Apps ajudam a driblar crise do desemprego no BrasilOs brasileiros estão buscando formas de driblar a crise que corroeu sua renda na última década. De acordo com os dados do IBGE, o problema do desemprego vai muito além da taxa de 12,3% registrada no trimestre encerrado em maio de 2019 Foto: Folha PE Walter Vieira (*) O tamanho da população subutilizada (28,5 milhões de pessoas) – que agrega desempregados, subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial – bateu o recorde da série histórica iniciada em 2012. Diante deste cenário, apps como o Rappi, Uber, Closeer, 99 e I-Food, que conectam aqueles que querem prestar serviço para recomporem renda e os consumidores, têm amenizado o problema. Segundo o Instituto Locomotiva cerca de 17 milhões de pessoas usam algum aplicativo regularmente para obter renda e não poderia ser diferente. Sabe-se que esta situação não deve mudar tão cedo, pois em momentos de crise econômica e baixo crescimento, o último indicador macroeconômico a demonstrar melhora é justamente o índice de desemprego. Há o medo das empresas de recontratarem funcionários sem que haja, ao mesmo tempo, a retomada da demanda e, por consequência, das vendas. Portanto, a desconfiança dos empresários também gera a própria queda da renda e da demanda e, desta forma, o círculo negativo se concretiza. O problema é ainda maior para segmentos que sofrem com sazonalidades e picos de demanda pontuais, como o de Food Service. Neste caso a oscilação do movimento de clientes inviabiliza a manutenção de uma força de trabalho estável. De qualquer modo, existe demanda pontual do setor em contratar e mão de obra disponível. O que faltava era como unir o útil ao agradável e o desenvolvimento de plataformas que conectam as duas partes e ainda fornecem históricos e avaliações, tanto dos trabalhos realizados quanto dos estabelecimentos tornou isso possível. Através da inteligência artificial, algoritmos encontram quem possui a qualificação demandada e, de acordo com sua localização, disponibilidade e avaliação, o recomenda. Se este aceitar a oferta, ambos são colocados em contato, via chat. Os apps da era da disrupção não revolucionaram apenas a relação entre empresas e clientes, mas entre empresas e colaboradores. No caso da economia brasileira, que passa pela pior crise da sua história nas últimas décadas com retração média anual do PIB Per capita de 0,3%, os apps ajudam a mitigar a crise e recompor a renda de alguma forma. (*) É Fundador e CEO da Closeer – Aplicativo que atua aproximando oferta e demanda de profissionais no mercado de food service. | Multinacional abre seu ecossistema de inovação para 7 universidadesFoto: galeriadaarquitetura.com.br O Ecossistema que conta com o primeiro Centro de Manufatura Aditiva da America Latina, com um Centro de Refência Global em Economia Circular e um Centro de Inovação em Produtos pode ser usado agora para o desenvolvimento de idéias geradas e selecionadas em Universidades da Região. Com a missão de contribuir para a construção de um mundo mais inteligente e conectado a Flex – multinacional americana do setor de tecnologia e manufatura de eletroeletrônicos – em sua unidade no Brasil criou um desafio de inovação, pois em um mundo de constantes mudanças, um dos maiores desafios de uma grande corporação é justamente se adaptar rapidamente, ir além da tradição em busca da agilidade encontrada nas startups. A experiência da empresa, no desenvolvimento de produtos e serviços tecnológicos agregado às ideias dos inovadores, que participam do desafio, podem trazer soluções que sozinhos – empreendedores inovadores ou empresa – não poderiam proporcionar. No desafio finalizado em 2018, a Flex testou o modelo com seu público interno. Foram mais de 200 ideias inscritas, 13 finalistas e 4 vencedoras. Juntando todo aprendizado deste primeiro desafio à certeza de que há muito a se criar, a Flex expande a oportunidade para trazer inovações, que estejam nas cadeiras universitárias. Esta novidade foi possível, graças às parcerias que a empresa firmou com as maiores universidades de Sorocaba, onde além de envolver seus alunos, as universidades serão parte da premiação. Nesta edição, o projeto mais inovador poderá ganhar uma bolsa de estudos para graduação ou pós. Já foram selecionados os projetos desse ano, os incritos já passaram por uma peneira e 70 ideias foram selecionadas para a primeira etapa: o “Bootcamp”, que é um Summit de 5 dias com mais de 20 palestras e workshops. Esta etapa acontecerá de 15 a 19 de Julho na Flex Sorocaba. Todos os projetos tem base tecnológica e para passar, tiveram que mostrar que tem poder de mercado. Os temas preferidos dos participantes são: Inteligência Artificial; AIndustria 4.0; Sustentabilidade; Serviços e Educação Conheça um pouco mais dos projetos aprovados para esta fase e saiba mais sobre o desafio em https://desafioinovacao.com/. Sustentabilidade aliada à tecnologia nas ruas de São PauloA evolução tecnológica, aliada à preservação do meio ambiente, tem apresentado grandes avanços, proporcionando maior eficiência das ações sutentáveis, além de garantir a redução de custos e modernização das estruturas. Pensando nisso, a startup Green Mining atua na coleta de forma eficiente e sustentável na logística reversa, com uma tecnologia que permite identificar os locais de maior geração de resíduos pós-consumo. “A recolha dos materiais é feita de maneira ambientalmente correta, por meio de triciclos, sem emissão de gás carbônico. Todas as fases do processo são garantidas por um sistema de rastreabilidade que usa tecnologia Blockchain, criado pelos nossos sócios desenvolvedores com mais de 20 anos de experiência, permitindo localizar os principais pontos de maior geração de recicláveis para que possamos instalar uma operação de coleta eficiente”, conta Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining (http://greenmining.com.br/). Fluência em inglês é impasse no crescimento profissional dos brasileirosO inglês é considerado o idioma universal, sendo um dos pré-requisitos mais exigidos em processos de seleção. Para posições sêniores ou de executivos, o idioma é obrigatório, principalmente se o executivo planeja um crescimento e uma oportunidade internacional. Ainda que diversos profissionais coloquem este conhecimento no currículo, apenas 5% dos brasileiros falam a língua e destes, apenas 1% são fluentes, segundo pesquisa do British Council e Instituto de Pesquisa Data Popular. Os dados apontam que 91% consideram o inglês como o principal idioma dos negócios e, inclusive, o RH das companhias admitem que a competência é um diferencial. Por este motivo, alguns candidatos mentem sobre o nível de fluência da língua para não perder uma vaga ou promoção. “As empresas multinacionais que buscam profissionais bilíngues, estão aplicando testes de proficiência para comprovar o grau de conhecimento dos candidatos. Não adianta colocar Inglês intermediário no CV”, explica Rodrigo Bucollo, educador há 20 anos e CEO da Best View. A fala e a compreensão oral são as áreas mais requisitadas pelas empresas, afinal, facilitam o contato com representantes, clientes e fornecedores de outros países. Assim, organizações que investem em aulas para melhorar a fluência dos funcionários optam por métodos que fogem do tradicional. “Para atender as necessidades do mercado, o curso precisa ser prático e oferecer situações relacionados ao cotidiano empresarial”, destaca Bucollo. “Normalmente, a prioridade das pessoas é desenvolver a carreira na operação da empresa e acabam deixando o inglês para depois. Mas, ao chegar em cargos de gerência, não conseguem liderar uma reunião e, muito menos, apresentar os resultados obtidos no idioma”, exemplifica (https://www.bestviewingles.com). |