Sete motivos para a sua empresa investir em automação de marketingEnquanto muitos acreditam que a automação de marketing pode atrapalhar e prejudicar o atendimento corpo a corpo com o cliente, outros descobriram — e descobrem, a cada dia — que essa ferramenta pode trazer organização, produtividade e muito mais resultados para os negócios Diego Carmona (*) Para quem está se perguntando o que é essa tal da automação de marketing, eu explico: trata-se de um sistema que ajuda a automatizar processos de marketing digital — envio de e-mails, newsletter, publicações em redes sociais e similares, a fim de manter os leads (clientes em potencial) sempre bem atendidos, informados e próximos à sua empresa. Neste artigo vou explicar por que essa automação de marketing pode ser a solução que você procura e precisa. Explicarei também como esse sistema, que integra tecnologia e expertise, pode ser usado para fidelizar os clientes ativos sem prejudicar o relacionamento com os leads. Afinal, perder oportunidades não está nos planos de quem quer crescer, concorda? 1. A automação de marketing possibilita melhor aproveitamento do tempo Uma pergunta que todo empreendedor ou vendedor faz a si mesmo, em algum momento do trabalho, é: será que vale a pena investir tanto tempo no atendimento aos prospects, enquanto eu poderia investir o mesmo tempo para fidelizar os clientes que já conquistei? Sabemos que nem sempre todos os que perguntam sobre um produto ou serviço vão, de fato, comprá-lo ou contratá-lo. Por outro lado, vale lembrar que se nem todo lead se transforma em cliente, todo cliente um dia já foi um lead. Portanto, não há como ignorá-los os ou apostar intuitivamente em alguns. Nesse cenário, a automação de marketing pode ajudar muito, mantendo os leads bem nutridos — com informações relevantes que direcionam para o seu negócio — enquanto você usa seu tempo de maneira funcional, pensando em estratégias e oferecendo atendimento de qualidade a quem já demonstrou confiança em seu trabalho. 2. Seu cliente já chega preparado Ao utilizar a automação de marketing para construir um funil relevante, com informações que atendam aos principais anseios do público-alvo, você estará, automaticamente, educando o futuro cliente sobre o produto ou serviço que ele vai adquirir. Isso reduzirá o número de insatisfação e problemas na pós-venda, pois o cliente comprará com conhecimento e confiança. 3. Sua empresa se torna referência no setor em que atua Em toda relação de compra e venda, espera-se que, do lado do vendedor haja um profissional capacitado e especialista naquilo que oferece, pronto para oferecer informações relevantes e convincentes. Quando essas informações se transforma em conteúdo, distribuído gratuitamente e periodicamente, você não só informa seu público, mas se torna uma referência. Lembrando que o esforço para criação desse conteúdo e o planejamento para sua distribuição serão feitos apenas uma vez, e só exigirão seu tempo durante a programação da plataforma de automação de marketing. Depois, as informações serão enviadas automaticamente aos novos leads que, na maioria das vezes, terão as mesmas dúvidas e anseios dos leads anteriores. 4. Seus vendedores podem se preparar mais para atender melhor Uma boa equipe de vendas é aquela que conhece cada detalhe do produto ou serviço que oferece. Se a equipe não está preparada, além de não conseguir fechar bons negócios ela refletirá uma imagem insegura, que afetará a credibilidade da empresa. Quando o empreendedor decide pela ferramenta de automação de marketing, ele está também oferecendo aos seus vendedores uma oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos sobre os produtos e serviços, tornando-se especialistas e consultores preparados para oferecer um atendimento de qualidade aos clientes — novos ou antigos. 5. Seu lead receberá informação qualificada e personalizada Quando as ações de marketing são automatizadas, a plataforma fica pronta para enviar conteúdo ao futuro cliente no momento em que ele está pesquisando sobre seu produto ou serviço. Isso significa que, mesmo sendo automatizado, o processo é personalizado. E é essa personalização que não só atrai a atenção do público, mas agrada-o a ponto de ajudá-lo na tomada da decisão final. 6. Público de qualidade, organização e métricas O lead que passa por todo o funil, ou seja, que passa por todo processo criado na automação do marketing, é, sem dúvida, um lead que está realmente interessado no produto ou serviço que sua empresa tem a oferecer. Isso é uma grande conquista para quem anseia por bons negócios. Os processos de envio de conteúdo para o público são mais ágeis porque não dependem da sua disponibilidade de tempo, mas sim do interesse e necessidade do consumidor naquele momento. Além disso, por oferecer métricas e análises sobre todo o processo, a automação de marketing ajuda a entender, por exemplo, por que alguns leads se perderam no caminho. Assim você e sua equipe podem trabalhar para otimizar o processo constantemente. A possibilidade de mapeamento e mensuração de todas as etapas também oferece mais organização e agilidade no atendimento. O empreendedor passa a enxergar seu negócio com os olhos do público, implementando todas as melhorias e ajustes necessários não só no ambiente digital, mas também no off-line. 7. Redução dos custos e aumento das receitas O trabalho com a automação de marketing poderá, em médio e longo prazos, sinalizar os ajustes importantes e relevantes que te ajudarão a diminuir os erros e melhorar todo o fluxo de venda do seu negócio. Com isso, você investirá menos, pois saberá em que e quanto investir para conseguir bons resultados. Ao mesmo tempo, suas receitas continuarão aumentando, pois, se você sabe qual caminho traz mais resultado, é por ele que você e sua equipe vão seguir. Aparar as arestas do processo de atendimento e aumentar a qualidade dele é o sonho de todo empreendedor que deseja ver seu negócio prosperar. E a automação de marketing é, sem dúvida, uma excelente ferramenta para te ajudar a conquistar esse sonho. Agora que você compreendeu alguns dos diversos benefícios que a automação de marketing pode oferecer, que tal baixar nosso e-book “Automatize seu Marketing” para conhecer mais detalhes sobre o funcionamento desse processo? Ficaremos felizes em contribuir com informações relevantes para tornar seu trabalho cada dia mais eficiente e produtivo. O material está disponível gratuitamente para download no link: https://goo.gl/TzrxwK. (*) É especialista em Marketing para Pequenas e Médias Empresas. PSantander desafia desenvolvedores a pensar o futuro do mercado financeiroO Santander Brasil divulgou as ferramentas (Interface de Programação de Aplicativos – API) que serão usadas pelos inscritos no seu primeiro hackathon. “The Code Force” é o nome do desafio que tem como objetivo engajar os mais talentosos desenvolvedores e especialistas na busca pelas soluções que vão moldar o futuro do mercado financeiro, nas áreas de pagamentos e criptomoedas (tecnologias ligadas a moedas virtuais). A equipe vencedora terá seu projeto patrocinado pelo Santander, uma instituição global com presença nos principais mercados do mundo e que conta com um braço forte de investimentos em startups, o fundo Santander Innoventures. Até o momento, quase 500 pessoas já fizeram inscrições. Os interessados podem se inscrever até dia 4 de dezembro no site: http://www.thecodeforce.com.br . Os participantes deverão formar equipes com, no mínimo, dois membros e, no máximo, cinco, com diferentes especialidades: desenvolvedor, designer, especialista em serviços financeiros e em negócios. No dia 5 de dezembro, logo após o término das inscrições, serão selecionadas quatro equipes de funcionários, e até 20 de não funcionários. No fim de semana dos dias 10 e 11, as quatro equipes finalistas, sendo uma de funcionários, ficarão imersos na criação de seus novos projetos, na recém-inaugurada Academia Santander, em São Paulo. A partir daí, há um programa de aceleração que inclui sessões de mentoria com executivos do mercado, um mês de incubação em espaço co-working. Nesse período, receberão um cartão pré-pago para ser usado, exclusivamente, no desenvolvimento da solução. A última etapa será realizada em janeiro, quando os quatro finalistas irão apresentar suas ideias aos executivos do Banco, empresas do Grupo e investidores do Santander Innoventures. A equipe vencedora receberá o patrocínio de R$ 25 mil para executar seu projeto. | Como fazer uma marca de franquia morrer?Para quem está em busca de rentabilidade e estabilidade econômica, investir no setor de franquias se apresenta como a melhor oportunidade do momento. Afinal, os números são promissores. Segundo a última pesquisa de desempenho trimestral realizada pela Associação Brasileira de Franchising, o setor cresceu 8,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mas, como nem tudo são flores, o risco é inerente a qualquer modelo de negócio. Por mais que o franchising continue se mostrando resiliente à crise econômica, a recessão também afetou seu desempenho, evidenciando os problemas e as fragilidades de alguns modelos de operação Ainda de acordo com os dados divulgados pela Associação, a taxa de mortalidade do setor passou de 3% em 2010, para 6% no ano passado. Hoje, estima-se que esse número seja de 4,3%. Como o risco, na maioria das vezes, não compensa, veja a seguir quais os principais fatores responsáveis pela morte de uma franquia. O modelo de negócio não foi suficientemente testado: o primeiro passo para construir uma marca de franquia forte é ter um modelo de sucesso. E, para isso, é essencial que a empresa faça muitos testes através da operação de algumas unidades próprias. Assim, poderá validar esse modelo e mantê-lo saudável até que a rede se torne lucrativa. Apenas na prática será possível verificar quais são as deficiências e eventuais riscos do negócio. Os franqueados são inadequados: outro grande erro cometido pelas franqueadoras é a ineficiência na hora de escolher seus franqueados. As redes não podem escolher seus associados pelo seu saldo financeiro. É preciso adotar um sistema de avaliação minucioso e completo para verificar o comportamento e a adequação do candidato aos valores e normas da marca. Caso contrário, a rede poderá receber franqueados despreparados, sem conhecimento de gestão, sem disposição para respeitar as regras da empresa ou sem afinidade com a operação do negócio. O suporte é ineficiente: assim como o franqueado precisa se dedicar para fazer sua unidade funcionar, o franqueador também deve atender suas necessidades, oferecendo o treinamento e apoio necessários para que sua franquia cresça e enfrente os desafios que possam surgir ao longo do tempo. Afinal, se a matriz não tem uma reserva financeira para manter a estrutura de suporte, investir no desenvolvimento de novos produtos, criar campanhas e ações de promoções da marca, como o franqueado poderá prosperar? Não existe milagre. Falta sustentabilidade no planejamento de longo prazo: muitas vezes, por inexperiência em gestão de negócios, as franqueadoras comprometem o sucesso da marca pela falta de planejamento em longo prazo. Nesses casos, é imprescindível que a rede contrate consultorias especializadas, que possam projetar sua estratégia de expansão através de ferramentas como o geomarketing, por exemplo, assim como mapear as variáveis demográficas, imobiliárias e de mercado. Sem isso, é provável que a marca acabe vendendo franquias em regiões onde é difícil ou caro fornecer suporte ao franqueado ou onde seu produto ou serviço tenha pouca procura ou ainda para uma região que já esteja saturada. E, sendo assim, essa unidade provavelmente já nascerá fadada à morte. Portanto, por mais que muitas pessoas digam que quando franqueados e franqueadores trabalham juntos as chances de uma franquia morrer é mínima, não é muito difícil perceber que, sem uma estratégia e gestão eficiente, que preze pelo crescimento contínuo e sustentável, essas chances também não são tão pequenas. (Fonte: José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência em mais de 150 projetos de franquias. É sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial). Computação em nuvemMaristella Ribas (*) Computacão em nuvem é uma tendência de tecnologia cujo objetivo é proporcionar serviços sob demanda com pagamento baseado no uso. Neste ambiente, as empresas podem alugar capacidade de processamento e armazenamento, reduzindo seus custos A computação em nuvem surge da necessidade de construir infraestruturas de TI complexas, onde os usuários têm que realizar instalação, configuração e atualização de sistemas de software. Além disso, recursos de computação e hardware são propensos a ficarem obsoletos rapidamente. Assim, a utilização de plataformas computacionais de terceiros é uma solução inteligente para os usuários lidarem com infraestrutura de TI. Na computação em nuvem os recursos de TI são fornecidos como um serviço, permitindo que os usuários o acessem sem a necessidade de conhecimento sobre a tecnologia utilizada. Assim, usuários e empresas passaram a acessar os serviços sob demanda e, independente de localização, o que aumentou a quantidade de serviços disponíveis. Existe uma crescente utilização de ambientes de computação de forma global, nacional e regional, tanto por empresas e indústrias quanto pelo segmento governamental. O paradigma de nuvem, que era vista com desconfiança no Brasil avançou em 2013 e o ritmo de crescimento tende a aumentar continuamente. De acordo com o Gartner, para 2017 os negócios nessa área irão se multiplicar no país e gerar uma receita de aproximadamente US$ 4,5 bilhões. A construção de software para a nuvem é um grande desafio na consolidação deste tipo de software. Com isso, é fundamental o uso de IDEs e ferramentas específicas para o desenvolvimento de software para o ambiente de nuvem. As IDEs (Integrated Development Environment) em nuvem devem permitir a construção de aplicações que utilizem um modelo de programação flexível e que usem as principais características dos ambientes de computação em nuvem, tais como serviço sob demanda, elasticidade e serviço medido. Deve-se evitar o aprisionamento do cliente, que é um grande inibidor da adoção dos modelos de nuvem em geral. Assim, seguindo esse direcionamento, será possível melhorar a adoção de aplicações em nuvem em conjunto aos diversos segmentos de mercado. A maioria dos fornecedores de plataforma como serviço (PaaS) não oferecem uma ferramenta com interface gráfica que melhore a produtividade no desenvolvimento de aplicação para o ambiente de computação em nuvem. Existem algumas IDEs para o desenvolvimento de aplicações na nuvem, entretanto as IDEs existentes não permitem o desenvolvimento rápido ou as aplicações desenvolvidas são dependentes de plataformas de nuvem específica para executarem. além disso, estas IDEs não contemplam as características essenciais da nuvem (e.g., elasticidade e serviço medido). De acordo com nosso estudo, as IDEs existentes abordam de forma incipiente e parcial essas limitações tornando necessário o desenvolvimento de novas ferramentas. Com o objetivo de atacar esse problema, uma alternativa é Cronos IDE, uma ferramenta web para o desenvolvimento de aplicações Java na nuvem. Com a ferramenta os desenvolvedores não precisam de softwares pré-instalados para iniciar a colaboração e o desenvolvimento de aplicações. Para melhorar o desenvolvimento, a Cronos IDE – uma solução da Techne, empresa brasileira desenvolvedora de soluções de gestão – utiliza a modelagem dos dados para a criação do back-end e front-end da aplicação de forma rápida e simples, além de facilitar integração com serviços externos. (*) É doutora em Engenharia de Teleinformática pela UFC (2015), pesquisadora da área de Computação em Nuvem e Gestão de TI. |