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Tecnologia 05/05/2017

em Tecnologia
quinta-feira, 04 de maio de 2017
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Gamificação? Que bicho é esse? Como posso usar na minha empresa?

Quando empresários procuram uma plataforma de elearning ou mobile learning para seus colaboradores, eles podem ficar confusos com o termo gamificação. Primeiramente, game e gamificação não são a mesma coisa. Neste artigo vou esclarecer o que é gamificação e quais são as principais vantagens de utilizar esse método como ferramenta educacional

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Samir Iásbeck (*)

Por que utilizar gamificação?
Se você está procurando uma plataforma de mobile learning para apoiar a aprendizagem do do seu funcionário, gamificação pode ser um dos recursos. Caso interprete este termo da maneira errada, podemos dizer que a última coisa que os empresários e gestores de rh querem é que seus colaboradores jogando joguinhos inertes em seus smartphones ou até mesmo no computador. Mas mantenha esse pensamento por um momento.
Por que uma pessoa está disposta a passar horas, às vezes um fim de semana inteiro, na frente de uma tela jogando um jogo de console (Xbox ou PS4 por exemplo) ou até mesmo no seu celular ou tablet? Seus colaboradores adoram jogos porque recebem feedback e recompensas instantâneas. O ser humano ama recompensas. Somos muito competitivos e quando podemos avançar para o próximo nível de um desafio, ficamos motivados a continuar. Nos sentimos bem quando conquistamos algo. Isso também acontece quando aprendemos. A gamificação oferece aos usuários o incentivo para progredirem. Então, quando você estiver procurando uma plataforma de mobile learning para seu colaborador, lembre-se que gamificação é uma coisa boa. Mas afinal, o que é gamificação?

Gamificação não é a mesma coisa que um jogo de console de videogame.
Podem existir minijogos dentro do quadro, mas a gamificação é o quadro geral. Quando você ouvir a palavra gamificação em um discurso de vendas para mobile learning, isso significa que os usuários aprendem sob uma estrutura de gamificação. Esse método consiste em fazer o uso de desafios e pensamentos lógicos em estratégias de ensino ou treinamento. O propósito da gamificação é motivar e reforçar o aprendizado dos funcionários com feedbacks, recompensas e com a chance de praticar um assunto até que o dominem. Em resumo, a gamificação é o uso de estratégias e táticas semelhantes a jogos para dar aos usuários finais o incentivo para resolverem problemas e tarefas, a fim de obterem recompensas e objetivos específicos.

Veja como a gamificação conduz ao conhecimento:
1. Com o Feedback Imediato:
Com a gamificação, os funcionários recebem feedback imediato e podem comparar sua resposta ao material com uma explicação ou uma dica para que ele possa tentar novamente. Uma faixa exibe a pontuação progressiva do usuário à medida que ele passa por um módulo. Além disso, em qualquer ponto durante o módulo, ele pode rever os conteúdos e tentar melhorar os seus resultados.

2. Com Fortes Evidências
A Gamificação fornece provas fortes do progresso do usuário por meio da coleta e armazenamento de dados. Com as informações registradas, pode-se medir o sucesso do usuário, quantas tentativas ou quanto tempo demorou para alcançá-lo, e se o funcionário precisa ou não de mais prática para alcançar um bom desempenho. Os empresários e gestores de RH que estão curiosos sobre o progresso do seu funcionário também podem acessar esses dados por meio de um painel administrativo ou relatórios.

3. Com Recompensas ou Premiações
A gamificação reforça um sentimento de realização nos usuários que alcançam metas de aprendizado, impulsionando-os para o próximo nível de aprendizagem. Assim, a gamificação recompensa os funcionários com novos desafios e atividades, enquanto recebem também Patentes (badges) e recompensas tangíveis (prêmios). Uma coisa também que todo usuário gosta é poder imprimir um certificado ou compartilhar uma conquista em suas redes sociais após concluir uma missão de aprendizado.

4. Com a Aprendizagem ativa, não passiva (pílulas de conhecimento ou flashcards)
Os funcionários aprendem fazendo. A gamificação estimula os usuários a se envolverem no processo de aprendizagem, ao invés de terem que percorrer volumes esmagadores de texto. A gamificação apresenta a base de um assunto com o objetivo de possibilitar que os usuários realizem tarefas simples e breves e construam conhecimento sobre o tema abordado. Ao invés de tentar explicar um conceito amplo de uma única vez, o conteúdo é dividido em uma série de elementos menores, que funcionam por si só, mas que compõem algo maior quando reunidos. Este eficiente método de ensino é conhecido como microlearning. No produto de Mobile Learning para Treinamento Corporativo do Qranio chamamos essas mecânicas de microlearning de pílulas de conhecimento ou flashcards. Pesquisas constatam que o aprendizado disseminado na forma de pequenas pílulas de informação é um meio bastante válido. Quando esse conteúdo é entregue a partir de dispositivos móveis seu potencial é amplificado.

Empresário ou Gestor RH nunca mais tema a palavra Gamificação
Se você é um empresário ou gestor de RH cauteloso com plataformas eLearning que prometem gamificação, nunca mais as tema! Quando aprendemos, absorvemos informação; nós manipulamos; nós cometemos erros; tentamos novamente e continuamos aprendendo até que possamos aplicar o que aprendemos ao mundo real.
A gamificação desafia os usuários e os empresários a tomarem parte ativa em seu processo de aprendizagem, movendo-se em seu próprio ritmo e colhendo as recompensas.

Como você pode motivar seus funcionários na era digital? Experimente a gamificação.
A geração dos Millennials (ou Geração Y – nascidos de 1976 a 2000[1]) acredita que a vida e o trabalho devem estar em equilíbrio. Essas pessoas nunca se dedicam 100% a empresas que não valorizam a sua contribuição. Atualmente, os colaboradores desejam ser valorizados e se não sentem isso, eles podem simplesmente mudar de empresa. A gamificação cria um ciclo mais curto de aprendizado, incentivo e recompensas. Por isso, se você quiser produzir engajamento de verdade eu recomendo a gamificação.
Espero que este artigo forneça alguns esclarecimentos e dicas que possibilitem você aplicar a gamificação em sua organização.

(*) É CEO e Fundador do Qranio, plataforma mobile de aprendizagem que usa a gamificação para recompensar os usuários e estimulá-los a se envolver com conteúdos educacionais em todos os momentos.

[1] essas datas variam de autor para autor. Utilizei o maior período que achei.

A indústria e a impressão 3D

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A tecnologia de impressão 3D tem conquistado cada vez mais espaços em diversos segmentos, principalmente na indústria. As vantagens do seu uso são inúmeras e sua utilização está transformando, definitivamente, os processos industriais. Os principais benefícios estão no desenvolvimento de protótipos e peças finais com altos níveis de detalhamento, ferramentas especializadas, redução de custo, tempo e materiais, equipamento para diferentes fins, facilidade de armazenamento, fácil mobilidade, entre outras.
O alcance e a popularidade das impressoras 3D estão em muitos setores da indústria, como aeroespacial, medicina e odontologia, automotivo, bijuteria, decoração, construção, arquitetura, brinquedos e agricultura, que já aderiram ao uso dessa tecnologia em benefício de seus processos.
O mercado de impressão tridimensional tem registrado rápido crescimento. No início, eram grandes máquinas, de alto custo e patenteadas, o que restringia o mercado. Hoje, já com o vencimento do período de algumas patentes, o setor está aberto a novos investidores e desenvolvedores, o que resultou no desenvolvimento, tanto na parte física das impressoras, quanto nos softwares utilizados.
A relação custo, benefício e tempo são um dos fatores mais expressivos quando se pensa em vantagens do uso de impressoras 3D, a possibilidade de imprimir, com a quantidade exata de matéria prima, peças complexas de uma só vez torna seu uso preciso para diversos setores, sem falar em segmentos onde o custo dos materiais é muito caro, isso resulta em uma considerável redução de custo.
A prototipagem, com certeza, é outro fator fundamental dessa tendência. Criar um produto referência nos mínimos detalhes, para ilustrar o projeto final com um elevado grau de realidade, reduzindo mais uma vez o custo, pode evitar erros e possíveis problemas de produção, além da possibilidade de criar também peças exclusivas e personalizadas.
De maneira geral, os materiais utilizados para impressão 3D são mais fáceis de armazenar e transportar do que peças inteiras, sem falar no tamanho do equipamento. Muitas impressoras podem ser instaladas em locais menores do que ambiente padrão da indústria, desta forma, pensando na questão local-física, as grandes fábricas podem facilmente migrar dos grandes centros industriais para mais perto do consumidor, e até mesmo ter fácil acesso a aeroportos, portos e suporte técnico.
Neste ambiente, o Brasil receberá a Inside 3D Printing – Conference & Expo, maior evento mundial de impressão 3D, que chega a São Paulo pela quarta vez e será realizada nos dias 5 e 6 de junho, Centro de Convenções Frei Caneca (www.inside3dprintingbrasil.com.br).

O ano da computação cognitiva

Mauricio Brentano (*)

Consideramos que 2017 será um ano em que a Computação Cognitiva aplicada ao monitoramento, atendimento e relacionamento fará toda a diferença, algo que percebemos no ano passado, um ano de consolidação

O momento econômico pedia cada vez mais valor agregado e nós aproveitamos a oportunidade de nos reinventarmos com a Jornada Social. Esta metodologia, que abrange relacionamento, monitoramento e atendimento, entrega uma tendência muito completa, mostra ao cliente que as plataformas são muito mais que itens operacionais e que a junção entre monitorar, atender, relacionar e analisar auxilia o processo como um todo. Por isso hoje podemos atender negócios de todos os portes e dos mais diversos segmentos. E agora, em uma nova fase, partimos para entender o consumidor por meio de uma análise de dados ainda mais inteligente. Portanto, reafirmo: a Computação Cognitiva é sim a grande tendência do nosso mercado.
Porque se busca agora entender o comportamento humano em suas complexidades por meio do uso de tecnologia, com a Computação Cognitiva. Algoritmos inteligentes o suficiente para desvendar e interpretar sentimentos, ir muito além dos sentimentos “positivos”, “negativos” e “neutros”: é explorar raiva, tristeza, felicidade e assim proporcionar para o consumidor que suas necessidades sejam atendidas da melhor forma possível. Afinal, sempre precisamos transformar o dado em alguma informação útil para que se alcance o objetivo como negócio – e que se auxilie o consumidor sempre com mais eficiência e qualidade.
Todo dado precisa ter um objetivo, senão, é dispensável. E o monitoramento de dados nas mídias sociais e na internet é uma ferramenta que amadureceu muito rápido. Essa velocidade faz com que o mercado precise quase que correr atrás da máquina de forma constante a fim de acompanhar o processo. E para os otimizar, foi necessário para nós repaginar relatórios e nos adequar da melhor forma ao que o mercado e os clientes esperavam em termos de análise. E de novo caímos na tendência da Computação Cognitiva, ou seja, não adianta termos dados se os mesmos não são úteis para a tomada de decisão. Foi-se o tempo em que a simples informação bastava, agora é preciso ir além e isso só é possível por meio de uma inteligência que compreenda esse vasto volume de dados e o transforme em conhecimento necessário para o objetivo a ser alcançado.
A Computação Cognitiva possibilita que robôs entendam sentimentos e sensações humanas, o que é imprescindível para relacionar-se e atender o cliente com a máxima excelência. A premissa do bom atendimento é estar onde o seu cliente está. Isso é básico e não mudou. Muitos segmentos atendem com excelência e criatividade nas mídias sociais. Outros precisam do telefone para isso. O importante é a acolhida, o sentimento que o atendimento reflete no cliente.
Um atendimento de qualidade depende em primeiro lugar da vontade de resolver o problema do cliente, e em segundo lugar, da proximidade com ele. E posso afirmar que eu vejo o Brasil como um país que tem muito o que aproveitar do SAC 3.0. Há uma curva a ser explorada, principalmente em termos de custo x benefícios para a empresa.
Por isso, que neste primeiro semestre, nosso foco está no lançamento do Command Center, que tem como principal objetivo auxiliar os clientes na tomada de decisões em tempo real. Também estará bastante presente em nossas ações o conceito de Data Visualization, ou seja, fornecer ao tomador de decisão a informação correta extraída desse emaranhado de dados e indicadores, apresentada num contexto visual no qual tendências, padrões e correlações podem surgir e serem mais facilmente reconhecidos. Fornecendo os insumos corretos para que as empresas entendam o seu consumidor estamos servindo como referência em acuracidade no planejamento estratégico.
Já no segundo semestre, nosso desafio será integralizar o nosso sistema de SAC tendo como foco a retenção de cliente. Para isso, investiremos em automação, ou seja, robôs inteligentes para executar a função, ou FAQ’s automatizadas. Ou seja: estamos nos preparando para fornecer o melhor dado e desvendar o consumidor e seus sentimentos e vontades.
E o item que vai permeando todos os demais a fim de possibilitar que se entendam os sentimentos do cliente e se dê o melhor direcionamento para a demanda é essa capacidade dos computadores de pensarem (quase) como humanos: a Computação Cognitiva. Você está preparado para ela?

(*) É Head de inovação da DT+Seekr, plataforma de relacionamento com o cliente.