Ser e estar em ComplianceO grande desafio das empresas no mundo moderno já não está apenas em existir, mas, principalmente, em se manter líder em seu segmento. Mas, como vencer a concorrência, se, na maioria das vezes, o que se produz são apenas commodities em um mercado extremamente complexo e globalizado? William Ramalho (*) Nesse contexto, surge o compliance. O termo tem origem no verbo inglês “to comply”, que significa cumprir, executar, agir de acordo com legislações vigentes, normas e regulamentos impostos. O compliance se propõe, cada vez mais, a ser uma vantagem competitiva para as organizações, uma vez que fortalece aspectos preventivos da gestão, atuando no cotidiano administrativo e na promoção da conformidade. Com destaque no mercado financeiro, a prática tem se estendido aos mais diversos segmentos públicos e privados, especialmente àqueles que estão sujeitos a fortes controles e regulamentações. Dentro das organizações, o compliance é a estrutura que atende às demandas dos órgãos reguladores e contempla práticas relacionadas à governança corporativa e de gerenciamento de riscos. Também faz a gestão dos assuntos relacionados à ética e aos valores, busca o cumprimento de leis e de políticas internas e externas e apoia a implementação de novas metodologias. Além disso, é responsável por definir as melhores práticas visando transformar princípios em atitudes e, consequentemente, proteger a reputação e a imagem das instituições, assim como a sua sustentabilidade. O compliance também tem forte papel no fortalecimento dos processos de negócio. Estes devem ser desenhados, aprimorados e conduzidos de tal maneira, que os riscos e as ameaças sejam identificados, mensurados, mitigados e monitorados estrategicamente por meio de controles internos. No entanto, para garantir que a empresa esteja em conformidade com os seus processos, leis, políticas e procedimentos, é necessário que a alta administração faça parte da cultura organizacional, disseminando a importância e o comprometimento de todos os funcionários com os requisitos internos. Segundo a Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI), existem duas definições para a função Compliance nas organizações: “Ser e Estar em compliance”. “Ser compliance” é conhecer as normas da organização, seguir os procedimentos recomendados, agir em conformidade aos seus processos e sentir o quanto a ética e a idoneidade são fundamentais em todas as nossas atitudes. “Estar em compliance” é estar em conformidade com as leis e regulamentos internos e externos. A seguir, confira algumas dicas para alcançar a conformidade com as diretrizes do Compliance nas empresas: • Manter um alto grau de conhecimento dos processos sob sua responsabilidade, buscando os resultados esperados, atribuindo-lhes a qualidade e a segurança indispensáveis; • Zelar e estar atento ao cumprimento das normas e procedimentos: fazer o que é correto, sem desvios de processos, respeitando as políticas internas; • Conhecer as regras internas e colocar em prática o que é permitido fazer ou não em termos de comportamento institucional; • Preservar a imagem da empresa perante o mercado: usar os canais de comunicação oficiais da organização para denunciar situações de risco atrelado à reputação da instituição, que podem levar a impactos negativos à imagem, perda de rendimento e declínio da base de clientes; • Disseminar a cultura do respeito às regras e normas internas da instituição, padrões éticos e de conduta moral para conscientização da importância do “Ser e Estar em compliance”. Todos nós temos responsabilidade individual por compliance. Um programa com este objetivo pode não ser o suficiente para evitar crises. Mas, certamente, aprimorará os processos internos com a promoção da conformidade e uma gestão de resultados mais eficientes. E então? Você É ou Está em compliance com a sua organização? Reflita! (*) É Gerente Executivo da Mega Sistemas Corporativos. A Mega é uma S.A. de capital fechado que nasceu no estado de São Paulo, em 1985 (www.mega.com.br). Competição seleciona 70 startups para um ano de incubação na frança e financiamento de € 45,000Está aberta a 2ª temporada do French Tech Ticket, competição global que selecionará 70 startups em fase de criação ou crescimento para passar um ano em uma das 40 incubadoras de renome na França a partir de janeiro de 2017. Os empreendedores receberão € 45,000 em financiamento, além de apoio, como aulas, eventos de networking e sessões de orientação para acelerar o crescimento das startups. | Os benefícios da Certificação Digital ao setor da saúdeA Certificação Digital está presente em todos os setores que precisam garantir a autenticidade e a integridade de ações no meio eletrônico, seja por meio da assinatura de um documento, seja para o envio de uma obrigação fiscal. No setor da saúde, não é diferente. Tanto que, desde o dia 19 de julho, os laboratórios de análises clínicas devem utilizar o Certificado Digital como meio de assinatura de laudos eletrônicos. E os benefícios vão além. O uso da Certificação Digital melhora a eficiência operacional, já que possibilita a migração de 100% dos processos físicos para o meio digital. O Hospital Regional de Cotia (HRC) e o Hospital Geral de Itapecerica da Serra (HGIS), geridos pelo Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo Seconci-SP, são exemplos de instituições que vivenciam esses benefícios na prática. Em ambos houve a integração da tecnologia ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), o que facilitou o armazenamento de dados, a consulta ao histórico e aos prontuários e a troca de informações entre todos os profissionais dos hospitais. Com isso, foi possível reduzir a burocracia e agilizar o atendimento. A sustentabilidade também é um benefício. Com o PEP integrado à Certificação Digital é totalmente eliminada a necessidade do uso do papel para a assinatura/autorização de um procedimento, por exemplo. Todas as etapas podem ser assinadas ou autorizadas no meio eletrônico, com validade jurídica, por meio da utilização da assinatura digital, que é gerada a partir do uso do Certificado. Em 20 anos, o Certificado Digital nunca esteve tão presente em todos os setores econômicos como nos últimos tempos. Isso é o reflexo de como a utilização dele ajuda, e muito, o dia a dia dos profissionais e das empresas. (Fonte: Julio Cosentino é vice-presidente da Certisign e presidente da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital)). Por mais mulheres na TILeonard Wadewitz (*) Por que, até hoje, a tecnologia parece coisa de homens? É fato que nas salas de aulas dos cursos de engenharia e ciências da computação ainda predomina a presença masculina, assim como na liderança de empresas de TI Uma pesquisa da CompTIA mostra que apenas 24% dos profissionais de tecnologia no mundo são mulheres, sendo só 8% em cargos de gerência. (*) É Diretor da CompTIA para a América Latina e Caribe. |
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