pode ocorrer curto circuito seguido de incêndio.
Enfeites em fachadas de prédio devem ser dimensionados e instalados por um profissional qualificado.


Tecnologias para ajudar o varejo em tempos de crise

Estoque inteligente – O RFID é um sistema de identificação de mercadorias via rádio frequência que proporciona agilidade na gestão do estoque. No varejo, o controle da movimentação das mercadorias no estoque e nas lojas é ponto crucial para a lucratividade da empresa. Essa tecnologia está presente em todas as fases da venda, desde a saída do produto do estoque, pagamento da peça – caixas de autoatendimento – e na troca da peça, quando necessário.
Controle financeiro – Em tempos de crise, saber administrar o dinheiro é ponto chave do negócio. A Granatum é uma empresa que oferece software de gestão financeira. Com uma funcionalidade chamada Granatum Pagamentos, permite auxiliar na redução de inadimplência, possibilitando aos usuários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, gerir o fluxo de recebimentos de seus clientes, por boleto bancário ou cartão de crédito, de forma completa, prática e sem burocracia.
Pagamento invisível – Cada dia que passa o celular ganha mais funcionalidades e não é diferente quando o assunto é pagamento de contas. A KiiK é uma plataforma completa de soluções de pagamento mobile, uma espécie de carteira móvel multicartões, que oferece serviços de captura, processamento e liquidação das transações para estabelecimentos comerciais, proporcionando ao consumidor a melhor experiência de compra, de forma conveniente, ágil e segura.
Eu te conheço – Para auxiliar o varejista a conhecer melhor o seu público e entender o fluxo em seu estabelecimento, a Seed, empresa de inteligência que trabalha com sistema integrado e preciso voltado para análise de comportamento de consumo offline, oferece tecnologia que permite analisar a taxa de conversão e também analisar o perfil do consumidor (sexo e faixa etária) que mais compra ou que está deixando de consumir determinados produtos. Tudo isso feito de maneira automática, por meio de sensores instalados na loja que não atrapalham a experiência de compra do cliente, mas que geram dados importantes para tomada de decisões mais eficientes.
Eu te entendo – O iBeacon é um sensor que transmite dados via Bluetooth. Com uma rede de beacons, por exemplo, qualquer marca, varejista, aplicativo ou plataforma pode entender exatamente onde um consumidor está no ambiente físico. Quando um cliente se aproxima da vitrine e o ibeacon reconhece que aquele consumidor está interessado em determinado produto, o lojista pode sugerir promoções específicas para aquele cliente, como base no histórico do interesse de compra dele. Isso promove a oportunidade de vender ao consumidor considerando o contexto no qual ele está inserido e mostrando a ele propagandas e promoções com mais significado.

Hunting é estratégico para TI

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Identificar o candidato adequado à demanda de cada vaga em TI no menor tempo possível e da maneira mais assertiva é um grande desafio para as empresas que não costumam ter equipes de Recrutamento e Seleção especializadas em TI.
Dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) indicam que, até 2020, a área de tecnologia vai precisar de cerca de 750 mil novos profissionais, mas o problema persiste nas empresas: como encontrar o profissional de TI?
É ai que entra o Hunting, como um diferencial para a contratação rápida e assertiva de colaboradores que farão parte da expansão dos negócios. Principalmente em TI, que tem particularidades e necessidades bastante amplas. Somente uma empresa especializada em Hunting de TI pode te trazer bons resultados.
O objetivo é identificar o profissional que tem o perfil solicitado pelo cliente, fazendo a abordagem e desenvolvendo o processo de entrevistas e testes até chegar ao candidato ideal. Tudo isso deve ser feito dentro de procedimentos específicos que incluem pesquisa aprofundada sobre o cargo, o perfil do profissional demandado e as características do candidato identificado.
Para entender melhor, vamos detalhar o que cada etapa do processo faz.
Para o Recrutamento é realizado um trabalho de pesquisa e triagem, em conjunto com diversas fontes, no mercado para a captação de profissionais que atendam o perfil delimitado por uma empresa/cliente.
A Seleção é a escolha da pessoa adequada entre os profissionais recrutados. Identificando a que mais se destaca em relação ao perfil técnico e comportamental desejado.
Diante dessa complexidade, a contratação do Hunting é uma decisão mais assertiva. Em especial em TI, esse serviço demanda uma boa dose de cautela, sigilo e confidencialidade.
Portanto, contratar um serviço de Hunting para profissionais de TI de uma empresa que tem um banco de dados realmente consistentes e com o cadastro de candidatos especializados em diversas áreas, com currículos sempre atualizados, é o que torna extremamente ágil o atendimento às necessidades específicas de cada vaga.

(Fonte: Leonel G. Nogueira Jr é CEO da Global TI, que, entre outras especialidades, faz Hunting para a área de TI (www.globalti.com.br)).

Identificar os riscos de fraude na internet das coisas: os desafios para as operadoras

Luis Brás (*)

O mundo de hoje, cada vez mais conectado, está introduzindo uma variedade grande de  elementos de comércio em objetos do cotidiano, dos automóveis aos medidores de energia

No entanto, a realidade de saber se estamos prontos para abraçar o conceito de Internet das Coisas (IoT) e aproveitá-lo ao máximo – a partir de uma perspectiva de receita – é bem diferente.
A Internet das Coisas está conduzindo progressivamente diferentes comportamentos e dinâmicas entre as empresas, trazendo com ela um novo conjunto de desafios e de perturbações – especialmente quando se considera o contexto de proteger clientes, ativos e receitas. Como resultado, a discussão sobre receita deixará de ser uma função puramente financeira. Haverão implicações para os gastos em TI e na cultura da empresa como um todo.
A progressão para a Internet das Coisas vai introduzir novos fabricantes de dispositivos e provedores de aplicações que a indústria de telecomunicações ainda não trabalhou e que não entende profundamente os riscos. Isto resultará em um risco adicional de segurança e fraude, uma vez que estas “partes confiáveis” terão de ser auditadas para garantir que as expectativas das operadoras sejam alcançadas.

Considerações para uma estratégia de gestão de risco bem sucedida
Riscos de fraude e receita associados com a Internet das Coisas podem significar coisas diferentes para pessoas diferentes, dependendo de onde elas residem dentro da cadeia de fornecimento de produtos e serviços. A fim de permanecer à frente da curva, as organizações precisam considerar e avaliar, com uma perspectiva de risco, quais elementos de sua exposição aos tipos de fraudes existentes irá aumentar (ou diminuir) como resultado do lançamento dos novos dispositivos e serviços, e entender todos os riscos que podem ser causados pela IoT; tanto os que podem resultar de falhas com a tecnologia quanto os que os fraudadores têm a possibilidade de ganhar com ataque ao serviço. Como parte do ciclo de vida do produto e do serviço, as funções de fraude e de segurança terão de ser diretamente envolvidas na realização de “avaliações de risco de produtos e serviços” que são, em última instância, ligadas à definição das estratégias necessárias. Ao fazer uma avaliação exaustiva dos riscos, as empresas podem garantir que estão adotando uma abordagem equilibrada, com tecnologia, pessoas e processos trabalhando juntos para criar uma estratégia eficaz.

Quais defesas podem ser definidas?
As operadoras têm a responsabilidade de armazenamento e gerenciamento de dados altamente sensíveis e confidenciais associados aos seus clientes e parceiros de negócios. Será necessário considerar a forma como estes novos dispositivos conectados à Internet das Coisas irão manter a integridade das informações armazenadas ou trocadas com seus parceiros. Riscos para proteção de dados e privacidade deverão incluir o potencial de espionagem de outros usuários, os dados transmitidos de um dispositivo através da rede pelo fraudador que aparece como dispositivo do cliente, ou ID de rede, e informações fornecidas ilegalmente a terceiros.
Como temos visto, os fraudadores estão tornando-se cada vez mais inovadores, desenvolvendo novas técnicas mais efetivas para obter exatamente o que eles querem de serviços e produtos a que se dirigem. A internet das Coisas não será exceção. As operadoras não podem nunca ser complacentes ou esquecer que estes fraudadores altamente organizados operam seus próprios negócios e precisam “servir” seus clientes. Seus modelos de negócio para cometer fraudes abrangem todos os tipos de tecnologia e atravessam fronteiras internacionais. Baseiam-se, tradicionalmente, na incapacidade das operadoras responderem e recuperarem-se em tempo hábil. Um dos requisitos essenciais de negócio para as operadoras será considerar continuamente o risco, implementar modelos de fraude, segurança e proteção de riscos claramente definidos para a Internet das Coisas.
A demanda e os requisitos para essa progressão vai levar a resultados mais interessantes na formação de parcerias estratégicas. As operadoras devem, no entanto, considerar as implicações e as exigências que lhes permitam minimizar a exposição a riscos de fraude associados aos dispositivos móveis, aplicações, processos e modelos de negócios diferentes.
Acredito que uma abordagem de Enterprise Business Assurance permite às empresas encarar a inovação, tais como a introdução de uma nova gama de dispositivos conectados – como parte da IoT – de cabeça em pé, aproveitando a oportunidade para o crescimento, ao mesmo tempo que mantem um firme controle sobre processos de negócios, experiência do cliente e receita.

(*) É Gerente de Serviços Profissionais e Fraude da
WeDo technologies.