A contratação de serviços de outsourcing, especialmente no que diz respeito à tecnologia, tem se tornado uma prática comum entre empresas brasileiras que buscam automatizar etapas operacionais e conquistar um novo estágio de eficiência e agilidade. Não por acaso, muitas lideranças enxergam na terceirização uma saída positiva para solucionar gargalos sem realizar gastos exorbitantes, fato que poderia comprometer a saúde financeira da organização. Entretanto, é importante compreender que as razões pelo sucesso de iniciativas do tipo não se limitam à vantagem econômica.
As mudanças provocadas por procedimentos terceirizados são numerosas e atingem a cultura corporativa sob diversos aspectos. Não se trata somente de delegar atividades específicas para profissionais preparados para conduzi-las, mas de modificar, de forma ampla, a relação da empresa com o que há de mais transformador em termos digitais nos dias de hoje. Por isso, ao contratar um projeto de outsourcing de TI, o gestor abre as portas de seu negócio para um universo de possibilidades a serem exploradas, impactando seus colaboradores e consolidando um posicionamento mercadológico de destaque.
Automatização ganha um olhar estratégico
Sem o suporte de especialistas no segmento, para uma empresa com pouca ou quase nenhuma expertise em tecnologia, dificulta-se a assertividade por trás da implementação de soluções inovadoras. Em outras palavras, é possível que o líder, junto de suas equipes de profissionais, permaneça alheio aos principais benefícios ligados à automatização, ou seja, poderá faltar um referencial técnico bem estabelecido, que realize um diagnóstico pontual de como e onde a inovação deve intervir.
Por meio da terceirização, a companhia consegue estruturar um departamento de TI capaz de corresponder às demandas apresentadas, contando, por exemplo, com a locação de equipamentos, plataformas de armazenamento de dados e ferramentas de cibersegurança que culminam em uma maturidade digital que agregue valor.
Para os que buscam potencializar a produtividade, otimizar processos, melhorar o monitoramento interno ou até mesmo se aproximar do cliente em uma abordagem que priorize a experiência do usuário, o outsourcing é para todos. E por ser tão democrático, tem angariado um espaço de sucesso no meio corporativo, assumindo uma missão de caráter decisivo em tempos em que o elemento tecnológico é um diferencial competitivo.
É possível ter foco total no core business
Tomando como exemplo a perspectiva do gestor, a fim de responder à pergunta que intitula o artigo, além das inúmeras contribuições que citamos anteriormente, a terceirização de processos traz clareza para que a empresa contratante centralize seus esforços no que realmente importa: seu core business.
Isso demonstra a importância de se enxergar a delegação de operações com a devida complexidade. Ao redirecionar a tutela de atividades que envolvem a tecnologia, dessa vez para profissionais especializados, que possuem como aporte soluções e equipamentos de última geração, o líder se depara com a oportunidade de liberar seus colaboradores para tarefas mais estratégicas, que os valorizem e estimulem suas principais capacitações. O resultado é um background digitalizado, seguro e orientado à eficiência operacional, servindo de respaldo técnico para que a organização explore o cerne do negócio, em prol de seu próprio crescimento.
Concluindo o texto, destaco que a entrada à era digital depende de iniciativas conscientes e, principalmente, que considerem a verdadeira amplitude do tema. Para lideranças corporativas, esse é um compromisso a ser firmado todos os dias. Entretanto, é importante enfatizar que ninguém está sozinho nessa jornada – o outsourcing é um caminho estável para um novo patamar de desempenho empresarial por meio da inovação.
(Fonte: Andrea Rivetti é CEO da Arklok).
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