Preparação do banco de dados é vital para evitar o fracasso de um projeto de BIConsolidado na maioria das empresas, Business Intelligence (BI) continua sendo relevante e é muitas vezes integrado com big data e analytics, tecnologias em crescimento no mercado Foto: Divulgação Ciro de Menezes (*) Atualmente, mais empresas brasileiras estão percebendo que há uma infinidade de informações sendo geradas a todo momento que podem ser aproveitadas para alavancar os negócios. No entanto, a maioria das organizações está fadada a falhar em projetos de BI ou de big data analytics por ignorar passos fundamentais relacionados à preparação dos dados. Em diversos casos, as empresas acabam não utilizando o BI, porque o sistema fornece dados incoerentes. Um estudo de 2017 da empresa de pesquisas BARC (Business Application Research Center) confirma que a preparação do banco de dados é essencial. Ele demonstrou que os quase 700 entrevistados esperavam uma melhoria de 50% na tomada de decisões baseada em dados. Com a preparação de dados, a melhoria atingida, de fato, foi de 60%. A mesma pesquisa constatou que o principal desafio da preparação de dados é a falta de know-how do lado dos negócios, citada por 53% dos entrevistados, pois a área muitas vezes subestima a importância dessa etapa. Tomada a decisão de implementar um projeto de BI ou de big data analytics, é preciso seguir três etapas básicas para que ele seja bem-sucedido e traga os resultados esperados de eficiência, agilidade, economia de custos e de tempo. As primeiras duas etapas fazem parte da preparação de dados. Primeiro, é necessário realizar uma avaliação do banco de dados que determina como ele está estruturado, como essas estruturas de dados são construídas, em qual periodicidade, e de onde vêm essas informações. O segundo passo é a modelagem dos dados. Esta é uma fase de inteligência, na qual são filtradas as informações que serão úteis para os negócios e descartadas as que não são importantes para esse propósito. Em seguida, as informações consideradas relevantes são disponibilizadas em um novo ambiente, que geralmente é a nuvem. A última parte consiste em conectar um software de Business Intelligence no repositório de dados para que seja possível visualizar as informações em um painel de controle e gerar relatórios. É por essa interface que começam a aparecer os resultados e as potenciais melhorias e é aí que se percebe o erro mais comum das empresas. Na ansiedade de obter resultados, elas ignoram as primeiras duas etapas e implementam apenas o software de BI. Ao fazer isso, o projeto está fadado a falhar. Por não ter sido organizado e estruturado, podem surgir problemas de desempenho, demora, limitações e mesmo inconsistência nas informações geradas. Segundo uma pesquisa mundial do Gartner de fevereiro de 2018, 91% das empresas ainda não atingiram um nível de maturidade transformacional em dados e analytics, no qual a área é central para os negócios e a estratégia e execução estão alinhadas e em constante melhoria. Mas há espaço para melhorar. Quando as empresas adotam novas tecnologias, é comum que tenham altas expectativas em relação aos resultados. No caso de BI, a preparação de dados deve ser vista como um passo fundamental para criar valor, com uma equipe ou parceiro com capacidade, experiência e foco nesse processo. Só assim será possível obter um projeto consistente, ágil e eficaz, que ofereça benefícios imediatos ao negócio. (*) É gerente comercial da ART IT. Wolters Kluwer figura na 21º posição na lista das 100 melhores empresas de TI para o setor de saúdeA Wolters Kluwer Health, líder mundial em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área da saúde, subiu duas posições e está classificada em 21º lugar na lista da The Healthcare Informatics 2018, que avaliou as empresas de tecnologia com base em sua atuação no setor de saúde em 2017, nos EUA. Este é o terceiro ano consecutivo que o fornecedor global de tecnologia clínica e soluções baseadas em evidências subiu no ranking, sendo sua sétima aparição consecutiva na lista. “O Healthcare Informatics é amplamente reconhecido como o resumo oficial das principais empresas de tecnologia que atuam no setor de saúde. É uma honra estar entre os 25 melhores e validar o comprometimento da Wolters Kluwer em equipar os clínicos, pesquisadores, estudantes e outros profissionais da saúde com as ferramentas que eles precisam para tratar os problemas mais urgentes da área da saúde”, ressalta Diana Nole, CEO da Wolters Kluwer Health. “Ao entregar tecnologia clínica avançada, inovações de inteligência artificial e soluções baseadas em evidências, a Wolters Kluwer conduz a decisões de cuidados mais informadas e agiliza os fluxos de trabalho, ajudando a eliminar a variabilidade do cuidado, melhorar a qualidade e os resultados, além de reduzir custos para organizações da saúde e pacientes.” | Três erros cometidos ao divulgar a marca nas redes sociaisFoto: Divulgação Não há como negar que a internet arrebatou a rotina de todos os brasileiros tanto na vida pessoal quanto corporativa. Não à toa, atualmente são 120 milhões de usuários conectados no país, segundo números do relatório sobre economia digital divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês). Esquecer de definir seu target Querer resultados imediatos Respostas inapropriadas (Fonte: Thiago Regis é diretor de novos negócios da agência de marketing digital Pílula Criativa) A evolução da cloud em um novo mundo de dados distribuídosSudheesh Nair (*) Em dezembro de 2016, Peter Levine, sócio da firma de capital de risco Andreessen Horowitz, previu o fim da computação em nuvem como a conhecemos, dizendo: “não haverá somente dispositivos móveis, teremos também a Internet das Coisas: carros autônomos, drones, robôs e outros objetos que serão criados nos próximos dez anos” Levine também sugeriu que o mundo atual dominado pela nuvem seria substituído por um enorme sistema de computação distribuída na borda da rede: “o próximo mundo da computação distribuída”. Essa mudança está chegando muito rapidamente e isso tem implicações para todos nós. (*) É presidente global da Nutanix. |
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