103 views 21 mins

Tecnologia 10 a 12/06/2017

em Tecnologia
sexta-feira, 09 de junho de 2017
design-ecommerce temporario

Como aumentar a taxa de conversão no seu e-commerce

Mesmo depois que os seus produtos já estão validados — ou seja, depois que você já testou a aceitação por parte dos clientes —, não é incomum que um ecommerce tenha problemas com a taxa de conversão

design-ecommerce temporario

Bruno de Oliveira (*)

Em uma loja virtual, diversos fatores podem influenciar para que essa métrica não esteja tão alta quanto o empreendedor gostaria. Por mais que a conversão seja uma “ciência” que nem sempre fornece respostas rápidas, existem caminhos com bastante potencial a serem testados.
Se você está fazendo um bom trabalho, provavelmente não será complicado detectar pequenas falhas que estão impedindo a sua loja virtual de converter mais.
Por já ter participado de muitos projetos, seja como sócio ou mentor, sei que as desatenções geralmente concentram-se em alguns poucos fatores — e hoje falarei sobre os 6 principais deles!

1 – Conheça bem o seu consumidor
A taxa de conversão de um ecommerce brasileiro gira em torno, atualmente, de 0,5% a 1%. Isso quer dizer que, de cada 200 usuários que visitam o seu site, pelo menos 1 deveria virar cliente.
Se você está gerando um tráfego satisfatório e, mesmo assim, as conversões não estão acontecendo, a primeira grande dica que posso dar é em relação à sua audiência… Será que você está “conversando” com o público certo?
Quando falamos sobre aumentar a taxa de conversão de uma loja virtual, estamos tratando, basicamente, de duas grandes etapas: atrair o público certo e guiá-lo pelo seu site. Se você erra em detectar quem é o seu cliente ou o que ele quer, certamente terá problemas com a taxa de conversão.
Nesse caso, eu recomendo que o empreendedor tire algum tempo para estudar a sua persona e ter a certeza de que a comunicação e as ofertas sejam preparadas especialmente para ela.
Uma vez atraindo as pessoas certas para o site, ficará mais fácil despertar o interesse pelos produtos e, consequentemente, converter mais.

2 – Aposte em navegabilidade
A navegabilidade ruim é outra “vilã” que costuma prejudicar bastante as conversões do ecommerce brasileiro… E, sinceramente? Não é para menos.
Se um empreendedor é sério e quer ser respeitado no mercado onde está atuando, precisa entender que o cliente, uma vez em seu site, espera ter tudo sempre à mão — ele está disposto a “dar” uma parte do seu salário para você, então as expectativas são as de que a compra não seja dificultada.
Mesmo assim, não é raro vermos por aí lojas virtuais com menus desorganizados, produtos com fotos ruins, falta de responsividade e uma série de outros fatores que deixam a marca com uma “cara” bastante amadora.
Quer uma taxa de conversão mais alta? Então não basta levar o público certo até o seu site… Depois de fazer isso, você ainda tem a obrigação de proporcionar a ele uma excelente experiência de compra.

3 – Use a prova social
Não é ótimo quando você entra em sites como os da Amazon e Netshoes e, ao pesquisar por seus produtos prediletos, encontra diversos comentários positivos e negativos não só sobre o item, mas também sobre a experiência de compra como um todo?
Pois é! Nós, enquanto consumidores, estamos sempre olhando para os lados, buscando feedbacks e opiniões de outras pessoas que possam “validar” a nossa compra e nos deixar mais tranquilos em relação a ela — é o famoso gatilho da prova social, muito comentado por Robert Cialdini em seu livro “As Armas da Persuasão”.
Se você considera que a sua loja virtual está montada de acordo com as “boas práticas” do varejo online e, mesmo assim, a taxa de conversão continua abaixo da média, recomendo que você teste a inserção de depoimentos e reviews de clientes.
Para colhê-los é muito simples: você pode deixar caixas de comentários abaixo dos produtos, fazer campanhas de email marketing ou até mesmo utilizar aplicativos como o da Trustvox.

4 – Mostre sua credibilidade
E se a conversa é sobre credibilidade, reviews e comentários estão longe de ser a única forma de passar mais segurança para o cliente.
O primeiro passo é pensar no básico: um certificado de segurança que proporcione compras totalmente seguras (lembre-se de que somente adquirir um certificado não basta, você precisa dar um jeito de mostrá-lo ao público).
Depois disso, alguns outros fatores também ajudam bastante para que a audiência reconheça em você uma empresa com credibilidade:
– Criar uma fanpage esteticamente atraente e mantenha-a atualizada
– Criar páginas institucionais no site da loja virtual explicando um pouco mais sobre a história da empresa, política de troca e devolução etc.
– Deixar o seu CNPJ, endereço e um número de telefone fixo visíveis no site
– Criar uma conta no Reclame Aqui (muitos consumidores pesquisam por isso no Google antes de finalizar uma compra)

5 – …e recupere os carrinhos abandonados
Se você está com uma alta taxa de abandono de carrinhos, analisar os motivos por trás disso pode ser a forma mais fácil e eficiente de aumentar sua conversão. Isso porque, na maioria das vezes, a situação é simples e pode ser resolvida em pouco tempo.
As razões mais frequentes para isso acontecer geralmente são: frete alto, formulários compridos demais e a insegurança do consumidor — fatores com um potencial “explosivo” para derrubar a sua conversão.

6 – Faça uso do email marketing
Por fim, eu gostaria de falar aqui, mais uma vez, sobre a importância do email marketing no contexto do seu negócio.
É claro que a ferramenta, isoladamente, não tem um impacto direto sobre a sua taxa de conversão. Por outro lado, suas estratégias de email, quando executadas corretamente, podem servir de base para outras ações-chave, como recuperação de carrinhos abandonados ou recuperação de clientes inativos.
Para se ter uma ideia, o email é, para muitas empresas e profissionais de marketing, a ferramenta com o maior ROI do mercado — a intimidade do “um-pra-um” proporcionada por essa plataforma não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.
Fora isso, ainda existe a grande vantagem de que, em uma campanha de email, você só aborda pessoas que, de uma forma ou de outra, já demonstraram algum interesse por aquilo que você oferece (afinal elas são seus leads!).
Se você anda insatisfeito com a conversão da sua loja virtual e ainda não aposta em estratégias de email marketing, essa é mais uma dica simples para colocar em prática e começar a colher bons resultados!

(*) É empreendedor no mercado digital há mais de dez anos, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com e do método Viver de Ecommerce, além de idealizador da Semana do ECommerce, evento online gratuito que reúne cerca de 50 mil empreendedores a cada edição, onde ensina a montar o planejamento e o passo a passo para montar um e-commerce do zero.

Oito dicas para se destacar no trabalho em tempos de crise

1380242285728-lider temporario

Desde que a crise econômica começou a atingir o país, em 2014, temos acompanhado o crescimento do desemprego e os efeitos da recessão em milhares de famílias brasileiras. De lá para cá, a população que se declara ocupada encolheu em 2,3 milhões de pessoas e chegou ao seu nível mais baixo em 25 anos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em um cenário de cortes e demissões, o mercado se tornou ainda mais competitivo e, com isso, os funcionários precisam se reinventar para manter os seus empregos. Além de demonstrar proatividade e flexibilidade, é preciso investir na formação, trabalhar bem em equipe e apresentar diferenciais. Pensando em quem não sabe muito bem por onde começar, preparei algumas dicas que podem auxiliar nesse processo:
– Tenha inteligência emocional: essa habilidade tem se tornado cada vez mais fundamental para construir uma carreira de sucesso. O autoconhecimento e a capacidade de gerenciar as próprias emoções influenciam todos os aspectos da nossa vida e permitem que saibamos reconhecer nossos erros e acertos;
– Promova um ambiente de colaboração: em uma época de crise, é comum que a competição cresça no ambiente corporativo. Um bom funcionário não tenta prejudicar seus colegas e sabe trabalhar bem em equipe, favorecendo um ambiente de colaboração e ajuda mútua;
– Tome iniciativa: ser proativo é uma das habilidades mais procuradas pelas empresas. Uma pessoa com iniciativa veste a camisa da companhia, tem coragem para enfrentar novos desafios e busca soluções diferentes para alcançar os melhores resultados;
– Seja produtivo e organizado: mostrar produtividade e estar 100% presente em todas as atividades que realiza também são maneiras de se destacar em uma função. Para isso, é essencial que o colaborador seja organizado e saiba otimizar o tempo, fazendo um cronograma das suas atividades e antecipando imprevistos;
– Estude sempre: investir no desenvolvimento pessoal e profissional pode diferenciar um funcionário acomodado de outro que está buscando se aperfeiçoar. Fazer cursos e aprender novos idiomas são formas de crescer na carreira e garantir a permanência na empresa;
– Seja discreto: envolver-se em intrigas e fazer comentários negativos sobre os colegas podem ser verdadeiros tiros no pé. Apesar de parecerem inofensivas, as fofocas comprometem a imagem profissional e a reputação;
– Pratique a diplomacia: é importante manter o bom relacionamento com todas as áreas da companhia e construir um ambiente saudável com seus colegas e superiores, evitando brigas e atritos desnecessários;
– Foque em resultados: apresentar um bom rendimento é uma forma de o colaborador evidenciar as suas conquistas e mostrar a diferença que faz para a empresa. Se ele fez parte daquele projeto de redução de custo ou da melhoria de determinado processo, é preciso que o empregador saiba disso e reconheça o seu papel nesse trabalho.

(Fonte: Claudia Santos é especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You – www.emovereyou.com.br).

Transformação Digital não é sobre tecnologia e sim está ligado as pessoas

Wellington Alves (*)

Ser ágil, ter um bom atendimento e oferecer opções digitais são demandas corriqueiras no cenário atual

Se antes as pessoas iam até um laboratório buscar o resultado de um exame de sangue, hoje elas buscam esse mesmo resultado on-line. Se antes iam até uma agência de viagens para escolher o destino das suas próximas férias, hoje elas pesquisam tudo na Internet e só passam na agência para ver se conseguem uma oferta melhor. Até mesmo as empresas que, aparentemente, não trabalham com tecnologia estão cada vez mais dependentes dela. Essa mudança no mercado aconteceu porque os consumidores mudaram. Exigentes e antenados, eles não vêem com bons olhos empresas que ainda não conquistaram seu espaço na era digital.
Hoje o papel da TI vai muito além de manter as luzes acesas. A tecnologia está presente em todos os mercados, o que não faz mais dela um diferencial. O que ela pode oferecer a mais é que realmente irá fazer a diferença. Um caso clássico, e que para alguns pesquisadores serve de marco para o início da Transformação Digital, é o caso Blockbuster x Netflix. Quem imaginaria que uma gigante como a Blockbuster, presente em cada esquina em mais de 90 países, poderia um dia falir? Ela tinha nome, credibilidade, serviço de qualidade, mas pecou na falta de inovação. A Netflix, por outro lado, nasceu como uma pequena empresa que enviava DVDs para a casa do cliente, primeiro com pagamento por filme e depois por um valor mensal. Em 2000, ela chegou a ser oferecida para a Blockbuster, que recusou a oferta. A gigante não acreditou que as pessoas alugariam filmes sem ter a experiência de ir até a loja, tocar na caixinha, ler a sinopse… Um grande erro. O grande trunfo da Netflix foi perceber que o que as pessoas querem não é o produto físico e sim a facilidade de escolher um filme a qualquer momento e poder se divertir com ele.
A Transformação Digital exige que CEOs e CIOs entendam qual é a verdadeira razão dos seus negócios. A ideia principal não é vender tecnologia, mas entender tudo o que pode ser melhorado e otimizado através do digital. Por isso é importante destacar que, apesar de precursoras do processo, as empresas de tecnologia não são as únicas afetadas por essa transformação. Todas as empresas precisam ter essa visão e apostar naquilo que podem colocá-las como pioneiras no mercado. Se não, corre-se o risco de ser mais uma Blockbuster: uma gigante que navegava confortável no seu mercado, mas que foi engolida pela Transformação Digital.
Se antes a equipe de TI era vista muitas vezes como um setor à parte, hoje ela precisa estar integrada em todas as áreas. Da mesma maneira, a própria TI precisa reconhecer o seu papel de protagonista e buscar a inovação. Não é mais possível apenas receber demandas e atendê-las: é preciso desafiar-se diariamente, conhecer as novas tendências, apostar nas novidades e buscar ser o primeiro.
Muitos pensam na Transformação Digital como um filme de ficção científica que está prestes a acontecer a qualquer momento. Mas essa é uma visão errada. A Transformação Digital não é futuro: é o presente. Ela já está acontecendo, em diferentes escalas, em empresas de diversos países. Visto como desafiadora pela maioria dos executivos, ela na verdade é nada mais do que aquilo que o mercado sempre fez: oferecer a melhor solução para o problema do cliente. A diferença agora é que não existe apenas um jeito de resolver esse problema, existem milhares. Ganha quem conseguir entender a essência da questão e, a partir dela, conseguir o resultado mais rápido, prático e inovador para o seu cliente.
Segundo pesquisa do Gartner, a previsão para 2017 era de um pequeno aumento no orçamento de TI das empresas, de 2,2%. O estudo, realizado anualmente com 2,6 mil CIOs no mundo, previa US$ 292 bilhões com gastos em TI. Pode parecer muito, mas ainda temos empresas que estão investindo pouco na transformação. O orçamento de TI da América Latina deve crescer apenas 1,7%, contra os 3,5% do ano anterior. Isso mostra que mesmo acreditando que a revolução digital é uma realidade, muitos empresários ainda estão receosos. O excesso de novas possibilidades acaba trazendo mais confusão para quem ainda não captou a essência do seu negócio para o novo consumidor.
Entender a Transformação Digital é sim dominar a tecnologia, mas é também entender de pessoas. O que o seu mercado está exigindo agora? O que os seus clientes precisam, mas ainda não sabem? Qual facilidade exclusiva você pode oferecer para eles e, assim, diferenciar seu negócio dos concorrentes? Pense nas pessoas, seja inovador e aproveite esse novo momento.

(*) É Head de Automação da Indigosoft, startup que oferece soluções de automação digital, focadas em simplificar o trabalho diário de empresas de todos os segmentos, além de consultoria especializada. Mais informações em: http://www.indigosoft.tech/?lang=pt