Por que a área de TI deve estar atenta às práticas de governança?Utilizada em larga escala e presente em quaisquer áreas de uma organização, a TI deve, necessariamente, ser alvo de governança Sérgio Junqueira (*) Diante de seu papel de destaque como elemento que agrega valor às atividades de uma organização, a TI possui tanta responsabilidade quanto as outras áreas direta ou indiretamente ligadas à cadeia. Desta forma, também deve implementar a governança, cujos investimentos são mais abrangentes, pois afetam a organização como um todo e não apenas setores específicos. Embora seja possível classificar facilmente os investimentos de forma a avaliá-los como custos agregados aos produtos ou como despesas vinculadas aos processos de apoio, a governança de TI exige a transparência dos gastos e mensuração dos resultados. Não é mais permitida a fé cega na mágica da tecnologia e a crença absoluta na melhoria dos resultados simplesmente pelo fato de serem utilizadas tecnologias avançadas. Tal como qualquer outra, as áreas de tecnologia precisam apresentar resultados de forma clara e inequívoca. A máxima de que “a TI é o negócio e o negócio é a TI” deve ser compreendida não como uma declaração orgulhosa e atestado da importância quase sobrenatural da tecnologia. Isto é uma meta, um compromisso e uma obrigação de alinhamento à estratégia com a obtenção de resultados. No entanto, observa-se que os problemas mais citados entre os gestores da área estão relacionados a três fatores principais: gerir a TI como uma empresa; desenvolver uma rede de parceiros e fornecedores confiáveis e cumprir prazos com a organização. Estes três pontos mostram claramente que a grande preocupação é com a gestão que leva a governança a um patamar vital. Através dela, o profissional tem controle sobre os seus principais objetivos, utilizando indicadores e tomando ações diretamente relacionadas ao cumprimento dos mesmos. A preocupação dever ser tanto com os objetivos de sua área como com os vinculados à estratégia da organização. De fato, a TI deve ser medida pelo valor agregado aos fins de qualquer empresa. Embora as organizações dependam fundamentalmente das áreas de TI, conseguir verba para projetos que não estejam alinhados com a estratégia e objetivos da organização torna-se praticamente impossível. A TI deve implementar ações que primem por um alinhamento do setor com as diretrizes e objetivos da empresa. Não deve tratar apenas dos aspectos operacionais, mas também manter foco nas questões legais, normas e regulamentações obrigatórias relativas às atividades de seus clientes. Os padrões e relacionamentos devem ser construídos de forma estruturada, envolvendo os profissionais técnicos, diretores, gestores e usuários. Assim, com o envolvimento de todos, é possível minimizar riscos e obter maior produtividade. Entre os vários desafios da TI, a implementação da governança talvez seja o mais importante. A transparência da apresentação dos resultados só gera fatores positivos. Mesmo quando ficam abaixo do esperado, os indicadores bem definidos mostram o que deu errado e quais devem ser as medidas corretivas. Acima de qualquer outro aspecto, a apresentação de números reais e sem máscaras gera confiança e permite um alinhamento cada vez maior com a alta gestão e a estratégia da organização. A governança de TI é o melhor caminho, e não o menor, para a obtenção de resultados perenes e sólidos, visando uma organização mais estruturada e produtiva no que diz respeito ao uso da tecnologia. (*) É diretor de Backoffice de Desenvolvimento Imposto de Renda: Órama ensina como declarar investimentos ao vivo no FacebookOs contribuintes terão até 28 de abril para entregar a Declaração Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente a 2016. Para ajudar a esclarecer dúvidas de preenchimento da declaração, a Órama realizará um programa ao vivo no Facebook, no dia 7/4, às 10h15. O programa será apresentado pela consultora de investimentos da Órama, Sandra Blanco, e contará com a colaboração do professor Douglas Bastos Rodrigues, da Unicarioca. Os internautas poderão participar, fazendo perguntas online. | Infraestrutura acolhedora atrai talentos e ajuda no crescimento de empresas e startupsNa virada da década, a febre das startups tomou conta do Brasil. Unir tecnologia com serviços que facilitam a vida das pessoas tornou-se o objetivo principal de muitos empreendedores. Foi aí que um ambiente profissional mais descontraído e com ares de “trabalho sem sair de casa” ganhou espaço e começou a chamar a atenção dos jovens no mercado de trabalho. Esse ambiente diferenciado, que unia a satisfação de trabalhar em algo novo com um modelo de negócio disruptivo e desafiador era um diferencial que as empresas ofereciam, até deixar de ser. (Fonte: Christian de Cico, engenheiro de produção com foco em otimização de processos e redução de custos, fundou o Arquivei inicialmente para resolver problemas contábeis e fiscais de sua construtora civil). O analista fiscal digitalAlex Marin Silva (*) A união de processos e produtos ou serviços tributários e fiscais com o objetivo de levar uma experiência mais harmônica e produtiva para os usuários é fundamental para criarmos uma nova jornada de suporte à conferência, apuração e geração de obrigações acessórias nos tempos atuais Com a crise econômica, foi necessário adaptar-se aos novos tempos, fazendo muito mais com menos recursos. E do outro lado, um fisco cada vez mais voraz com dificuldades financeiras e utilizando tecnologias que permitem a análise, cruzamento e auditoria dos dados dos contribuintes de uma forma muito mais rápida e abrangente. (*) É gestor de Customer Experience da SONDA, maior companhia latino-americana de soluções e serviços de tecnologia. |
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