O futuro da biometria em pagamentos móveisA penetração de dispositivos móveis continua crescendo de forma constante no Brasil, e, cada vez mais, a adoção do uso de biometria em smartphones se torna mais comum e conquista a confiança dos consumidores, com possibilidades como a certificação de identidade e desbloquear dispositivos com um simples toque Juan D’Antiochia (*) No entanto, a biometria pode fazer muito mais do que apenas isso. No Brasil, os bancos e outras instituições financeiras já adotaram a tecnologia biométrica para proteger transações financeiras em caixas eletrônicos. O próximo passo é usá-la em pagamentos móveis, tornando-os mais seguros e rápidos. Diante desse cenário, os smartphones, que já contam com autenticação biométrica, devem desempenhar um papel muito maior na liberação de pagamentos em um clique. No entanto, antes da biometria se consolidar nos meios de pagamentos, existem algumas preocupações fundamentais que devem ser abordadas. Em primeiro lugar, há a questão da segurança. A tecnologia biométrica aproveita dados extremamente sensíveis e únicos, o que gera preocupações sobre a transferência e o armazenamento dessas informações. Um número de cartão de crédito roubado pode ser substituído, enquanto as impressões digitais roubadas, não. No entanto, conforme a autenticação biométrica se torna padrão em dispositivos móveis, ela deve atingir, naturalmente, um nível mais elevado de segurança, a fim de atender às exigências dos consumidores e ganhar sua confiança. À medida que os sistemas de autenticação móveis evoluem, os leitores biométricos em smartphones começam a ganhar mais aplicações em pagamentos móveis, melhorando a experiência dos consumidores ao confirmar sua identidade e concluir uma compra. A biometria deve conquistar um papel importante também na proteção dos nossos dados pessoais. Essa tecnologia é um elemento essencial para a autenticação local e ajuda a assegurar que um consumidor esteja atrelado a um dispositivo específico. Desta forma, os dados pessoais, como um número de identificação, aniversário ou endereço, não precisam ser compartilhados em todo o ecossistema de pagamentos. Em vez disso, tanto tokens, como dados muito limitados, podem ser transmitidos a terceiros. Assim, vemos a biometria como um mecanismo que aumentará a privacidade e a proteção de dados. Além de segurança, a biometria também terá de superar a questão do custo. Os custos iniciais podem ser elevados – especialmente quando se trata de novos métodos, como reconhecimento facial, – enquanto chips e PINs são tecnologias confiáveis que oferecem alto nível de segurança a um preço considerado aceitável. A expectativa é que com o crescimento da adoção de tecnologia biométrica, os custos de leitores já apresentem queda, consequentemente alavancando a procura por parte dos consumidores e comerciantes. Podemos esperar que os custos caiam ainda mais, já que organizações, como bancos e outras empresas de serviços financeiros, que dependem de prevenção da fraude, devem passar a ver o uso da tecnologia biométrica como um investimento rentável a longo prazo. Finalmente, a fim de alcançar presença sólida em pagamentos móveis, a tecnologia biométrica terá de adotar normas comuns para garantir uma experiência de pagamento rápida, intuitiva, segura e fácil, já que atualmente existe uma gama enorme de tecnologias de autenticação no mercado. De forma isolada, essas tecnologias não conseguem oferecer uma solução de pagamento completa, com a qual comerciantes e clientes possam contar. Recentemente, a Worldpay fechou uma parceria com a Samsung SDS, o braço de soluções de tecnologia da companhia, para desenvolver uma prova de conceito explorando a utilidade de FIDO nos dispositivos móveis de pontos de venda. A autenticação biométrica pode não só tornar realidade a implementação destes dispositivos em diferentes ambientes comerciais, como também pode contribuir para oferecer experiências mais consistentes para os usuários, permitindo que os varejistas façam login mais rápido e seguro para servir os seus consumidores. Em um país de proporções continentais como o Brasil, e que ainda tem regiões sem agências bancárias, esses dispositivos poderiam abrir novas possibilidades para o comércio entre os consumidores rurais e comerciantes sem acesso à infraestrutura bancária tradicional. (*) É gerente geral da Worldpay para a América Latina. | Crise afeta comércio eletrônico no país, mas desempenho ainda segue positivoO comércio eletrônico não escapou da crise político-econômica no primeiro semestre deste ano segundo o último relatório Webshoppers, da E-bit. O setor faturou R$ 19,6 bilhões e teve crescimento nominal de 5,2% sobre o mesmo período de 2015. “Apesar de estar abaixo dos resultados de anos anteriores, o desempenho do setor ainda segue positivo, se compararmos com outras atividades da economia”, diz Leonardo Palhares, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Vamos fechar o ano com crescimento de 8%”. A tendência de lojas físicas integradas à tecnologiaDaniel Dias (*) A tecnologia vai fazer cada vez mais parte da vida do consumidor, e não estamos falando apenas do mundo virtual A vida do varejista brasileiro definitivamente não está fácil. Crise econômica, queda no faturamento, desconfiança dos mercados, instabilidade política, velhos modelos de negócios que não funcionam mais, projetos engavetados, e etc. Duas perguntas são muito importantes de serem feitas neste momento. A primeira: “Como vocês imaginam AGORA suas lojas físicas ou PDV daqui 5 anos sob a ótica da tecnologia?”; E a segunda é: “Como vocês estão se preparando AGORA para o consumo de uma geração que rompe com o tradicional modelo de comportamento de compras, a chamada Millennials?”. 1- Emprestar e/ou alugar ao invés da compra 2. A experiência do cliente como principal indicador 3. ” Advogados da marca “. 4. O fortalecimento dos colaboradores do “chão de fábrica” 5. A digitalização do “In-store” 6. Personalização (*) É especialista em Gestão de E-commerce & E-business e sócio-diretor da 360 Varejo (http://www.360varejo.com.br) |
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