A IDC acaba de divulgar uma prévia da segunda parte do estudo 2022 LATAM Enterprise Future of Connectedness Survey, que apresenta as percepções do segmento B2B da América Latina sobre a chegada do 5G à região. A pesquisa inédita teve início em abril e está em fase final, mas os primeiros insights já demonstram que a falta de entendimento sobre o real potencial do 5G pode gerar uma grande limitação às companhias no que se refere à evolução digital no Brasil.
Segundo os dados levantados até o momento, mais de 80% das empresas brasileiras vislumbram somente oportunidades de conectividade, que é uma pequena parte do poder transformacional do 5G. “As alternativas de solução de conectividade sem fio de quinta geração podem suportar os desafios modernos de aumentar a densidade de tráfego de dados dos dispositivos, reduzir as despesas operacionais com a automação, melhorar a confiabilidade das informações, reduzir a latência para aprimorar a experiência do cliente e proporcionar inovações de serviços, entre muitos outros. Porém, percebemos que ainda estamos distantes dessa maturidade”, destaca Luciano Saboia, gerente de Pesquisa e Consultoria em Telecomunicações da IDC Brasil. A falta de familiaridade com terminologias relacionadas à tecnologia também foi um apontamento relevante da pesquisa. Quando perguntados sobre o nível de compreensão de termos relacionados à inovação, os entrevistados brasileiros demonstraram pouco conhecimento sobre Network Slicing, Software Defined Networks (SDN), Multi-access Edge Computing (MEC) e Milimeter Wave (mmWave). Por outro lado, termos ligados à conectividade, já presentes com o 3G e o 4G, tais como latência, realidade virtual e aumentada e Dynamic Spectrum Sharing (DSS), foram considerados muito familiares a mais da metade dos entrevistados.
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