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Tecnologia 05/01/2017

em Tecnologia
quarta-feira, 04 de janeiro de 2017
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Smartphones, tablets e os adolescentes: pequenos tamanhos, grandes problemas?

Pesquisadores descobriram que os adolescentes que passam mais de 5 horas por dia em dispositivos de tela apresentam-se duas vezes mais propensos a ingerir bebidas açucaradas todos os dias, além de não dormirem e nem praticarem atividades físicas o suficiente

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Jovens são cerca de 43% mais propensos a desenvolver obesidade em comparação com adolescentes que não passam tanto tempo nesses dispositivos.

Pesquisas demonstram que quando as crianças assistem TV em excesso, seu risco de desenvolver obesidade aumenta bastante. No entanto, cada vez mais o tempo gasto em frente a uma tela vem de outros dispositivos, tais como tablets e smartphones, e o impacto desses dispositivos ainda não foi investigado com tanta profundidade. Em um novo estudo programado para ser publicado no periódico The Journal of Pediatrics da Elsevier, pesquisadores descobriram que as crianças que relatam passar mais tempo em dispositivos de tela e assistindo TV, desenvolvem comportamentos que podem levar à obesidade.

A Dr. Erica L. Kenney e o Dr. Steven L. Gortmaker da Harvard T.H. School of Public Health estudaram os dados das ondas de 2013 e 2015 do Sistema de Vigilância do Comportamento de Risco da Juventude, que incluiu 24.800 adolescentes do 9º ao 12º ano de ensino. A pesquisa reuniu dados sobre os seguintes fatores: horas passadas em dispositivos de tela (incluindo smartphones, tablets, computadores e videogames) e assistindo TV, horas de sono em uma noite comum durante o ano letivo, número de bebidas adoçadas com açúcar consumidas nos últimos 7 dias e frequência de prática de atividades físicas (pelo menos 60 minutos por dia) nos últimos 7 dias.

Os pesquisadores descobriram que quase 20% dos adolescentes americanos passaram mais de 5 horas por dia em smartphones, tablets, computadores e videogames, contra apenas 8% que assistem mais de 5 horas de TV por dia. Assistir TV em excesso continuou sendo associado a obesidade e má alimentação entre os adolescentes. No entanto, os pesquisadores também descobriram que os adolescentes que passam mais de 5 horas por dia em dispositivos de tela apresentam-se duas vezes mais propensos a ingerir bebidas açucaradas todos os dias, além de não dormirem e nem praticarem atividades físicas o suficiente, e também se mostram cerca de 43% mais propensos a desenvolver obesidade em comparação com adolescentes que não passam tanto tempo nesses dispositivos.

Embora este estudo não possa concluir definitivamente que o uso de dispositivos de tela esteja causando índices mais elevados de obesidade, os resultados certamente são motivo de preocupação. De acordo com a Dra. Kenney: “Este estudo sugere que limitar o envolvimento de crianças e adolescentes com outros dispositivos de tela pode ser tão importante para a saúde quanto limitar o tempo de televisão”. Até que mais pesquisas sejam realizadas, os clínicos pretendem incentivar as famílias a estabelecer limites tanto para o uso da televisão quanto para os demais dispositivos de tela.

Planejamento de Comunicação em Meios Digitais

A JumpEducation promoverá nos dias 27 e 28 de janeiro 2017 o Training Program sobre Planejamento de Comunicação em Meios Digitais.
O que você precisa conhecer sobre o cardápio de opções digitais? Das soluções web mais clássicas às experiências inovadoras, incluindo mídias sociais, mobile marketing, formas de conteúdo colaborativo e outras tendências que já são realidade. Cases bem-sucedidos e como foram construídos.
Como planejar sua ação, passo a passo, tendo em vista os objetivos estratégicos, as metas de campanhas e os resultados que sua empresa quer atingir.
Como medir tudo isso, quais ferramentas usar, como selecionar o que fazer, com bastante ou pouca verba.
Um único curso que discute os principais processos de decisão no planejamento de ações de comunicação digital (http://www.jumpeducation.com.br/ hotsite/certificate/programa.php?cod=930&;key=2ba52f95de3fb09ac0b7c63cae5238ca).

Vergonha, praticidade ou distância – por que as pessoas estão buscando terapia por aplicativo?

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O aplicativo FalaFreud, lançado em outubro deste ano e que oferece sessões de terapia por meio da internet, já mostra que o novo formato de se buscar e vivenciar o processo terapêutico conseguiu conectar as pessoas que necessitam de ajuda com terapeutas capacitados a ajudá-las. Segundo dados do aplicativo – que espera atingir a marca de 150 mil usuários em um ano – 24% dos pacientes que buscam a terapia sentem vergonha de conversar pessoalmente com um profissional, enquanto 18% procuraram o aplicativo por estarem sempre online.
Também 24% nunca fizeram terapia e gostariam de começar, enquanto apenas 6% preferiram a terapia online por possuírem algum tipo de pânico ou fobia que não os permitem sair de casa.
Já em relação aos motivos que levaram os usuários a procurar ajuda terapêutica por meio do FalaFreud, angústia, tristeza, esgotamento emocional e problemas no relacionamento aparecem entre as justificativas. “Stress e pressão no trabalho também aparecem como motivos da busca pela terapia”, diz Yuri Faber, criador do app. “São 28% dos pacientes com problemas no relacionamento ou com a família”, completa.
A maioria dos usuários ainda se encontra em São Paulo: 33%. 11% são do Rio de Janeiro, 9% de Minas Gerais, 6% da Bahia, 5% do Ceará e 35% espalhados entre os outros Estados. A minoria dos pacientes são homens: 22%, ante 78% mulheres.
Para quem está fora do Brasil, o aplicativo surge como solução na busca pelo processo terapêutico a distância. Entre os usuários do FalaFreud, existem cadastros dos Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Inglaterra e mais 32 países.

Inovação: a melhor solução para inspirar seu time

Orlando Cintra (*)

Entro e vejo todo o time aguardando o início da reunião. Missão: inspirar todos na sala para que tenham a motivação, energia e foco para atingir os resultados. Como? Explico por 25 minutos nossa estratégia, dados históricos, dados de mercado, como atingiremos nossas metas. Finalizo com um “teamwork é importante e nós venceremos”. Ufa, missão cumprida. Hum…será?

Pela linguagem corporal leio que o ponto alto de “inspiração” foi quando o café chegou na sala…nada positivo.
Mas o que saiu errado? Isto sempre funcionou! Sim, 10 anos atrás produzir um bom powerpoint com algum conteúdo já era uma inovação.
Agora, pare um momento. Vamos voltar e tentar novamente.
Entro e vejo todo o time. Começo explicando o motivo de estarmos ali, abro uma caixa e mostro nosso produto, “carro chefe” de vendas, colocando-o gentilmente em uma lata de lixo que possui uma placa “expira em 12 meses”. Motivo? Com a transformação digital, modelos disruptivos e startups surgindo todos os dias, nosso produto – motivo de orgulho e metas batidas todos os trimestres – vai simplesmente tornar-se obsoleto.
Bom, agora que tenho atenção de todos, precisamos inovar, e criar o novo produto “carro chefe” da era digital. Abro a segunda caixa, onde temos uma ideia do que será esta inovação. Demonstramos, real-time, o novo produto obtendo dados da internet, utilizando dados do nosso sistema de gestão interno e, como exemplo, fazemos com que 3 ou 4 smartphones de pessoas presentes na sala, de forma aleatória, receba insights sobre novos negócios que podem desenvolver com seus clientes, usando esta nova solução (afinal não teremos foco no produto, mas sim na experiência do cliente).
Olho agora para toda a sala, e vejo rostos imaginando este novo futuro, perguntando “mas por que não incluir também esta possibilidade nesta nova solução, afinal o cliente se surpreenderá com isto”. Ouço comentários como “Puxa, meu cliente vai se surpreender com isto”. Vejo pessoas realmente engajadas neste novo futuro que estamos criando, um futuro de Inovação, de um modelo de negócio disruptivo, um futuro que caminhe para a Transformação Digital.
E finalmente sinto que o time está realmente inspirado e junto comigo nos primeiros passos deste “novo futuro digital”.
Na era da digitalização, da Internet, do mundo online, não existe mais espaço para explicar uma idéia, um produto ou solução. O que o novo mundo anseia é por EXPERIMENTAR.
Quer testar este modelo? Use o UBER. Como foi a sua primeira experiência? Arrisco dizer que você não conhecia bem até experimentar. Outro teste? Deguste uma pizza feita em uma impressora 3D (uma pizza com sabores e formato definidos por você, na hora).
Recomendo que busque a inspiração do seu time usando a inovação para despertar esta experimentação e curiosidade. Criar um protótipo nunca foi tão fácil, rápido e barato. Experimentar uma ideia em 5 minutos vai criar um efeito inesquecível, muito diferente de uma apresentação de 40 minutos em powerpoint, além de acelerar o aprendizado e despertar interesse. Fazer seu time experimentar esta ideia provocará emoções, insights e eventualmente novas inovações em cima da ideia original. Tenha um propósito de negócio para a sua inovação. Inovação por inovação é só custo e perda de tempo, não faz sentido. Deve existir um propósito de negócio claro com ganhos – tangíveis ou intangíveis – para sua empresa ou instituição.
Não vista a carapuça de que sua empresa é conservadora, com um modelo de negócios que não vai mudar, com cabeças “antigas” demais.
Como verdadeiros líderes, vamos Inspirar através da Inovação. Promover experiências com um propósito de negócio. E com isto seremos agentes de inovação, começando uma faísca de algo que pode ser tornar muito maior dentro da sua empresa. Quem sabe, ser a principal fonte de receita dela nos próximos anos (ou meses?).
Pronto para inspirar?

(*) É Vice Presidente Senior para Inovação e Plataforma Digital da SAP Brasil.