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Tecnologia 06/04/2017

em Tecnologia
quarta-feira, 05 de abril de 2017
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Por que a área de TI deve estar atenta às práticas de governança?

Utilizada em larga escala e presente em quaisquer áreas de uma organização, a TI deve, necessariamente, ser alvo de governança

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Sérgio Junqueira (*)

Diante de seu papel de destaque como elemento que agrega valor às atividades de uma organização, a TI possui tanta responsabilidade quanto as outras áreas direta ou indiretamente ligadas à cadeia. Desta forma, também deve implementar a governança, cujos investimentos são mais abrangentes, pois afetam a organização como um todo e não apenas setores específicos.

Embora seja possível classificar facilmente os investimentos de forma a avaliá-los como custos agregados aos produtos ou como despesas vinculadas aos processos de apoio, a governança de TI exige a transparência dos gastos e mensuração dos resultados. Não é mais permitida a fé cega na mágica da tecnologia e a crença absoluta na melhoria dos resultados simplesmente pelo fato de serem utilizadas tecnologias avançadas. Tal como qualquer outra, as áreas de tecnologia precisam apresentar resultados de forma clara e inequívoca.

A máxima de que “a TI é o negócio e o negócio é a TI” deve ser compreendida não como uma declaração orgulhosa e atestado da importância quase sobrenatural da tecnologia. Isto é uma meta, um compromisso e uma obrigação de alinhamento à estratégia com a obtenção de resultados. No entanto, observa-se que os problemas mais citados entre os gestores da área estão relacionados a três fatores principais: gerir a TI como uma empresa; desenvolver uma rede de parceiros e fornecedores confiáveis e cumprir prazos com a organização.

Estes três pontos mostram claramente que a grande preocupação é com a gestão que leva a governança a um patamar vital. Através dela, o profissional tem controle sobre os seus principais objetivos, utilizando indicadores e tomando ações diretamente relacionadas ao cumprimento dos mesmos. A preocupação dever ser tanto com os objetivos de sua área como com os vinculados à estratégia da organização. De fato, a TI deve ser medida pelo valor agregado aos fins de qualquer empresa.

Embora as organizações dependam fundamentalmente das áreas de TI, conseguir verba para projetos que não estejam alinhados com a estratégia e objetivos da organização torna-se praticamente impossível. A TI deve implementar ações que primem por um alinhamento do setor com as diretrizes e objetivos da empresa. Não deve tratar apenas dos aspectos operacionais, mas também manter foco nas questões legais, normas e regulamentações obrigatórias relativas às atividades de seus clientes. Os padrões e relacionamentos devem ser construídos de forma estruturada, envolvendo os profissionais técnicos, diretores, gestores e usuários. Assim, com o envolvimento de todos, é possível minimizar riscos e obter maior produtividade.

Entre os vários desafios da TI, a implementação da governança talvez seja o mais importante. A transparência da apresentação dos resultados só gera fatores positivos. Mesmo quando ficam abaixo do esperado, os indicadores bem definidos mostram o que deu errado e quais devem ser as medidas corretivas. Acima de qualquer outro aspecto, a apresentação de números reais e sem máscaras gera confiança e permite um alinhamento cada vez maior com a alta gestão e a estratégia da organização. A governança de TI é o melhor caminho, e não o menor, para a obtenção de resultados perenes e sólidos, visando uma organização mais estruturada e produtiva no que diz respeito ao uso da tecnologia.

(*) É diretor de Backoffice de Desenvolvimento
de Produtos do Grupo Senior Solution.

Imposto de Renda: Órama ensina como declarar investimentos ao vivo no Facebook

Os contribuintes terão até 28 de abril para entregar a Declaração Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente a 2016. Para ajudar a esclarecer dúvidas de preenchimento da declaração, a Órama realizará um programa ao vivo no Facebook, no dia 7/4, às 10h15. O programa será apresentado pela consultora de investimentos da Órama, Sandra Blanco, e contará com a colaboração do professor Douglas Bastos Rodrigues, da Unicarioca. Os internautas poderão participar, fazendo perguntas online.
O programa Falando de Investimentos é transmitido ao vivo pelo Facebook da Órama toda sexta-feira, às 10h15, e comandado por Sandra Blanco, que acumula grande experiência no mercado financeiro e orienta investidores como consultora de valores mobiliários autorizada pela CVM desde 2004. O convidado da semana, Douglas Bastos Rodrigues, é mestre em Administração, possui MBA em Gestão de Negócios e bacharel em Contábeis e Administração. É professor de graduação e pós-graduação, palestrante e instrutor na área de business plan e compliance. Também é sócio da Dbusiness Consultoria, empresa com foco em auditorias, compliance, engenharia financeira e otimização de processos.
Além do programa ao vivo no Facebook, a Órama disponibiliza conteúdo sobre o tema para clientes e não clientes da plataforma de investimentos.
– Com o número cada vez maior de investidores no Brasil, cresceu também o número de pessoas que buscam informações sobre a declaração do IR. Uma das nossas principais preocupações é, justamente, democratizar a informação, descomplicar o processo e facilitar a vida dos investidores. Queremos que o contribuinte entenda o que deve ser feito. O IR não precisa ser traumático – afirma o CEO da Órama, Habib Nascif.

Infraestrutura acolhedora atrai talentos e ajuda no crescimento de empresas e startups

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Na virada da década, a febre das startups tomou conta do Brasil. Unir tecnologia com serviços que facilitam a vida das pessoas tornou-se o objetivo principal de muitos empreendedores. Foi aí que um ambiente profissional mais descontraído e com ares de “trabalho sem sair de casa” ganhou espaço e começou a chamar a atenção dos jovens no mercado de trabalho. Esse ambiente diferenciado, que unia a satisfação de trabalhar em algo novo com um modelo de negócio disruptivo e desafiador era um diferencial que as empresas ofereciam, até deixar de ser.
Agora, todas essas características interessantes ao trabalhador se tornaram pré-requisito para empresas que querem manter funcionários valiosos no seu time e cresceram no mercado, sobretudo o de tecnologia e comunicação.
A Sociedade Americana de Designers de Interiores (American Society of Interior Designers) publicou, recentemente, pesquisa que constata que ter um ambiente de trabalho satisfatório é a terceira maior preocupação dos funcionários (21%), após beneficios (22%) e bons salários (62%).
Profissionais talentosos não se contentam mais em ter apenas um ambiente profissional com ferramentas próprias para a realização do trabalho e um bom salário. Mais do que ser capaz de executar suas funções, o profissional precisa sentir que está fazendo um trabalho significativo ao mesmo tempo em que explora seu potencial enquanto pessoa e profissional.
Dessa maneira, o mercado de startups se torna muito mais atraente do que grandes empresas. Startups são empreendimentos que já nasceram em um ambiente digital e entendem as necessidades pessoais e profissionais dos funcionários que trabalham nas mesmas.
Salas de descompressão, “cochilódromos”, salas de jogos e outros mimos cada vez mais se tornam ambientes comuns em startups e empresas, tudo para conferir aos funcionários um local mais aconchegante e compensador. Dessa maneira, a empresa pode reter os funcionários valiosos ao mesmo tempo em que atrai o interesse do mercado de trabalho. Com grande quantidade de candidatos interessados na empresa, a qualidade dos profissionais contratados só tende a crescer.
Para medir esse cenário, foi criado o prêmio Great Places To Work, que funciona como um indicativo a empresas que têm um cuidado maior com a felicidade dos funcionários que atuam na companhia.
Daqui para frente, a preocupação com o bem estar dos funcionários só tende a crescer. Com a crise econômica pela qual o Brasil atravessa, a necessidade de reduzir gastos fez com que as empresas retivessem apenas os funcionários que eram necessários para a empresa. Com o fim dessa crise, as empresas voltarão a contratar, mas agora visando talentos, que não aceitarão menos do que um ótimo ambiente de trabalho que os permita crescer e conduzir um trabalho significativo.

(Fonte: Christian de Cico, engenheiro de produção com foco em otimização de processos e redução de custos, fundou o Arquivei inicialmente para resolver problemas contábeis e fiscais de sua construtora civil).

O analista fiscal digital

Alex Marin Silva (*)

A união de processos e produtos ou serviços tributários e fiscais com o objetivo de levar uma experiência mais harmônica e produtiva para os usuários é fundamental para criarmos uma nova jornada de suporte à conferência, apuração e geração de obrigações acessórias nos tempos atuais

Com a crise econômica, foi necessário adaptar-se aos novos tempos, fazendo muito mais com menos recursos. E do outro lado, um fisco cada vez mais voraz com dificuldades financeiras e utilizando tecnologias que permitem a análise, cruzamento e auditoria dos dados dos contribuintes de uma forma muito mais rápida e abrangente.
Há alguns anos, temos visto a digitalização do fisco, que, por meio do projeto SPED, criou versões digitais da Nota Fiscal e de suas escriturações, mudando a forma em que os usuários lidavam com suas obrigações fiscais. As ferramentas de apoio ao usuário, por sua vez, também evoluíram. Assim, o uso de técnicas que apoiem o mapeamento e o entendimento desses novos aspectos de funcionamento das áreas fiscais é indispensável para obtermos ganhos de escala e excelência no atendimento ao fisco.
Para isso, o mapeamento da jornada do usuário é uma ferramenta que ajuda a colocarmos os usuários no centro das soluções, contando sua trajetória a outros envolvidos, sejam desenvolvedores de soluções, consultores e até mesmo patrocinadores de projeto
Em linhas gerais, na jornada é possível identificar todos os canais de contato, as emoções, oportunidades de melhorias e os problemas. O mapa é uma organização gráfica das atividades e experiências do usuário ao longo da utilização dos produtos e serviços.
Para a montagem de uma jornada fiscal para a área usuária é possível ainda mensurarmos tempos de realização de atividades, questões de usabilidade, riscos e exposição fiscal, bem como o grau de aderência dos produtos e serviços.
Com o mapa montado, sessões de colaboração são realizadas permitindo identificar melhorias processuais e, ou, sistêmicas. A sua forma gráfica facilita a visualização e gera insights de melhorias por todos os envolvidos.
Em tempos digitais e com um fisco cada vez mais automatizado e sedento por receitas, as áreas fiscais precisam de processos e sistemas focados em suas finalidades, assim os usuários são liberados para atividades mais estratégicas visando a ganhos fiscais e tributários diretos e indiretos.
Fornecer ferramentas que identifiquem ganhos operacionais em sistemas ou processos e que coloquem o analista fiscal no contexto do mundo digital é parte importante para tornar as companhias mais competitivas, enxutas e eficientes.

(*) É gestor de Customer Experience da SONDA, maior companhia latino-americana de soluções e serviços de tecnologia.