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SMS: Como escapar das rotas piratas

em Tecnologia
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A primeira mensagem de SMS foi enviada em 3 de dezembro de 1992 nos Estados Unidos e, mesmo com todas as transformações tecnológicas, segue sendo um dos canais mais acessados do mundo, com uma taxa de 98% de abertura. No Brasil, o SMS é o mais utilizados pelas empresas, seja para comunicar promoções ou fazer confirmação de acessos a outros aplicativos e sistemas.

Presente em 100% dos aparelhos celulares, não requer uma conexão de internet e tem um custo baixo para envio de mensagens em massa. E são nesses envios de mensagens em massa que mora a grande vilã das ações de comunicação entre empresas e clientes: as rotas piratas de SMS.

Também conhecidas como “chipeiras”, esse tipo de trabalho ilegal cresce a cada dia e representa uma ameaça considerável, indo além de uma simples economia, coloca em risco a segurança de dados e ainda abre margem para a phishing, spam e fraudes, afetando tanto os usuários quanto as marcas. A presença camuflada dessas chipeiras nas redes de entrega de mensagens geralmente permanece desconhecida pelos destinatários finais.

Na busca por reduzir os custos com envios de mensagens SMS para os clientes, muitas marcas contratam empresas de envios em massa que não são regulamentadas, sem saber que estão fazendo algo ilegal. Todas as empresas que oferecem o serviço de mensageria precisam ser homologadas pelos órgãos reguladores e ainda seguem rígidos padrões de controle das operadoras do país, incluindo a precificação desses disparos.

Essas “chipeiras” não dão garantia da entrega das mensagens, uma vez que elas não são rastreáveis, e ainda não se preocupam com o conteúdo que está sendo enviado. Michele Bader, VP de Operações na Sinch, explica que é simples saber se a empresa que está sendo contratada para fazer os disparos de mensagem utiliza meios legais ou rotas piratas.
“Os fornecedores oficiais utilizam combinações de números curtos, enquanto as chipeiras fazem disparos de números telefônicos comuns e até internacionais. Na hora de avaliar o serviço, é preciso fazer essa análise. Ao informar empresas e consumidores sobre os riscos associados a essas práticas, podemos interromper as operações dessas chipeiras e proteger dispositivos móveis e informações pessoais”.

Michele enfatiza a importância de não perder a confiança no SMS empresarial, pois é um canal vital e valioso para uma comunicação eficaz entre empresas e clientes. “Muitos países têm regulamentações que regem o envio de mensagens SMS, o que ajuda a garantir práticas éticas e evita o envio em massa não autorizado. O cumprimento dessas regras por parte das empresas contribui para fortalecer a confiança e a segurança no canal”.

O desafio persiste, pois muitas empresas e consumidores desconhecem os perigos associados às Rotas Piratas. Essa falta de conscientização facilita a operação não detectada de fraudadores, tornando imperativo um aumento na vigilância dos usuários em relação aos seus dispositivos móveis e às mensagens que recebem, gerando a perda de credibilidade do serviço de mensageria.

“Para lidar com esse problema, é essencial que os usuários adotem uma postura vigilante em relação aos seus dispositivos móveis, com atenção especial aos links recebidos por mensagens, evitando cliques impulsivos. Para as empresas, a escolha de um fornecedor com conexão direta às principais operadoras móveis é fundamental.

Soluções de firewall SMS, capazes de detectar e bloquear conteúdos fraudulentos, juntamente com soluções de identidade móvel, que verificam a autenticidade das informações dos clientes, são essenciais na prevenção de fraudes”, finaliza Bader. – Fonte e mais informações: (https://www.sinch.com/pt-br/)