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Tecnologia 05/10/2016

em Tecnologia
terça-feira, 04 de outubro de 2016
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Usa o banco digital? Fique atento ao extrato

A era digital facilita a vida. Os aplicativos mobile, por exemplo, permitem resolver muitas coisas com apenas alguns toques, resultando em ganhos de tempo e dinheiro. São utilizados para o envio de mensagens instantâneas, para a compra e venda de produtos, localização no trânsito e, cada vez, também para a realização de atividades bancárias

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Dora Ramos (*)

Uma pesquisa encomendada no ano passado pelo portal Mobile Time revelou que os aplicativos de bancos são usados por 64% dos brasileiros que acessam a internet e possuem smartphones. Sobre os serviços mais utilizados, 98% citaram a consulta de saldo ou extrato, 54% o pagamento de contas e 45% as transferências bancárias.

Diante disso, ir ao banco tem se tornado cada vez mais uma atividade de “último caso”, quando não há outra alternativa para solucionar o problema. Essa é quase sempre uma ótima notícia, afinal, quem não gosta de praticidade? No entanto, devemos estar atentos, pois, com a correria do dia a dia, passamos a agir de forma tão automática que deixamos algumas coisas passarem despercebidas.

É o caso da conferência do extrato bancário que, conforme diz a pesquisa, é muito consultado via app. Mas será que, além de visualizado, ele também é conferido? Para não restar dúvidas, deixo três dicas muito importantes para quem tem o hábito de usar o internet banking ou aplicativo bancário:

1 – É gratuito, consulte
Ao contrário do extrato de papel, que normalmente é limitado a uma quantidade mensal de impressão, o extrato na tela do computador ou smartphone é gratuito, sem limite de consultas. Portanto, aproveite a praticidade e verifique periodicamente as suas transações. A visualização semanal é uma boa dica para manter o planejamento financeiro em dia.

2 – Atenção às taxas
Às vezes, taxas de centavos são identificadas no extrato e não damos importância. Saiba que, somadas, elas podem representar uma quantia considerável no período de um ano. Por isso, investigue sempre as siglas que aparecem no extrato.

Quando o motivo da cobrança for algum serviço excedido do pacote contratado, verifique se realmente ultrapassou a quantia estabelecida. As taxas mais comuns nesse sentido são saque, emissão de folha de cheque e extrato e transferências bancárias.

3 – Cuidado com as fraudes
Clonagem de cartão magnético não é algo incomum no Brasil, por isso, checar o extrato regularmente é imprescindível para assegurar que você não está sendo vítima de uma fraude. Caso desconheça algum débito, comunique imediatamente o seu banco e siga as orientações apresentadas.

(*) É educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial – www.fharos.com.br

Radar de novos clientes

Todo mundo sabe que uma das missões mais difíceis de qualquer negócio, principalmente dos pequenos, é conseguir clientes. Isso fica ainda mais complicado para quem fornece produtos e serviços para outras empresas, chamados de B2B, pois esse tipo de empresa normalmente não possui um ponto comercial onde seus clientes simplesmente passem, entrem e comprem.
E o principal: não adianta gastar dinheiro com marketing para atingir qualquer cliente, precisa ser o cliente certo, aquele que está dentro de um determinado perfil e, principalmente, que está querendo comprar agora. Facilmente percebemos que essa última parte é a mais difícil da equação.
Omie é o primeiro ERP que se propõe a resolver isso a seus usuários, com o seu novo serviço de “Radar de Clientes”. A ferramenta possibilita aos seus usuários encontrar clientes que estão no melhor momento: quando estão iniciando atividades, de qualquer ramo e com geolocalização.
Quando uma empresa inicia suas atividades, muitas vezes lhe falta desde seu web site até uma consultoria de negócios que a ajude a começar com o pé direito. Da mesma forma, instalações e serviços básicos geralmente ainda precisam ser adquiridos. Esse é o momento perfeito para a oferta de um produto ou solução.
O Radar recebe atualizações constantes com centenas de milhares de empresas sendo abertas em todo o país, e mantém um histórico de 180 dias, possibilitando ainda a restrição da pesquisa por estado, cidade ou bairro.
A ferramenta mostra no mapa em cores diferentes empresas que já estejam cadastradas como clientes no Omie ERP, permitindo que o usuário perceba visualmente qual parcela desse novo mercado ele já varreu. E um novo candidato a cliente pode ser adicionado à base de dados do Omie CRM com apenas um click.
A ideia é que a ferramenta custe uma fração do que seria gasto com outros meios, como Google Adwords, por exemplo – e mais eficiente, por trabalhar com um momento real de necessidade do cliente. “Isso ajudará vendedores e compradores, tirando dores de cabeça de ambos os lados”, finaliza Olmos. Mais informações podem ser encontradas em: http://www.omie.com.br/venda-mais.

Trabalho x lazer: como conciliar as duas coisas para ter sucesso na carreira?

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Com o mercado cada vez mais competitivo, é comum as pessoas se sentirem obrigadas a trabalhar mais para manter o emprego ou conseguir a tão sonhada chance de crescimento na carreira. Contudo, quando entramos nesse fluxo de trabalho contínuo, por vezes, acabamos nos esquecendo dos nossos limites, o que pode ser considerado um erro bem grave.
Não é à toa que uma ideia sempre presente em biografias de pessoas de sucesso refere-se à importância do equilíbrio entre todas as áreas da vida, incluindo a espiritual, física, financeira, profissional, pessoal e emocional. Isso porque, mais do que trabalhar duro, para sermos bem sucedidos é imprescindível que tenhamos os melhores resultados. Uma tarefa que nem sempre está entre as mais fáceis.
Para gerar bons resultados é essencial combinar uma série de fatores como competência, planejamento, trabalho e inspiração. Sendo que essa última está intimamente correlacionada ao lazer. Pessoas tranqüilas e descansadas são mais “inspiradas” do que as pessoas nervosas e estressadas.
Prova disso é a experiência realizada pela empresa americana de marketing e propaganda SteelHouse. Ao perceber que muitos funcionários deixavam de tirar férias e, por isso, perdiam produtividade, a companhia passou a pagar um bônus de 2 mil dólares anualmente para cada colaborador viajar durante suas férias, que podem ser tiradas de uma só vez ou dividida em pequenas viagens. A estratégia não poderia dar mais certo, logo após retornarem, era perceptível como os funcionários se tornavam mais produtivos e propensos a entregar os melhores resultados.
É claro que, em algumas fases da vida, uma carga extra de trabalho pode ser necessária, quando, por exemplo, estamos próximos da conclusão de um projeto importante. Porém, é muito difícil manter um longo período de trabalho mais pesado, sem perder qualidade. Por outro lado, algumas pessoas também possuem um ritmo muito abaixo do necessário, como as que se impõem limites abaixo do esperado pelas empresas, o que, definitivamente, pode comprometer suas carreiras.
Se você parar alguns minutos para analisar as pessoas à sua volta, poderá perceber que as que mais produzem e com melhor qualidade são as que, ao mesmo tempo, além de trabalharem, praticam esportes, participam de eventos sociais, realizam trabalhos voluntários, entre outras atividades.
Muitos dizem que, se você quer que alguma coisa se realize, peça para alguém ocupado. Pessoas “ocupadas” estão em um ritmo forte de realização e já aprenderam a se organizar e a priorizar suas tarefas. Já as pessoas “com baixa ocupação” possuem mais dificuldade em receber uma nova tarefa. Sistematicamente, criam verdadeiros obstáculos a realização de tudo que lhes é solicitado.
Mas, lembre-se que é preciso ter tempo para tudo, inclusive para pensar e descansar. Para que você esteja sempre atento aos seus limites guarde a frase do parapsicólogo Frei Albino Aresi: “Deus perdoa sempre, o homem às vezes e a natureza nunca”. Sendo assim, fica a dica, equilíbrio nunca é demais!

(Fonte: Luciano Zorzal é palestrante, consultor, diretor de expansão da Zorzal Franquias e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016).

Como um país pode evoluir tecnologicamente sem a matemática?

Luiz Alexandre Castanha (*)

Foram divulgados recentemente os dados do novo Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (IDEB). Infelizmente, as novidades não foram agradáveis

Continuamos um país com pouco estudo, sem grandes avanços no desempenho de nossos alunos. Esse é um dado extremamente preocupante, visto que, sem educação, é impossível construir um futuro melhor. Mas quero chamar a atenção para este fato sob outro ângulo: o da tecnologia. Como formaremos os desenvolvedores e programadores do futuro se, hoje, quase ninguém entende, por exemplo, Matemática?
A educação brasileira teve seu pior resultado em Matemática do ensino médio desde 2005. Na última avaliação, que aconteceu em 2013, apenas 9% dos alunos apresentaram aprendizado considerado adequado, somando-se as escolas públicas e particulares. Nos números atuais, caímos para um índice entre 8 e 9%. Em 1999, esse índice era de 12%.
Enquanto isso, a tecnologia não para de evoluir. A Internet das Coisas (Iot) promete vir para ficar. Big Data, Business Inteligence, algoritmos e BYOD já estão mudando a forma como trabalhamos. Cada vez mais jovens sonham em desenvolver a próxima rede social do momento ou aplicativo de sucesso. Todo esse futuro passa pelas linhas de código de programação.
Com o crescimento do mercado de tecnologia, surgem novas oportunidades de trabalho. E com isso, voltamos para os nossos índices de educação. Cursos como Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas exigem bom raciocínio lógico e conhecimentos de Matemática e Física. Como podemos formar os profissionais do futuro se eles não entendem o básico? Considerando a atual situação, estamos errando desde o princípio. Não podemos esperar que um aluno que odeia matemática e que não consegue tirar uma nota boa em Física, tenha interesse em matérias de Tecnologia. Acaba sendo algo natural, mas o governo precisa resolver este problema o mais rápido possível.
Enquanto isso podemos tomar algumas pequenas medidas para incentivar as crianças a perderem o medo das ciências exatas e pegarem gosto pela programação. Em primeiro lugar, da mesma forma que lemos livros para os pequenos e fazemos brincadeiras com as letras e palavras, devemos também introduzir no dia a dia das crianças os números. Existem jogos educativos que apresentam os algarismos e mostram como funciona uma contagem. Essa é uma alternativa barata e divertida. Em relação à programação, já encontramos diversas escolas voltadas para o público infantil. Se a pessoa não puder pagar por um treinamento, é possível fazer cursos on-line que ensinam os conhecimentos básicos e mostram como a lógica da programação é interessante.
Algumas empresas já entenderam o tamanho do problema que isso pode gerar no futuro e investem, hoje, em plataformas de ensino. Um bom exemplo é o site criado pela Telefónica Educação, o STEM By Me. Em português e espanhol, o site traz cursos e artigos sobre conhecimentos relacionados às competências STEM (sigla em inglês para: ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Com um design moderno e uma linguagem jovem, o site incentiva os jovens a aprenderem se divertindo, provando que é possível sim gerar o interesse dos nossos estudantes. Além de todo o conteúdo on-line, a iniciativa disponibiliza também professores para responder dúvidas dos participantes. É uma ótima alternativa para quem busca mais conhecimento na área.
Essas são ações que dependem de pessoas ou empresas. Mas repito: é obrigação do governo perceber o tamanho do problema e passar a investir mais na educação do nosso país. Se continuar assim, em um futuro próximo não teremos profissionais em quantidade suficiente para atender as demandas do mercado. Com isso, o Brasil ficará para trás também em relação ao desenvolvimento da sua tecnologia. Um país sem educação e sem tecnologia está fadado ao fracasso. Cabe aos nossos governantes mudarem este quadro.

(*) É administrador de Empresas com especialização em Gestão de Conhecimento e Storytelling aplicado a Educação, atua em cargos executivos na área de Educação há mais de 10 anos.