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Tecnologia 05/04/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 04 de abril de 2016

O Consumidor e o Poder das Tecnologias Digitais

Como atingir as expectativas do meu consumidor? Essa simples pergunta pode ser ainda uma charada para as empresas varejistas. É claro que a cada dia os clientes aumentam o seu conhecimento e, por conseguinte, também o seu nível de exigência com relação aos serviços

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Ankur Prakash (*)

Na verdade, podemos dedicar boa parte da responsabilidade por esse empoderamento à tecnologia, os meios digitais. Mas se por um lado estamos, como clientes, cada vez mais exigentes, por outro, a tecnologia permite também aos empreendedores responder de maneira cada vez mais proativa a essas exigências; fornecer experiências significativas aos clientes, não apenas os mantêm, mas alavanca a vantagem competitiva da empresa, um item precioso em períodos de economia delicada. A era do individual já começou, mais do que nunca os varejistas precisam responder a isso.

O poder individual das tecnologias digitais
Uma pesquisa global da Wipro em parceria com a Planet Retail, o The Era of Individual, com mais de 300 empresas varejistas, mostrou que 82% dessas companhias concordam que os investimentos em tecnologia e otimização operacional alavancam as possibilidades de hiper-personalização no atendimento às demandas dos clientes. E acontece que, hoje, já não falamos apenas sobre conhecer os hábitos do consumidor, mas sim compreender como atingi-los a partir desses costumes.

Uma boa notícia é que as tradições existem; consumidores de todo o mundo mantêm preferência por empresas de sua confiança, que ofereçam conveniência e uma boa gama de produtos. Obviamente que o preço, baseado em tais conveniências e aliado à força da marca, ainda influenciam muito nessa escolha. Programas de recompensa, fidelidade e opções de atendimento flexível também seguem na lista como motivos pelos quais um produto é comprado.

Integre a loja física à online, isso vai melhorar o conceito da sua marca com o cliente, a possibilidade de consultar um produto no ambiente físico antes de solicitá-lo via internet, com certeza assegura a confiança do consumidor.

E ainda que em janeiro de 2016 os resultados das vendas online tenham apresentado queda, o e-commerce continua sendo uma conveniência extremamente importante dentro do leque de benefícios que uma compra pode promover, especialmente no acesso mobile. Prova disso é que 40% dos entrevistados do The Era of Individual afirmam ter consultado seus dispositivos móveis para comparar preços antes da compra.

Entenda as atividades do seu consumidor nos canais digitais. Quando falamos em mobilidade, um ponto que deve ser altamente lembrado, é o fato de que os consumidores não procuram apenas adquirir produtos, o celular ou o tablet são também ferramentas para gerar conteúdo; comentários bons ou ruins na classificação de algum item podem, e vão com certeza impactar a sua venda. Mais da metade dos consumidores consultados, dizem que a tecnologia transformou para melhor as suas experiências de compra.

A visão 360 graus é fundamental. Ainda que acompanhar cada passo do cliente seja um desafio, hoje é mandatório o investimento em aplicativos móveis ligados à sua loja física e em tecnologias que permitam acompanhar essas ações. Elas vão ajudar a marca a direcionar suas ofertas e a atingir o consumidor certo no momento certo. O app vai otimizar as experiências online, e os varejistas poderão utilizar de listas de desejos, cupons de desconto e atendimentos personalizados para levar o cliente até as lojas físicas.

Há algum tempo os consumidores abraçaram os meios digitais para construir seu próprio caminho. Agora é hora de os varejistas olharem para a tecnologia como um meio que vai apoiar uma maior automação comercial, elevar sua eficiência operacional e produtividade do negócio.

(*) É VP de New Growth e Emerging Markets na Wipro.

Tecnologia biométrica também significa conveniência no setor bancário

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Biometria. O que essa palavra te remete? Se a sua resposta foi segurança, você precisa saber que não é só isso. A tecnologia biométrica, também, é sinônimo de conveniência para o setor bancário e seus clientes. O motivo é simples: ela substitui a senha numérica e alfabética e adiciona segurança à transação, ao mesmo tempo que é mais conveniente ao usuário, porque dispensa a necessidade dele criar e lembrar uma combinação alfanumérica para acessar serviços e, ainda, o protege contra hackers ladrões de senhas.
Já à instituição financeira, é conveniente porque ela pode aumentar a quantidade de serviços oferecidos no caixa eletrônico e na internet, diminuindo, assim, os gastos operacionais com as agências físicas. Isso sem contar a redução de custos para o gerenciamento de senha.
E por falar do mundo bancário fora das agências, os smartphones, que já são importantes meios de acesso para transações bancárias, estão acelerando a substituição das senhas pela biometria. Por meio da câmera e do microfone, permitem a captura das biometrias de face e de voz que, combinadas, oferecem um prático e acessível método de autenticação aos correntistas.
Essa combinação, de face e voz, impede o uso de vozes gravadas, e é conhecida como liveness detection ou detecção de vida. Nos Estados Unidos já é amplamente utilizada e, em 2016, deve chegar ao sistema bancário brasileiro, que já está testando o recurso.
Investir em biometria é uma tendência. O Brasil, hoje, é um dos países que mais utiliza a biometria no setor bancário. Entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), está na vanguarda do setor. Para se ter uma ideia, estima-se que mais de 80% dos correntistas dos grandes bancos possuem cadastro biométrico, seja da impressão digital ou da palma da mão – as mais utilizadas no País.
Segundo uma recente pesquisa da Febraban sobre Tecnologia Bancária de 2014, 60% dos caixas eletrônicos já estão aptos para atender os correntistas que optaram em utilizar a biometria. Em comparação ao ano anterior, o crescimento foi de 20%. Esse aumento é reflexo do quanto a tecnologia tem aderência dos bancos e clientes: apenas em 2014, foram, aproximadamente, 45 milhões de clientes, 50% a mais que em 2013.
Os números são expressivos, mas a biometria ainda pode fazer muito mais pelo sistema bancário. No Brasil, os smartphones são os principais instrumentos de inclusão digital, em particular entre a população de menor renda, que também possui baixo acesso ao sistema bancário. O uso da biometria ampliaria o acesso dessa parcela com total segurança.
No futuro, acredito que será possível até mesmo abrir uma conta bancária usando o celular.

(Fonte: Igor Rocha é diretor da Certibio, unidade de negócio da Certisign com foco exclusivo em validação de identidade por meio da biometria).

Segurança em Big Data – É possível!

Thiago Bordini (*)

Conceito em crescente evidência, o Big Data tem a função central de reunir, em um único local, o máximo de informações para gerar integração e possibilidade de busca em grandes volumes de dados

A proposta é que sua utilização ocorra de forma alinhada com os principais desafios das empresas e favoreça processos de visualização, análise, captura, curadoria, pesquisa, armazenamento, compartilhamento e transferência de dados relevantes. Muitas empresas, porém, estão esquecendo que só há segurança da informação no uso do Big Data se essa integração também estiver presente nas ações de prevenção de riscos.
O termo Big Data tem sido amplamente debatido para indicar conjuntos de dados complexos com os quais aplicativos de processamento de dados tradicionais têm dificuldades de lidar. Contudo, é preciso se perguntar: como a segurança da informação interfere no uso desses dados? As empresas estão preparadas para essa mudança de cenário?
Essas perguntas são extremamente relevantes, pois há atualmente diversas soluções tecnológicas que não habilitam quesitos mínimos de segurança durante o processo de instalação e de configuração do produto – até mesmo com sistemas que não exigem usuário e senha para o acesso às bases de dados. Agravando esse quadro, há diversos tipos de riscos associados com o crescente uso de soluções de Big Data por parte das empresas, como a exposição de dados sensíveis e confidenciais na Internet e o comprometimento dessas bases de dados com a exclusão, inclusão ou modificação de informações.
As maiores falhas de segurança que os desenvolvedores dessas soluções cometem estão relacionadas com a falta de mecanismos de autenticação, como usuário e senha, além da inexistência de canais seguros para acesso a essas bases, como a utilização de criptografia. As soluções que mais sofrem ataques são principalmente aquelas baseadas em bancos de dados de alta performance, o que exige das empresas a implementação de soluções assertivas como: seguir boas práticas de mercado, contratar consultorias externas para validar quesitos relacionados à proteção dos dados e capacitar as equipes que lidam com essas soluções focadas em segurança da informação.
Para tanto, há alguns controles prioritários de segurança que precisam ser adotados em um projeto de Big Data, como a existência de um gestor da informação, adequação às normas e às leis, definição de políticas, controle de acesso às informações mais estratégicas, seleção criteriosa das informações disponíveis no ambiente Big Data e checagem da autenticidade de informação com origem garantida.
Como a segurança da informação é um assunto com potencial de danos irreversíveis, as empresas que possuem uma cultura de Segurança da Informação implantada em seus processos, são mais preparadas para tratar os dados e para proteger as suas informações de forma adequada e compatível com seu negócio.
Ressalto que a Segurança da Informação pode ser direcionada para tecnologias de Big Data, porém as ações precisam considerar a empresa como um todo. O conceito de segurança e os controles estruturais devem ser avaliados em todas as áreas da organização, com um processo corporativo eficiente que proteja as informações sensíveis e confidenciais. Somente assim as empresas ficarão menos dependentes dos problemas de segurança da informação e permanecerão focadas em seus objetivos estratégicos de negócio.

(*) É diretor de Inteligência Cibernética do Grupo New Space

Produtividade Sustentável é tema de destaque na AUTOCOM 2016

AUTOCOM é o mais completo e importante evento de empresas do setor de Automação da América Latina. Em sua 18ª edição, o evento traz como tema central a Produtividade Sustentável. Com a tecnologia cada dia mais avançada o varejista precisa estar antenado para o novo perfil do consumidor.
A atratividade nas plataformas de venda, experiência de compra inovadora, oferta de maneira inteligente, canais digitais e segurança são alguns dos diferenciais que um comerciante precisa para se destacar no mercado. “Hoje o cliente é muito mais exigente e antenado em todos os quesitos. Com isso, o varejista precisa também de novas estratégias para surpreender e fidelizar o consumidor. No evento os expositores irão apresentar o que há de mais novo em tecnologia e conectividade para encantar este cliente”, explica Araquen Pagotto, Presidente da AUTOCOM-AFRAC.
Um dos exemplos de inovação é o Self checkout, ou auto-atendimento. Esta nova tendência promete apresentar muito mais agilidade e independência para o consumidor no momento da compra. Com a novidade, os clientes terão uma experiência de compra mais agradável, como por exemplo: menos fila, independência na hora da escolha do produto, entre outros benefícios. Por outro lado, com a adesão deste novo conceito, o varejista terá um aumento considerável na produtividade sustentável com índices acima de 30%. Além disso, o self checkout minimiza o trabalho e os custos de rotatividade de pessoal, diminui espaço de front-end e possibilita também um breve retorno do investimento.
Já quando falamos de mobilidade, entramos em um universo muito amplo que hoje é um dos principais atributos do novo comportamento do consumidor. O cliente moderno é móvel, e está sempre conectado, o que faz com que já não distingue mais on-line do off-line. Para ele, tudo está interligado e com isso o varejista tem que estar um passo a frente para não perder o cliente.

SERVIÇO:
AUTOCOM 2016 – 18ª Feira e Congresso Internacionais de Automação para o Comércio
Data: 05 a 07 de abril de 2016
Congresso: das 9h às 11h30
Feira: das 10h às 18h
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo
Realização: AFRAC – Associação Brasileira de Automação Comercial
Organização: Francal Feiras
Informações pelo telefone: (11) 2226-3100
Site: www.feiraautocom.com.br
Facebook: feiraautocom /
Twitter: @AFRAC_Oficial